sábado, 26 de dezembro de 2009

FELIZ ANO NOVO

De repente, num instante fugaz, os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás.

De repente, num instante fugaz, as taças de champagne se cruzam e o vinho francês borbulhante anuncia que o ano velho se foi e ano novo chegou.

De repente, os olhos se cruzam, as mãos se entrelaçam e os seres humanos, num abraço caloroso, num só pensamento, exprimem um só desejo e uma só aspiração:PAZ E AMOR.

De repente, não importa a nação, não importa a língua, não importa a cor, não importa a origem, porque todos são humanos e descendentes de um só Pai, os homens lembram-se apenas de um só verbo: AMAR.

De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, os homens cantam uma só canção, um só hino, o hino da liberdade.

De repente, os homens esquecem o passado, lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver. .


Feliz Ano Novo !!!
Feliz 2010 !!!!!!!

FELIZ ANO NOVO


A lua e Eu: Peninha
Composição: Cassiano

A Lua e Eu

(A Lua e eu....)
(A Lua e eu...)

Mais um ano se passou
E nem sequer ouvi falar seu nome

(A lua e eu...)

Caminhando pela estrada
Eu olho em volta e só vejo pegadas
Mas não são as suas
Eu sei, eu sei...

O vento faz eu lembrar você
As folhas caem mortas como eu

Quando olho no espelho
Estou ficando velho e acabado
Procuro encontrar
Não sei onde está você
Você, você...

O vento faz eu lembrar vocês
as folhas caem mortas como eu

Quando olho no espelho
Estou ficando velho e acabado
procuro encontrar
Não sei onde está você você
Você, você...


Pessoal, fui pensar no que escrever para o ANO NOVO e sabem o que me veio na cabeça ? Um pedaço da letra desta música acima, MAIS UM ANO SE PASSOU, QUANDO OLHO NO ESPELHO, ESTOU FICANDO VELHO E ACABADO.... coisa triste, mas é verdade, cada ano fico mais cansado nas comemorações, acho que é a idade que vem chegando. Calma, não estou ficando gagá, ainda, mas estou ficando mais velho, 55 anos, cada ano que passa e a gente acaba sentindo isto no corpo, nos ossos, depois da festança, não vem a bonança, no meu caso, vem as dores, ui ui ui.... Mas, tudo bem, nada que um descanso e umas aspirinas não resolvam. Mas, deixando a brincadeira de lado quero desejar a todos os meus amigos e irmãos UM FELIZ ANO NOVO, cheio de realizações, continuação das realizações deste ano pois a vida é uma continuidade, coisas novas, coisas velhas mas que ainda estão boas, pois nem tudo que é velho é ruim, certo, eu ainda dou pro gasto..., tudo de bom mesmo, para vocês e todos os seus entes queridos e os não queridos também...hehehe

Beijos a todos, Humberto

Rituais para o Reveillon 2010!

Além de escolher um visual especial para virar o ano com toda sorte e boas energias, é preciso preparar também aqueles rituais e simpatias.
Mesmo os mais céticos - e que duvidam do poder das cores e das sementes na carteira - apostam em pequenas simpatias e superstições para garantir boas novas no ano que inicia.
O parapsicólogo Edson dos Santos diz que há uma sensação coletiva de que a virada é tempo de deixar para trás as coisas velhas e recomeçar. “A magia do ano novo reside na idéia de abandonar o que passou e crer num novo tempo melhor”, diz.
Segundo ele, o apego às superstições e rituais se deve ao forte sincretismo religioso da cultura brasileira. Conforme a parapsicologia explica, essa cultura impregnada torna-se uma espécie de programação mental e exige que todo o ritualismo seja cumprido, sob pena de fracassar qualquer esperança de renovação, de vida nova. É por isso que ninguém arrisca deixar de pular as sete ondas ou jogar flores no mar.
Enquanto parapsicólogo, ele não indica rito específico algum. Mas acredita que a reorganização mental e o abandono de velhos hábitos e programações podem ajudar. “O legal é dispor-se a uma nova vida, cujos projetos e objetivos deverão ser renovados continuamente e não apenas na passagem do ano”. Segundo ele, e conforme o professor Pedro Antonio Grisa, tudo o que se cria na mente subconsciente se torna realidade. Viva o pensamento positivo!
O Vila Astral pesquisou e descobriu alguns ritos e simpatias que podem dar uma forcinha para o seu pensamento positivo. Vale conferir!
Na hora de comer, evite as aves. Elas ciscam para trás, numa conotação ao passado. Já o porco, que fuça para frente, e os peixes, que só nadam nessa mesma direção, podem fazer parte do cardápio.
Para garantir o dinheiro, experimente sopa de lentilha e guarde na carteira alguns grãozinhos ainda crus. Reza a lenda que essa superstição vem da Bíblia. Esaú trocou o direito de primogênito por um prato de sopa de lentilhas, abdicando do direito de suceder o pai, mas obtendo a sorte de tornar-se um homem rico. Os grãos, em geral, simbolizam a fertilidade e as oportunidades para o próximo ano.
Formas arredondadas e cores amarelas lembram dinheiro. Então, inclua na ceia romãs, maçãs, azeitonas, castanhas, laranjas, ervilhas, arroz, beterrabas, abóboras e cenouras. Mal não faz!
Das tradições negras vem o uso da cor branca, como símbolo da paz e o culto a Iemanjá. Molhar os pés na água do mar, jogar flores brancas ou pular ondas remete às tradições religiosas africanas. Escreva agradecimentos e pedidos em fitas azuis ou brancas, ou acenda velas, nas mesmas cores, à beira do mar, e garanta paz em 2009. Um banho de descarrego também vale, preparado com água fervida e uma mistura de sete ervas, que deve ser jogado do pescoço para baixo.
Use calcinhas novas. As peças dão sorte no amor e deixam os mal-entendidos para trás. Não use roupas apertadas, para não ter dificuldades no ano que começa. E também não vire o ano com os bolsos vazios. Os orientais dizem que a energia entra no nosso corpo pelos pés. Nesse caso, coloque uma nota de dinheiro no sapato e atraia mais riquezas.
Deixe a casa limpa, varrendo-a de trás para frente. O lixo deve ser deixado fora. As vassouras devem ser queimadas e as cinzas enterradas. Não mantenha nada quebrado em casa e verifique se os sapatos estão em ordem e as roupas não estão pelo avesso. Não deixe lâmpadas queimadas e jogue moedas da rua para dentro de casa. Isso atrai riqueza para todos que moram no lugar. Dê três pulinhos, com uma taça de champanhe na mão, sem derramar uma gota. Depois, jogue todo o champanhe para trás, de uma vez só, sem olhar. A superstição diz que a prática deixa para trás tudo de ruim. Não se preocupe em molhar os outros. Os atingidos terão sorte o ano todo.


Os astrólogos lembram que as cores astrológicas para 2010 são laranja, vermelho, amarelo e dourado. E indica uma simpatia para garantir fartura e prosperidade. No dia 31, antes da meia-noite, pegue 12 uvas, guarde 1 para você e distribua as demais para 11 pessoas. Junto com elas, faça essa oração: “assim como o ano tem 12 meses, que em 2009 não nos faltem fartura, saúde, prosperidade, paz e amor”. Depois, cada pessoa deve comer sua uva e guardar as sementes na carteira por todo o ano.
Se as simpatias funcionam, ninguém pode provar. Mas que elas ajudam a trazer bons fluídos, não há como negar.

Receita de Ano Novo


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

ESTOU DE FÉRIAS, VOU DESCANSAR... MAS VOLTO LOGO



A partir de hoje estou em férias… Ô, maravilha… É nessas horas que você entende a razão de trabalhar: tirar férias!

Ainda não sei se isso significa mais posts ou menos posts, mais tradução ou menos tradução… Significa que vou dormir até a hora que quiser e ficar de bermuda (ou sem) o dia inteiro…
Um sacrifício que vale a pena.

O Natal e a Maçonaria


G.:A.:D.:U.:. O comandante.
Jesus, o Mestre.
Nós, os aprendizes.

O renascimento, sublime matrícula no aprendizado.
A Terra, incomparável escola do espírito.
O Amor, lição essencial.
O Afeto, pedagogia do “Ser”.
A “Oficina”, excepcional núcleo educativo da alma.

Que em 2010, estejamos todos juntos na “Oficina”, sob o comando do G.:A.:D.:U.:, nos aperfeiçoando sob a orientação do Mestre Jesus, na Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Feliz Natal e Bom Ano Novo a todos os IIr.: Cunhadas e sobrinhos. São os votos do Ir.: Humberto Siqueira Cardeal, cunhada Sueli, filhos e netos.

O Natal e a Maçonaria


O final do ano está chegando e todos nos preparamos para comemorar a maior festa da Cristandade - o Natal.

No ano 336 a comemoração do Natal no dia 25 de dezembro já era assinalada por um almanaque cristão para celebrar o nascimento de Cristo, o Sol da Justiça.

Na Roma pagã, o dia 25 de dezembro era a data instituída pelo Imperador Aureliano, no ano 274 D.C., para a festa dedicada ao Sol (natalis solis invicti ou nascimento do sol invencível - ou invicto), logo a seguir ao solstício de inverno no hemisfério norte, que ocorre a 21 de dezembro .

Os costumes ligados à celebração do Natal são resultantes das influências da festa da Natividade de Cristo com as comemorações pagãs - solares e agrícolas - do solstício de inverno. No mundo Romano, as Saturnálias eram a ocasião para a confraternização, enfeitando-se as casas com luzes, ramos verdes e pequenas árvores. Presentes eram também oferecidos às crianças e aos pobres.

Aos costumes solsticiais, somaram-se os ritos Germânicos e Celtas, quando as tribos Teutônicas invadiram a Gália, e a Bretanha.

As árvores, como símbolos da sobrevivência da natureza, datam do sec. VIII, quando São Bonifácio cristianizou a Germânia, e a árvore de Natal substituiu o carvalho sagrado de Odin. A partir do sec. XIX, as comemorações natalinas no mundo ocidental tornaram-se cada vez mais populares e mais comerciais. Atualmente o Natal, cujo patrono é São Nicolau - o Papai Noel - é a festa da família e das crianças.

Todos encaramos o Natal como a época do ano em que mais prevalecem os sentimentos de Paz e de Boa Vontade entre os Homens. Sem dúvida que isto é correto. Mas o Natal é muito mais do que isso.

Basta lembrar que os deveres do Maçom para com o próximo incluem o socorro aos necessitados. Devemos também lembrar que todo o socorro negado aos necessitados é um perjúrio para o Maçom.

Assim, esta é a ocasião apropriada para refletir sobre o que fizemos e sobre o que deveríamos ter feito durante todo o ano. Mais importante ainda, este é o momento de estabelecer nossos objetivos para o ano que se aproxima. E isto não só individualmente, mas também como Instituição que se proclama Filantrópica, Filosófica, Educativa e Progressista.

Esta assistência aos necessitados não pode ser restrita ao mínimo necessário que lhes assegure a sobrevivência. Ela deve ser estendida à saúde, à educação profissional, à moradia.

Nenhuma instituição se pode proclamar Iniciática se não lutar pelo bem-estar da sociedade que nos cerca, isto é, do Homem. Para nós, o homem que vem em primeiro lugar é o Homem-Maçom. Para tal, nossa Ordem deve fundar e manter Hospitais, Asilos, Creches e Escolas.

Lamentavelmente, constatamos que, a não ser algumas poucas entidades beneficentes patrocinadas pela Maçonaria em Goiânia, em Uberaba, no Rio de Janeiro, em Campina Grande, em Belo Horizonte e em São Luiz do Maranhão, elas praticamente não existem, em um país tão vasto e com tanta injustiça social como o nosso.

É claro que, a nível individual, todos podemos - e devemos - ser solidários com qualquer ser humano. No entanto, como Instituição, a Filantropia maçônica deve ser dirigida principalmente aos Irmãos e às suas famílias. Para tal, existe o Tronco da Viúva.

Não podemos esquecer que em seus primórdios a Maçonaria era essencialmente uma corporação de auto-ajuda. Na Idade Média, quando a Europa era assolada por guerras, pela peste e pela falta de trabalho, já em 1459 os artigos 25,26,27 e 43 dos Estatutos de Ratisbona estipulavam a criação pela Confraria dos Artesãos - a Ordem dos Canteiros - de um Tronco cujo produto era destinado ao amparo, em caso de doenças e de desemprego. A Grande Loja de Londres já em 1725 instituía a criação do Fundo Caritas, para auxílio aos Irmãos e suas famílias.

Sabemos que, na grande maioria de nossas Lojas, o produto do Tronco de Beneficência é irrisório e para pouco dá, em termos de beneficência. Nossa Ordem é constituída essencialmente por Irmãos da classe média, sempre sacrificada nos países pobres. Por isso mesmo, é quase sempre muito pequeno o donativo da maioria dos Irmãos. Alguns há que, em dificuldades financeiras, nada colocam no Tronco.

A grande questão é saber como resolver o problema. Por exemplo, na Loja Jean Sibelius, todos os Irmãos do quadro doam no mínimo o valor de R$ 5,00 para o Tronco. Se o Irmão não levar dinheiro nem cheque para a reunião, assina uma autorização para o Irmão Tesoureiro debitar este valor em sua conta corrente. É claro que a norma só válida para os Irmãos do Quadro. Para os visitantes, permanece o antigo costume. Conforme informa o Irmão Xico Trolha, esta Loja só ajuda os Irmãos e/ou os seus familiares.

A Caridade ou Filantropia, é uma das virtudes teologais e sua prática é fundamental ao aperfeiçoamento moral e espiritual do Maçom. Por isso mesmo, a ela estão obrigados todos os membros de nossa Instituição. A Caridade coloca o ser humano acima das diferenças étnicas, sociais ou políticas.

Nossa antiga Irmandade sabiamente adotou rituais para melhor instruir e ajudar os Irmãos a converter em virtudes os defeitos e as falhas de caráter que são inerentes ao ser humano desde o seu nascimento.

No entanto, seres humanos que somos, muitas vezes fazemos o oposto dos ensinamentos recebidos. Em conseqüência disto, não existe um só de nós que não lamente algo que disse ou deixou de dizer ou algo que fez ou que deixou de fazer. Sobre isso, todos precisamos meditar seriamente.

O Natal é o momento adequado para analisar a nossa situação em relação aos compromissos assumidos perante a Ordem e perante o Grande Arquiteto do Universo. Este é o momento certo para refletir se ao menos tentamos cumprir os deveres que a solidariedade maçônica exige de nós. As conclusões a que chegarmos poderão ser decisivas em relação à nossa futura conduta.

Durante os dias que faltam para o Natal, vamos também analisar se é correto que as nossas ações filantrópicas fiquem restritas a esta época maravilhosa ou se devemos pautar nossa vida pela prática contínua de tudo o que nos ensinam os nossos Rituais. Acima de tudo, lembremos que o verdadeiro trabalho maçônico é aquele realizado em prol da humanidade.

Esta é a única via pela qual poderemos materializar nossos propósitos de aperfeiçoamento espiritual.

Então, e só então, poderemos comemorar o Natal, felizes e com alegria, junto a nossos entes queridos, não esquecendo de dedicar algum tempo para cumprir o verdadeiro sentido do Natal - a veneração ao Menino Jesus.

Que Deus, o Grande Arquiteto do Universo, esteja presente em todos os lares, nos ilumine e nos abençoe.

Tenham todos um Bom, Santo e Feliz Natal.

Santa Ceia

Um bom exemplo de como a Astrologia está inserida na religiosidade cristã é a obra "Última Ceia" do italiano Leonardo da Vinci. As associações relatadas abaixo foram inicialmente observadas por um jovem francês de 12 anos que estimulou sua mãe, Ema de Marcheville, também francesa, a investigar as observações do filho, o que a fez pesquisar a bibliografia do famoso artista em busca de indícios que a levassem a compreender os motivos que levaram o autor a organizar de forma tão objetiva a cena de sua obra. Deparou-se ela com a informação de que teria da Vinci se dedicado ao estudo da Astrologia, e procurou comparar os detalhes de sua obra com o conhecimento milenar da metodologia de interpretação dos astros.

Leonardo da Vinci procurou em sua famosa "Última Ceia" deixar muito mais do que uma bela obra de arte, mas também um completo tratado de Astrologia. Associando os apóstolos aos doze signos do Zodíaco, ele estampou os arquétipos humanos através das cores, gestos, olhares e expressões. Na Astrologia cada signo possui o seu oposto, nitidamente representado nesta cena. Os signos são divididos em quatro grupos de acordo com as estações do ano e Da Vinci representou esta divisão organizando os apóstolos em quatro grupos de três, de forma clara e inconfundível.

Começando da direita para esquerda de Jesus, agrupando os apóstolos em pares; o 1º e o 7º, o 2º e o 8º, ..., o 6º e o 12º, conseguiremos encontrar a verdadeira intenção deste grande gênio da humanidade:

1º - Simão - Áries - Esse signo é caracterizado pela agressividade, por impor suas vontades, por gostar de liderar e competir. Quando suas idéias não são aceitas tenta boicotar a idéia escolhida na tentativa de mostrar que sua opinião estava correta. Signo do "EU" representado por Simão que está posicionado na cabeceira da mesa, como se fosse o líder do grupo ou o senhor da casa, caracterizado por um tipo rude, bem masculino, trajando vermelho que é a cor do fogo, elemento deste signo. Simão está com as mãos em posição de entrega, de sugestão, de imposição, de debate.

7º - João - Libra- Esse signo é caracterizado pela vaidade, pelo equilíbrio, pela sociabilidade e por preocupar-se em agradar as pessoas. Simbolizado pela balança que nada faz além de pesar as opiniões dos outros obtendo o ponto médio. Libra é o único signo que é representado por algo não vivo; um objeto, significando que ele não coloca o seu "EU" em questão. João está representado por um tipo feminino com roupas em tons pastéis, próprias desse signo que procura ser equilibrado até mesmo nas roupas em que se apresenta aos outros; está com as mão em posição de quem recebe algo, de quem pesa o que os outros dizem, formando com seus braços o prato da balança. Sua cabeça pende para o outro; seus olhos estão fechados, como o símbolo da justiça com os olhos vendados para não impor sua própria vontade.

2º - Judas Tadeu - Touro - Esse signo é caracterizado por sua teimosia, seu olhar desconfiado, pelo conservadorismo, seu carinho, sua sedução, sensualidade, seu esforço de realização e sua capacidade de tolerar o trabalho pesado. Judas Tadeu demonstra em suas feições o lado rústico mas sedutor; sua força está concentrada no pescoço. Está numa atitude de preocupação quanto as idéias impostas pelo seu antecessor, discutindo se não é melhor ficar como está, mas pronto para iniciar a tarefa e finalizá-la. Sua mão esquerda apoiada na mesa para buscar o lado concreto e a outra colhe as virtudes vindas do céu. Veste-se de marrom a cor do elemento terra de Touro.

8º - Judas Escariotes - Escorpião - Esse signo é caracterizado por sua personalidade profunda, observadora, transformadora e sexualizada; possui a capacidade nata de lidar com dinheiro, de ser um estrategista, um administrador e de controlar seus sentimentos. Seu olhar sempre frio parece buscar algo no fundo do nosso ser. Admira tudo que está ligado aos poderes psíquicos e investiga tudo sobre a morte. Judas Escariotes está posicionado de forma que possa observar com cautela; seus olhos e seus ouvidos estão atentos; segura um saco de dinheiro significando que ele era o tesoureiro do grupo de Jesus; derruba o sal simbolizando que a morte está ligada a esse signo, pois onde se atirava sal acreditava-se estar esterilizando o solo. Suas cores, o azul e o branco, são as cores do elemento água do signo de Escorpião.

3º - Mateus - Gêmeos - Esse signo é caracterizado por sua jovialidade, sua capacidade comunicativa, sua esperteza, suas dúvidas e inconstância de humor. Necessita narrar os fatos, não se aprofunda nos assuntos e relacionamentos; com sua mente criativa consegue vender tudo que quer, mesmo que a verdade não esteja totalmente em suas palavras; adora dançar e se movimentar, inquieto, adora viagens curtas para poder narrar o que viu. Mateus está gesticulando numa expressão de quem viu algo e narra o ocorrido, é o mais jovem dos apóstolos, sua posição demonstra sua dualidade. Veste-se de azul, cor do céu, representando o elemento ar do signo de Gêmeos.

9º - Pedro - Sagitário - Esse signo é caracterizado pela sua necessidade de buscar o conhecimento e a verdade, necessita ser um especialista naquilo que se dedica, é religioso, busca basear sua filosofia no conhecimento adquirido através dos livros e de outros filósofos, quando encontra a sua verdade se torna cego a outras idéias e as defende de forma agressiva. É simbolizado por um centauro que é metade homem e metade animal. Pedro é representado por um homem velho para demonstrar sua sabedoria, seu olhar fixo em Jesus demonstra sua sagacidade em busca do conhecimento, seu dedo aponta para o alvo como a flecha do centauro, sua expressão facial é agressiva e cavalga por cima dos seus companheiros, segurando uma faca em sua mão direita representando sua agressividade na defesa de suas verdades.

4º - Felipe - Câncer- Esse signo é caracterizado pela sua necessidade de proteger, de agradar, representa a mãe, muito ligado a família, ao passado, é ingênuo e inseguro. Tem tendência a engordar, é emotivo e sua intuição é semelhante a de uma mãe que sente o que se passa com seu filho. Felipe é representado por um tipo feminino que mais parece uma mãe que olha para seu filho com amor, carinho e desejo de protegê-lo, seu olhar parece não questionar, mas aceitar, suas mãos sugere a expressão: "Vinde a mim e eu lhe protegerei". Sua posição curva demonstra a flexibilidade e adaptabilidade própria de uma mãe, e as mãos parecem encobrir os seios que oferecem o alimento, órgãos regidos pelo signo de Câncer.

10º - André - Capricórnio - Esse signo é caracterizado pela sua desconfiança, ceticismo, rigidez, responsabilidade, seriedade e profissionalismo. Simboliza o pai que defende seus filhos da malícia do mundo que ele conhece bem, representa a autoridade e o homem amadurecido pelo tempo. André está com as mãos em posição de defesa, seu olhar desconfiado como alguém que questiona as intenções que se esconde atrás dos fatos, está numa posição rígida como um pai que tenta manter a autoridade mesmo que seu coração deseje demonstrar todo seu afeto, suas feições são de um homem amadurecido pelo tempo e o trabalho.

5º - Tiago Menor - Leão 5º - Esse signo é caracterizado pela sua beleza, elegância, brilho, criatividade, necessidade de ser o centro das atenções, sua vaidade, seu gosto pela moda, sua capacidade de amar, seu gosto pelas crianças e sua diplomacia, também é caracterizado pelo seu egocentrismo e dramaticidade. Tiago Menor está numa posição quase central e afasta os apóstolos ao seu redor para que ele esteja bem visível, possui o semblante mais belo de toda a cena, mais belo que o próprio Jesus, visto que o rosto do Cristo não foi pintado por Da Vinci que deixou essa obra incompleta obrigando a contratação de outro pintor para terminar esse detalhe da obra. Expressa-se com elegância mas também com prepotência, seu cabelo, barba e roupa demonstram seu zelo pela aparência.

11º - Tiago Maior - Aquário 11º - Esse signo é caracterizado pela sua inteligência, ideologia, fraternidade, inventividade, necessidade de ser diferente, sua aversão à moda, pela defesa dos direitos humanos, sua rebeldia, sua dificuldade com a rotina e regulamentos, sua falta de persistência e desorganização. Não gosta de ser o centro das atenções, é político, adora ensinar e pregar a necessidade de viver em coletividade. Tiago Maior é representado por um tipo relaxado com sua aparência, com a barba e cabelo mal cuidados, abraçando seus companheiros e empurrando-os para o centro. 6º - Tomé - Virgem - Esse signo é caracterizado por sua busca da perfeição, seu detalhismo, sua crítica, sua capacidade de organização e limpeza, pela sua capacidade de servir, pela dificuldade de ouvir críticas a seu respeito, pela sua necessidade de trabalho e sua higiene. Tomé está quase escondido na cena, pois quem critica não pode estar sujeito as mesmas críticas e por isso se recolhe, está olhando para a ponta do seu dedo indicador, representando o seu olhar fixo em detalhes e sua necessidade de apontar os erros dos outros. Esse é o dedo de Júpiter, Deus que na Mitologia dizia o que era certo e errado.

12º - Peixes - Bartolomeu - Esse signo é caracterizado pela sua sensibilidade, seu auto-sacrifício, sua instabilidade, visão do todo, fantasia, imaginação, aceitação, necessidade de silêncio e solidão, sua busca espiritual e fuga do real. Seu regente é o Deus Netuno que reinava sobre os oceanos, que é tão instável quanto esse signo. Peixes absorve toda negatividade do ambiente da mesma forma que o mar recebe da humanidade tudo que se precisa eliminar. Bartolomeu está posicionado em pé quase sem contato com os outros, numa posição instável sobre a ponta dos pés, seu olhar se perde no horizonte, veste-se de verde e azul, as cores do mar e do elemento água deste signo; é o único com os pés iluminados simbolizando a regência desse signo. Jesus é o centro e não possui signo mas as qualidades de todos eles. Com a mão esquerda ele oferece energia ou atividade para os signos da primavera e do verão, representado por Da Vinci através da forma viva e expressiva dos seis primeiros apóstolos, e com a sua mão direita recolhe a energia ou experiência através dos signos do outono e do inverno, representado pela forma observadora e fria dos últimos seis apóstolos.

A Astrologia divide os signos em elementos: Fogo, Terra, Ar e Água, representados pelos quatro tapetes persas em cada parede; e em Qualidades: Cardinal (início das estações), Fixo (meio das estações) e Mutável (fim das estações) representadas pelas três janelas ao fundo da cena.

É importante salientar que os signos apenas representam os doze arquétipos humanos e nós não encontraremos uma pessoa no mundo que possua todas as qualidades ou defeitos de um único signo, mas uma mistura de padrões, como um quadro com várias tonalidades de cores, mas que pode ter uma cor mais predominante. Na Astrologia a definição da mistura dos arquétipos se dá através dos astros e pontos cardeais; Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão, Ascendente (horizonte leste), Descendente (horizonte oeste), Fundo do Céu e Meio do Céu; cujo movimento constante impede de haver duas pessoas com o mesmo padrão de personalidade, salvo se nascerem no mesmo local, data e hora, evento muito raro. Paulo Randow

domingo, 20 de dezembro de 2009

Aniversário do Irmão Humberto

Parabéns! Humberto,

Te envio por e-mail meus parabéns. Meu querido amado irmão te desejo nesse dia muita felicidade, saúde e que Deus ilumine sempre os teus passos. Parabéns. E quero dizer mais que: A vida é um dom precioso recebido de Deus e deve ser também uma linda festa! por isso, com muita paz, amor e alegria, abrace o amanhecer deste novo dia que desperta. Respire fundamente o ar puro da manhã e dê graças pela vida que transborda em você e ao seu redor. Abraço com carinho. Ivanildo.
Não sou poeta, apenas fui inspirado momentaneamente pelo carinho que tenho com você. Você me inspirou as quadras seguintes:

Foi-se o tempo de criança,
Também o da adolescência,
Você já entrou na faixa
Que se adquire a consciência
E se projetar ao futuro,
é preciso dar um duro
Pras conquistas da existência.

Vá meu querido amigo
Lute, seja forte, firme e ame,
De tudo faça o melhor
Não se queixe não reclame
Plante a semente do bem
Aqui, acolá, além
Seja feliz, não há vexame.

Quem planta a boa semente,
Boa colheita terá
Algumas dificuldades
Nesta vida encontrará
Faz parte do existir
Mas só para resumir
Ao final triunfará.

Parabéns Humberto,
Pelos seus 55 anos
Se faço isto agora
Não pense que há enganos
Não estarei lá para ver
Minha idade pode crer!
Seriam 90 anos.

Esta viagem no tempo
Que me proponho a fazer
É por que o tempo passa
Sem a gente perceber
Quanto tempo agente tem
Pra curtir com quem quer bem
Pra ser feliz, pra viver.

Jantar de Confraternização da Jamil Kauss 2009

A Loja Maçônica Jamil Kauss N° 24 do Oriente de Araruama - RJ reuniu no último sábado, 19 de dezembro, seus obreiros em um jantar de confraternização.

Esta confraternização anual abrange toda a família maçônica da Loja Jamil Kauss e este ano, face ao seu significado e importância, foi muito grande a participação dos Irmãos e familiares, como também a do amigo mais íntimo da instituição, Luiz do Amarelinho, sua esposa e filhinho.

O evento aconteceu nas dependências da Loja, o salão de festas, e contou com a presença maciça do Venerável Mestre e toda sua administração, irmãos, cunhadas e sobrinhos.

Foi o último Jantar de Confraternização da Administração atual, este ano. O Venerável Mestre, Antônio Paulo Santos do Carmo, muito emocionado, dedicou a todos os Irmãos que fazem a Obediência uma linda Mensagem de Natal.

Coube ao amigo Miltinho, a animação do evento, e como não poderia ser diferente, deu um verdadeiro show.

O Jantar foi servido às 22:00 h e contou com vários tipos de pratos quentes (carnes e aves) e variadíssmos tipos de sobremesas, sem dúvida foi uma noite agradabilíssima.

Logo após o jantar houve troca de presentes via brincadeira de Amigo Secreto e num clima de alegria, comemorou-se o aniversário do irmão Humberto Siqueira Cardeal.


Parabéns a atual administração!

TIM TIM

A PAZ INTERIOR - Um texto para reflexão


A paz, invadiu o meu coração
De repente me encheu de paz
como se o vento de um tufão
arrancasse os meus pés do chão
onde eu já não me enterro mais
A paz, fez o mar da revolução invadir meu destino
A paz, com aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão, fez nascer um Japão na paz
Eu pensei em mim, eu pensei em ti, eu chorei por nós
Que contradição, só a guerra faz nosso amor em paz!
Eu vim, vim parar na beira do cais
onde a estrada chegou ao fim, onde o fim da tarde é lilás
onde o mar arrebenta em mim, o lamento de tantos ais!

(Gilberto Gil)
http://br.musicamp3.com/video/musica/Gilberto_Gil/irpq3fQ2l-s?f=videos/Gilberto_Gil_-_A_Paz/
http://www.youtube.com/watch?v=2oTeEmYunU8

A palavra-chave da letra desta música, por mais paradoxal e contraditória que pareça, é a guerra. O poeta, quando disse "Que contradição, só a guerra faz nosso amor em paz!". Que amor e que guerra estão sendo travadas? Poderíamos interpretar a letra da música como sendo dois amantes, que têm lá seus problemas, como se vê tanto em novelas de televisão, brigam e então se faz aparecer a paz. Mas sinto que esta letra transcende um pouco a relação entre duas pessoas. Na realidade ela trata da relação de uma pessoa consigo mesma. A "grande contradição", já vem sendo cantada, já vem sendo ensinada, já vem sendo demonstrada há milhares de anos.

Esta grande contradição da busca da paz através da guerra foi o próprio Krishna, há milhares de anos passados, que na tão conhecida Bagavád-Gita onde Ele, como Mestre encarnando a voz de Deus, orienta Arjuna, o príncipe, na sua grande batalha. E que batalha é essa? Khrishna diz, dirigindo-se ao príncipe, "deves estar atento ao teu dever. Tu és o príncipe da casa dos guerreiros. Tens por dever combater com resolução e heroísmo. O dever de um soldado é combater e combater bem. O combate justo honra o guerreiro, e abre-lhe a porta do céu. Se desistires da legítima luta pela verdade e pelo direito, cometerás um grande crime contra a tua honra, contra o teu dever e contra o teu povo".

A guerra, neste caso, é travada contra o nosso ego que é, na realidade, o grande inimigo e o grande empecilho à nossa paz interior. Enquanto nós não vencermos esta guerra, enquanto esta batalha não for vencida, enquanto não compreendermos essa grande contradição que a guerra traz, não vamos ver a paz invadindo o nosso coração, não vamos ver de repente o nosso ser se encher de paz. Então, por mais contraditório que pareça, por mais paradoxal que pareça, a paz interior começa com uma guerra, uma grande batalha. Esta batalha leva a vida inteira, e não somente esta vida terrena, limitada, mas também em outros planos da existência.

O nosso processo de aprimoramento espiritual não tem fim, porque no momento em que acharmos que alcançamos a perfeição, na realidade vamos simplesmente passar o atestado do quão limitados e infantis somos, em acreditar que chegamos ao ápice de maturidade, de compreensão. Na realidade, a nossa busca eterna vai ser cada vez mais aproximarmo-nos daquele Manancial da Verdade, Manancial da Paz, aquele grande Oceano, Deus, o nosso Criador, que é objeto da busca de todos nós. Por qualquer nome que O chamemos, de qualquer forma que O vejamos, na realidade este Oceano ilimitado se encontra à nossa disposição; mas o esforço de chegarmos até Ele passa por esta batalha que Krishna diz, é uma luta legítima. E Ele apresenta os instrumentos para que esta batalha possa ser vencida.

Todos os Profetas e Mensageiros Divinos, e propositadamente escolhi Krishna, porque realmente simboliza muito bem esta questão da luta contra o ego, desta vitória contra a nossa realidade inferior, contra o nosso ego que pode simbolizar também o nosso lado material, o nosso apego a este mundo dos nomes, das paixões, dos quereres. Na realidade quem é o nosso ego a não ser o momento em que nós volvemos o espelho do nosso coração, o espelho da nossa alma, para as coisas terrenas e limitadas. Não me refiro aqui ao "ego" do elemento da nossa psiquê e sim ao ego como sendo sinônimo de apego às coisas egoístas, apego aos quereres, apego às nossas vontades. No momento em que este espelho se volve à limitação, esta coisa chamada ego, é refletido neste espelho que é o nosso coração, a nossa alma, pois é capaz de refletir tudo aquilo que se coloca a sua frente. Se nós colocarmos as coisas materiais, se colocarmos os nossos quereres, as nossas vontades, as nossas paixões, ele vai refletir isto; mas se nós volvermos este espelho para coisas mais sublimes, mais celestiais, coisas que nos levam a nos desprendermos deste mundo, a nos desapegarmos, apesar de estarmos vivendo nesta existência, vamos nos surpreender com a alegria e paz que alcançaremos. Bahá'u'lláh destaca um poema persa que diz "sábio é aquele que no mar se acha seco, aquele que no fogo esfria" ou seja, que independe do meio que o cerca: ele é o que ele é. Ele não é um reflexo, um resultado do meio que o cerca, mas simplesmente aquilo que ele é. E esta é a nossa busca, esta é a verdadeira paz.

Esta paz interior tão almejada é a vitória nesta guerra. Mas quais são os instrumentos? Como ganhar esta guerra? Como entrar para esta batalha? O instrumental que Krishna deu há cerca de 3, 4 mil anos passados obviamente devia ser adequado à realidade do homem da época. E a cada época aparece um novo Iluminado, um novo Manifestante, um novo Profeta, que apresenta o instrumental para vencer esta guerra. Porque, na realidade, à medida que o homem vai evoluindo e, sem dúvida, apesar de todas as guerras existentes na história humana há um processo de evolução. Uma mente imparcial, sem dúvida, vai considerar que o mundo é ruim, a sociedade é ruim. Há algo no entanto, que mostra que nós somos, apesar de toda a nossa imaturidade, apesar de toda a loucura que o mundo de hoje vive, diferentes dos homens da caverna, para colocar um extremo bem grande. Existe algo que nos diferencia dos hebreus há 5 mil anos passados, ou dos povos árabes na Península Arábica, há cerca de 1.500 anos passados. Então sem dúvida existe uma evolução. E esta evolução leva também a uma necessidade de um instrumental renovado.

Bahá'u'lláh, em um de Seus escritos, diz que cada Profeta que o Criador Todo-Poderoso e Incomparável se propôs a enviar aos povos da terra foi incumbido de uma mensagem, e inspirado a agir de uma maneira que melhor satisfizesse os requisitos da época em que aparecesse. Ou seja, cada Profeta, cada Mensageiro, que aparece de tempos em tempos, em lugares diferentes, têm uma missão específica. Ele se apresenta numa forma que satisfaça às necessidades dos indivíduos daquela época. É como se, fazendo uma analogia, o mundo fosse uma grande escola, onde nós passamos pela 1a série, pela 2a, pela 3a, etc. e a cada série, os professores, que naturalmente têm todo o conhecimento da matéria, apresentassem aquela matéria que é suficiente, necessária e adequada à compreensão do aluno daquela série. Nós é que, infantilmente, quando passamos para a 5a série, e o professor nos ensina os primeiros conceitos de que 1 menos 2 pode dar algum resultado, que não é necessariamente uma conta errada, dizemos: "Puxa vida, mas como o meu professor da 4a série era ignorante! Ele não sabia que 1 menos 2 era igual a -1 e me dizia que eu estava errado. Veja que professor incapaz, e como este agora da 5a série é inteligente e capaz". Na realidade os pobres professores das outras séries simplesmente transmitiram aquilo que nós éramos capazes de compreender e assimilar, e agora nos ensinam, não por um mérito especial do professor da 5a,mas por mérito nosso, que somos capazes de entender este conceito.

Cada Profeta apresenta os requisitos necessários para uma determinada época. O desígnio, o propósito de Deus em mandar Seus Profetas aos homens é duplo e agora vamos chegar a esta questão do instrumental: o primeiro é livrar-nos da escuridão da ignorância e guiar-nos à luz da verdadeira compreensão. O propósito do Mensageiro de Deus é de nos tirar desta escuridão da ignorância, nos mostrar a luz da compreensão e dizer: "Olha este é o caminho!". O segundo, é assegurar a paz e tranquilidade do gênero humano, provendo todos os meios pelos quais estes possam ser estabelecidos.

Então, o propósito desses Luminares, Mensageiros, Profetas, é nos dar os meios e o instrumental para que possamos alcançar a paz e tranquilidade. Começamos com Krishna e vamos terminar com Gilberto Gil, que não é um profeta, nem um mensageiro divino, mas uma pessoa que tem uma sensibilidade capaz de detectar mais uma vez que nós precisamos de um instrumental para esta guerra, para esta batalha.

O primeiro instrumento que todas as religiões, quer do passado, quer do presente, quer do futuro ensinaram, ensinam ou ensinarão, se refere a nós próprios, à nossa transformação individual. O grande desafio é se perceber que o que falta para alcançar a nossa paz não é aquilo que a gente fala normalmente, como por exemplo "olha, minha vida seria tão boa se fulano desaparecesse da minha frente, ele me atrapalha, me atazana a vida o tempo inteiro e se eu conseguisse me livrar de fulano, beltrano ou de sicrano, eu alcançaria a paz. Porque eu só tenho este sujeito me atrapalhando a vida". Colocamos fora de nós o campo da batalha, enquanto que a batalha tem que se travada dentro de nós. Desde pequenos nos negamos a desenvolver esta batalha, esta luta, esta guerra. Porque ela dói. É uma batalha muito difícil. Porque não só você tem que lutar contra aqueles que são seus personagens internos, que são os valores que você trouxe dos seus pais, dos seus familiares, são os valores que a sociedade lhe deu, e isto é uma batalha muito difícil porque perder ou negar estes valores, ou transformá-los em algo diferente é realmente muito dolorido, e ninguém quer sofrer.

Deus, o Criador, não é um velhinho barbudo, sentado em um trono com um cetro na mão, mandando raios que fazem morrer, nascer, crescer e desaparecer. Não seria o desígnio Dele que nós tivéssemos que sofrer, porque se Ele é todo bondade, todo misericórdia, se Ele é amor, perdão, se Ele é tudo aquilo que consideramos como as qualidades e elementos positivos, o sofrimento não pode ser um elemento maquiavelicamente colocado na criação: "olha, tem isto tudo de bom mas vocês vão ter que sofrer um pouquinho para ver o que é bom para tosse". Se Ele não sofre, porque iria querer que Suas criaturas sofressem? Na realidade para evitar que suas criaturas sofressem, e o sofrimento nada mais é do que o nosso comportamento inadequado perante as grandes situações que a vida nos apresenta, Ele mandou-nos um manual. É a mesma coisa que um carro: se o sujeito não sabe que tem que tem 2a, 3a , 4a ou 5a marcha ele fica só na 1ª. O motor sofre, o ouvido sofre, as peças sofrem, todo mundo sofre. Parece que aquele carro é uma coisa horrível! "Meu Deus do céu, ô bicho danado de fazer barulho e não sair do lugar, fica o tempo todo preso, engasgando!". Na realidade a falta do conhecimento do automóvel levaria à má utilização do mesmo.

Conta-se uma história de um peão de fazenda que tinha um armário muito bom onde ele colocava as suas botinas. Este armário muito bom, nada mais nada menos era que uma geladeira, mas como ele não sabia como é que se usa aquilo, nem tinha energia elétrica, a geladeira para ele era um ótimo armário, só que totalmente mal utilizado. O propósito da nossa existência não é sermos geladeiras para serem usadas como armários. Mas isto é o que fazemos conosco. Nos portarmos neste mundo da forma inadequada. O primeiro elemento dentro destes propósitos para o qual ao Profetas e Mensageiros de Deus se manifestaram é assegurar a paz e a tranquilidade do ser humano, provendo-lhes todos os meios. O primeiro meio a que Eles se referem é a da transformação individual. Aí devemos nos lembrar que somos somente responsáveis por uma única vida, e esta vida é a nossa.

Existe uma analogia que aparece nas escrituras bahá'ís que é muito interessante, que diz que a nossa vida é como se estivéssemos buscando controlar um arado que é puxado por um animal. Hoje em dia todos os arados são mecânicos e puxados a trator, mas ainda há no nosso Brasil certas áreas em que o fazendeiro, o lavrador, tem um cavalo com as rédeas colocadas em sua mão, e o corpo do cavalo vem trazendo outro conjunto de cintas que se prendem ao arado. A idéia é que o cavalo puxe o arado, que vem rasgando a terra. Para conseguir manter a linha reta do arado, deve-se controlar o cavalo com as rédeas, para que ele não vá nem rápido, nem para a direita, nem para a esquerda. Temos que segurar também na mão o arado para que se coloque a inclinação certa no solo para conseguir rasgar o chão. Para o homem do campo isto é talvez tão fácil quanto para nós é dirigir carros. (as vezes um homem do campo pode pensar "Que coisa incrível, o sujeito aperta os pedais, vira o volante, muda uma marcha, aperta os sinais e faz tudo ao mesmo tempo!"). Mas há um segredo nesta coisa do arado: se você por um momento sequer desviar o seu olhar da linha que você quer centrar, você erra tanto que não tem mais como consertar.

Neste exemplo que é dado neste texto bahá'í quer-se dizer que somos responsáveis por uma única vida, como se fosse um lavrador que tem que cuidar do seu arado. Somos responsáveis por um único arado que é o nosso. Se formos olhar para o arado do vizinho, no momento que desviarmos o olhar, por um segundo que seja, perdemos a nossa linha. Então, sem dúvida o primeiro elemento essencial é volvermos nossa visão para nós mesmos, e buscarmos dentro de nós os elementos desta batalha e não fora de nós. O responsável pelos males da nossa existência não é o nosso vizinho, não é o nosso companheiro de trabalho, não é o nosso marido, não é a nossa mulher, não é o nosso filho, não é nada disso. Na realidade temos que travar esta batalha dentro de nós. Existe a batalha, existe o instrumental e o primeiro instrumento é volvermo-nos para nós mesmos. Se buscarmos dentro de nós os nossos inimigos essenciais, e o nosso grande inimigo é o nosso ego, a nossa vontade egoísta, o nosso querer, aquilo em que me sinto o melhor, o superior, o mais merecedor do que os outros. Sem dúvida, podemos trabalhar isto através da leitura, da meditação e através da prática. Ou seja, o grande desafio nosso é transformarmos palavras em ações. O mundo está cheio de boas intenções, boas palavras, discursos, pronunciamentos, teses. Todas elas são muito bem intencionadas. Mas a questão toda é como conseguimos transformar palavras em ações. Aquilo que conseguimos ler, como é que vamos assimilar e transformar numa nova atitude, ou numa mudança de nossa atitude. E aí começa a batalha. Porque na realidade o nosso querer, as nossas vontades, as nossas paixões vão dizer: "Não! Mas porque mudar, você é único, você merece toda atenção, será que você não vai olhar um pouquinho para você mesmo?" e fica um diabinho falando do lado de cá, e um anjinho do lado de lá, geralmente desprezado, e normalmente ganha a batalha o diabinho do lado de cá. E o anjinho do lado de lá se torna enfraquecido, e o diabinho do lado de cá, ou seja do seu ego que insiste no "você merece, você é alguém", ganha pois isto é melhor valorizado na sociedade atual. Através da televisão, há toda a propaganda e o marketing das coisas que estão envolvidas com a valorização do indivíduo. Desde a doutrinação que as crianças estão tendo com os desenhos animados (Eu tenho a Força!), entre outras, e o culto ao eu cada vez mais forte fazem com que o ego insistente, sem dúvida, vença.

Um dos elementos que podem ser considerados na tarefa de transformar palavras em ações é a oração. A oração tem o poder de transformação sobre nós e o poder de assegurar uma nutrição para nosso ser interior. Por oração eu me refiro a qualquer tipo de oração, desde que ela siga uma determinada regra essencial. E esta regra é colocada de forma muito interessante nos escritos bahá'ís quando dizem que:
"O verdadeiro devoto ao orar não deve esforçar-se tanto para pedir que Deus satisfaça seus desejos e vontades, mas sim que ajuste este e o faça conformar-se com a vontade de Deus. Só através desta atitude pode-se derivar aquele senso de paz e contentamento interiores que tão somente o poder da oração pode conferir".

Ou seja, no momento em que buscamos na oração um elemento de reforço interior, o bichinho do lado de cá que fica o tempo todo dizendo "olha, você merece, você é o máximo, você tem que ter toda a atenção do mundo; afinal, você é um indivíduo que tem a sua própria identidade, então que estória é esta de você se perder no meio do mundo?", passamos a ter a tendência de olhar para este bichinho e dizer "bom, na verdade, seria tão bom se a minha oração fosse atendida na forma como eu quero, como eu espero!". É aí que nos perdemos, porque, na realidade, não estamos cumprindo com o propósito que a oração tem. Se a oração significa comungar, significa este trocar de sentimentos e energias com um Ser superior, é daí que deriva a força para travarmos esta batalha. Esta força tem que vir de uma busca divina. A oração nos ajuda a fazer o ajuste dos nossos desejos para se conformarem com uma vontade superior.

Estamos agora tratando da batalha num nível diferente. Estamos agora buscando um aliado muito forte nesta batalha. Porque este aliado forte é a crença em Deus. No entanto, se falamos em oração e ela parece algo muito mecânico e automático, temos que estar atentos! Nossa sociedade também buscou transformar as coisas mais etérea, não palpáveis, em coisas que não merecem a nossa atenção, porque não são concretas, não são lógicas, não são racionais. A oração também se tornou uma coisa muito mecânica. A mecanicidade da oração fez com que ela perdesse o valor de algo que é capaz de nos mover.

O resgate de nossa espiritualidade passa por esta reconexão com Deus através da oração e meditação. Ao nos reconectarmos com um espírito vibrante e radiante, temos em mãos um instrumento fabuloso para travar a nossa guerra e alcançar as margens do oceano da paz interior.

Iradj Roberto Eghrari

Poesia


(Luiz Islo Nantes Teixeira/Carolina Teixeira)

"Dê-me o endereço de seu sorriso
E a distância entre nos dois será mínima
Vem ver o meu olhar sem juízo
Querendo examinar o seu que me fascina

Meu número de telefone pede numa prece
Para sentir o carinho de seus dedo
Talvez seja onde nosso romance comece
E onde desvandamos nossos segredos

Não deixe que o dia seguinte
Te faça esquecer meu rosto
E te faça jogar meu número fora
Sou um excelente ouvinte
Tenho um bom humor e gosto
E estou pensando em você agora

Dê-me sua mão sem hesitação
Não deixe que a timidez lhe proíba
Deixe que nos embale a canção
O momento de alegria nos convida

Diga-me seu nome bem baixinho
E sei que soará como uma poesia
Eu não quero ficar sozinho
E com a minha mão vazia .

sábado, 19 de dezembro de 2009

Pessimismo no fechamento do Encontro de Cúpula do Clima

A cara de Barack diz tudo

O Encontro de Copenhaga chega a seu fim e um acordo de redução da emissão de CO2 na atmosfera não foi assinado


Copenhague, com as horas contadas.
A poucas horas do fechamento do encontro do clima, ninguém sabe se se alcança um acordo embora as atmosferas sejam de pessimismo.

A poucas horas do encerramento do Encontro sobre a mudança climática de Copenhague ainda não se sabe se os mais de 110 líderes reunidos ali lograrão um acordo para conter o aquecimento global. Após duas semanas de negociações intensas, os delegados não chegaram a um acordo preliminar quinta-feira e sexta-feira pela manhã, uma hora antes que os chefes de estado se reunissem não havia nenhum texto que pudessem discutir e assinar.

A atmosfera no encontro oscilou do começo entre o otimismo e o pessimismo, mudando radicalmente de um pólo ao outro em questão de horas.

As últimas notícias do centro de conferências indicam que as esperanças de alcançar um acordo começaram a desaparecer.

“O encontro, esta manhã, é um encontro em crise”, afirma o diretor do programa do ambiente dos ONU (UNEP), Achim Steiner.

Muitos esperam que a chegada do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, logre êxito às conversações do beco sem saída em que chegaram.

Obstáculos no caminho

Os pontos mais discordantes para a concretização de um acordo continuam como no início:
- Corte das emissões do CO2: os países em desenvolvimento querem que os países ricos reduzam suas emissões pelo menos em 25%, algo que rejeitam estas nações - verificação dos cortes: EE.UU. não aceita reduzir as emissões a menos que a China faça o mesmo e permita que um organismo internacional verifique se o está fazendo.

- Fundo da adaptação para os países pobres: os países pobres querem mais dinheiro do que tem oferecido os países ricos (US$100.000 milhão para 2020) e querem ajuda direta o dae (dispositivo automático de entrada) direto. Os países desenvolvidos preferem ajudar na forma como aqueles da compensação do carbono.

- Limite do aumento da temperatura: os países em desenvolvimento se opõem a que suba mais de 1,5ºC, os países desenvolvidos incline por 2ºC e mais recentemente admitem que aumentará em 3ºC.

- Protovolo de Kioto: os países em desenvolvimento querem que não se faça por um lado este protocolo, os países desenvolvidos preferem um texto novo.

Segundo um corresponde da BBC presente na reunião, McGrath Matt, os delegados estão trabalhando em um texto de modo que assinem os mandatários principais, mas, com as horas contadas, muitos duvidam que fique pronto até o final da reunião.

En tese Obama parte de Copenhague às 16:30 hora local e a cerimônia de encerramento será às 17:00 horas, mas, o mais probable é que não se cumpram nem com os horários nem com os eventos previstos na agenda e a reunido se extenda até o fim de semana.

Em caso de não se obter um acordo, está previsto reunir-se no México no próximo dezembro.
E mais, este é um dos assuntos que já estão sendo discutidos cada vez nos corredores.

Não obstante, isto significaria propor uma vez mais uma solução ao aquecimento global que não se conseguiu êxito desde que a primeira reunião internacional ocorrido no Rio em 1992

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Etiqueta


Durante à noite estávamos sentados com dois grandes amigos que definiram a etiqueta como um embasamento de frescura. Bem... Com respeito ao casal que gosto muito, todos têm as suas prerrogativas específicas, tendendo sempre ao cumprimento de regras e normas de conduta (comportamento) que nos levam ao que seja "Etiqueta".

Etiqueta, nada mais é do que um elemento de formação individual, capaz de disciplinar a atitude de cada pessoa em relação ao próximo e em relação à sociedade.
A Etiqueta estabelece "juízos de valor", procurando determinar a respeito da conduta humana, não "o que é", mas "o que deve ser".

Seu grande objetivo, é colocar o homem em equilíbrio com seu meio, sem ferir ou prejudicar a ordem e a tranqüilidade das coisas.

Por isso, Etiqueta não pode ser taxada como muitos desinformados dizem e denominam de "frescura".

Li Chi , o "Livro dos Rituais", publicação chinesa , dizia que " a ruína dos Estados, a destruição das famílias e dos indivíduos é sempre precedida pelo abandono das regras de boas maneiras".
Nos anais da civilização, constam que a Etiqueta difundida no Oriente, era (e ainda é) rica em cortesia, polidez e solidariedade. Exemplos difíceis de serem seguidos por nós ocidentais.

Inclusive, no Oriente, filósofos como Confúcio (que ditava um código moral em que o bem-estar do povo deveria ser a preocupação central de governantes esclarecidos) e religiosos como Buda (onde sua doutrina era baseada na importância da experiência individual regendo, em especial cerimoniais de condutas humanas), deixaram para o mundo, lições de tradições milenares que regem a Etiqueta e o Cerimonial de conduta, quando ensinaram através das suas ações e palavras, costumes e crenças que visam principalmente, à disciplina e à ordem social.
Um antigo mestre dizia que a etiqueta é uma grande arma e que não há nada pior do que um canalha polido.

Costumava-se dizer que você conhece verdadeiramente a educação de uma pessoa numa mesa de refeição, numa mesa de jogo ou quando você tem que usar o banheiro logo após a pessoa tê-lo feito... E eu acrescento a essa lista mais um item: você sabe quem é quem quando vê essa pessoa interagir com alguém mais simples... Será que nos lembramos sempre de cumprimentar o porteiro, o faxineiro e as demais pessoas que nos servem no local onde moramos? Será que todas as vezes que pedimos algo à nossa empregada, lembramos de acrescentar ao pedido o "por favor" e, feito o solicitado, lembramos de agradecer?

Ser delicado e atencioso com o mais importante, com a pessoa famosa, com aquele que tem poder parece ser o óbvio esperado de nós... E há que se tomar cuidado com isso: parece que, a cada dia, cresce o número de seres humanos subservientes que, ante um famoso ou alguém de mais poder se desdobram em gentilezas e elogios! Ser "puxa-saco" é das indelicadezas maiores que conheço porque o que se vê é uma pessoa interagir de forma mentirosa com uma outra visando lucros futuros ou ganhos com aquele relacionamento.
"Sêde vossas próprias luzes

Sêde vosso próprio apoio

Conservai-vos fiéis à verdade que há dentro de vós, como sendo a única luz".

Buda.
Referências:
Conversas com Tereza Yoshida, Paula de Medeiros, Luiza yamada... Apostilas OgawaShizen Kay,

Veja as Qualidades


Eu tenho um amigo e irmão, um senhor chamado Moab Pessoa, muito simpático, dificilmente nos encontramos, mas lembro-me da última vez ele ter comentado algo muito interessante que era mais ou menos assim '' -Ver os defeitos qualquer idiota consegue, mas valorizar as qualidade, aí mora o segredo'' ele já trabalhou muito com pessoas e me disse que a única forma de convivermos bem com as pessoas é valorizar suas respectivas qualidade, e acredite até a bruxa da branca de neve deve ter uma qualidade, todos tem, aí vai da sua inteligência valorizá-la.

É mais que normal, você pensa '' - puts odeio cicrano ele é tão....'' você começa a grifar os defeitos das pessoas eles aparecem e triplicam, mas a arte é fazer o oposto, '' fulano é um chato, mas como sabe ser organizado, tem discernimento, sabe liderar pessoas, nossa de repente o chato ficou pequeno perante as outras qualidades.

Outra coisa é o poder do elogio, mas aquele elogio que nasce do coração, aquele que quando você fala seus olhos brilham e passam esta verdade pra pessoa, pode fazer um verdadeiro milagre, você já fez um belo elogio para alguém hoje ? É uma boa forma de começar, influencie alguém a fazer o Bem, abraço forte em todos.

Sementes Que Brotam

Olha, vocês não imaginam a emoção que é para quem faz um blog, receber um contato de alguém que está lendo o que você posta, eu tenho um seguidor do meu blog, acho tão engraçado este termo, parece algo ligado a uma caravana ou a uma religião, kkk, o Cícero Almeida me mandou uma mensagem super legal sobre idosos, eu quero compartilhar com vocês, é uma satisfação imensa, pensar que isso pode ajudar alguém, pensar que mais pessoas estão em suas vidas pessoais ajudando o mundo, ajudando a sí mesmas, deixando suas marcas positivas no mundo.

Eu acredito imensamente no Bem, exageradamente até, tem pessoas que acham que a cada passo podem ser assaltadas, feridas, algo de ruim pode acontecer, eu não acredito que cada passo é um aprendizado que se chama felicidade, ser feliz não é ter tudo que o mundo pode ofertar, mas ter acima de tudo a sí mesmo, se amar, amar a Deus, e o resto é uma seqüência de coisas boas, algumas nem sempre achamos que são boas, mas lá na frente descobrimos o quanto são úteis, são os remédios amargos que nossos anjos nos dão para que aprendamos e saremos...
Cícero, muito obrigado, vamos cada um fazer um pouco e logo logo tudo estará melhor.

Um grande abraço a todos os meus amigos

Obaaaaa, Chegou Dezembro


Não sei vocês, mas eu amo dezembro, parece que é um mês que as pessoas passam muito mais felizes no geral, por causa do Natal, do reveillon, até das possíveis férias, a cidade está iluminada e os corações parece que esperam um porvir melhor.

A maioria das pessoas não sabem que a árvore de natal tem um grande significado, a árvore significa a terra, e as bolinhas, luzinhas, etc significam que um dia a Luz esteve na Terra, para que cada um de nós se lembre com saudade e na espera de mudanças positivas o que aconteceu com o nascimento de Jesus.

Não importa qual seja a sua religião, Jesus além de mestre , mesmo aos que não são especificamente cristãos, Ele é um exemplo de Amor, de ensinamentos eternos.

A maioria das pessoas tem uma lembrança boa de Natal referente a infância, porque exatamente lá somos mais puros e temos a capacidade de sentir melhor as irradiações do Amor Divino, aí crescemos, nos desbaratinamos, pensamos em milhares de coisas e esquecemos do principal, nossa vida deve ser regida pelo Amor, ele é o melhor mestre e seu caminho é para a Felicidade.

Na hora das festas, curta muito, comemore, ganhe e presenteie, mas lá em seu coração não se esqueça de principalmente agradecer, olhe a sua volta, sempre temos muitos motivos para agradecer. Quem é leitor deste blog sabe, o principal motivo que agradeço além de estar vivo, é ter pessoas maravilhosas comigo, todo mundo sabe, rasgo seda mesmo, nossa vida aqui é uma passagem, devemos deixar bem claro o nosso Amor.

Eu me lembro de uma historia, uma mulher ligava para um mestre, um orientador religioso, e dizia que não tinha mais comida nenhuma para ela e seus 3 filhos, o marido a deixará e ela ainda estava doente e não podia trabalhar, o mestre disse ;'' Coloque a sua melhor toalha, ponha a mesa com os melhores pratos e talheres e ore, mas antes disso você precisa fazer algo por alguém, ajudar'' - Mestre, o senhor não sabe da minha condição, eu não tenho nada ... aí o mestre respondeu que sempre temos algo para oferecer. Neste momento ela se lembra que o seu vizinho está muito doente, e olha para seu jardim onde lindas rosas cintilam em sua beleza, ela manda um de seus filhos cortá-las e levá-las ao vizinho doente, e faz como o mestre lhe indicou, põe a mesa, e aguarda.... Uma hora mais tarde a campainha toca, é um antigo conhecido que diz '' olha, sei que estou lhe devendo a muito tempo, mas hoje senti uma enorme vontade de vir aqui acertar o que devia e lhe paga 300 reais de uma dívida antiga... bem vocês já devem imaginar o restante, vamos pensar com carinho, o que cada um de nós tem pra oferecer, de repente você pode se surpreender de como és rico.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A BANDEIRA BRASILEIRA

1 - CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Bandeira: Pedaço de tecido de uma ou mais cores, que serve de distintivo, emblema ou símbolo de uma nação, partido, ou corporação; encontra-se normalmente hasteado no alto de um pau.
A história da bandeira prende-se à história do homem em sociedade.
Os antigos egípcios já usavam, como pendão nos seus exércitos, figuras de animais sagrados, barcos ou outros símbolos.
Os hebreus, gregos e assírios, adotavam igual costume.
Na idade média tornou-se insígnia do vínculo feudal.
Na época das caravelas, as embarcações levavam uma bandeira branca com a cruz de Cristo. O símbolo dos piratas era uma bandeira negra. No mar, embarcação com bandeira amarela significa quarentena a bordo. Arriar a bandeira é sinal de rendição e bandeira branca é sinal de paz.
Estandarte a meio-pau significa luto.
Quando as tropas desfilam ante um chefe de Estado, as bandeiras são inclinadas em sinal de rendição, só não ocorrendo tal procedimento com o estandarte brasileiro.
Todas as nações têm a sua bandeira.
Bandeira: Caravana que se montava com o objetivo de desbravar o interior do Brasil. Diferentemente das Entradas cujo objetivo era erradicar os índios, as Bandeiras objetivavam a caça ao tesouros (canela, pedras preciosas, prata e ouro). Antonio Raposo Tavares (1648), Bartolomeu Bueno da Silva - Anhangüera (1722), Fernão Dias Pais (1674), Manuel de Borba Gato (1700).


Bandeirante: Pessoa Nascida no Estado de São Paulo.
Pendão: Bandeira, pavilhão ou estandarte.
Estandarte: Insígnia militar ou religiosa. Bandeira militar de um regimento de cavalaria. Pode ser um distintivo religioso, de associações civis ou militares ou de estabelecimentos escolares.
Estandarte Real: Bandeira com brasão real que é içado na popa de um navio quando se está presente uma pessoa da família real.
Pavilhão: Bandeira que designa a nação.
Jurar à Bandeira: Prestar juramento de fidelidade à Pátria e à Constituição.
Nação: Conjunto mais ou menos numeroso de indivíduos unidos por índole, caráter, tradições e aspirações comuns.

2 - TAMANHO E CORES

(O desenho da Bandeira Brasileira está regulamentada pela LEI Nº 5.700 - DE 1º DE SETEMBRO DE 1971)
Art. 5º A feitura da Bandeira Nacional obedecerá às seguintes regras (Anexo n. 2):
I - Para cálculo das dimensões, tomar-se-á por base a altura desejada, dividindo-se esta em 14 (quatorze) partes iguais. Cada uma das partes será considerada uma medida ou módulo.
II - O comprimento será de vinte módulos (20M).
III - A distância dos vértices do losango amarelo ao quadro externo será de um módulo e sete décimos (1,7M).
IV - O círculo azul no meio do losango amarelo terá o raio de três módulos e meio (3,5M).
V - O centro dos arcos da faixa branca estará dois módulos (2M) à esquerda do ponto do encontro do prolongamento do diâmetro vertical do círculo com a base do quadro externo (ponto C indicado no Anexo n. 2).
VI - O raio do arco inferior da faixa branca será de oito módulos (8M); o raio do arco superior da faixa branca será de oito módulos e meio (8,5M).
VII - A largura da faixa branca será de meio módulo (0,5M).
VII - As letras da legenda Ordem e Progresso. serão escritas em cor verde. Serão colocadas no meio da faixa branca, ficando, para cima e para baixo, um espaço igual em branco. A letra P ficará sobre o diâmetro vertlcal do circulo. A distribuição das demais letras far-se-á conforme a indicação do Anexo n. 2. As letras da palavra Ordem e da palavra Progresso terão um terço de módulo (0.33M) de altura. A largura dessas letras será de três déécimos de módulo (0.30M). A largura dessa letra será de um quarto de módulo (0.25M).
IX - As estrelas serão de 5 (cinco) dimensões: de primeira, segunda, terceira, quarta e quinta grandezas. Devem ser traçadas dentro de círculos cujos diâmetros são de três décimos de módulo (0,30M) para as de primeira grandeza; de um quarto de módulo (0,25M) para as de segunda grandeza; de um quinto de módulo (0,20M) para as de terceira grandeza; de um setimo de módulo (0,14M) para as de quarta grandeza; e de um décimo de módulo (0,10M) para a de quinta grandeza.
X - As duas faces devem ser exatamente iguais, com a faixa branca inclinada da esquerda para a direita (do observador que olha a faixa de frente), sendo vedado fazer uma face como averso da outra.

3 - DESENHO

Art. 3º A Bandeira Nacional, adotada pelo decreto n. 4, de 19 de novembro de 1889, com as modificações feitas da Lei n. 5.443, de 28 de maio de 1968 (Anexo n. 1) fica alterada na forma do Anexo I desta lei, devendo ser atualizada sempre que ocorrer a criação ou a extinção de Estados. (Refere-se à lei N. 8.421 de 11 de Maio de 1992).
Parágrafo Primeiro - As constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 20 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (doze horas siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste. (Modificação feita pela lei N. 8.421 de 11 de Maio de 1992).
Parágrafo Segundo - Os novos Estados da Federação serão representados por estrelas que compõe o aspecto celeste referido no parágrafo anterior, de modo a permitir-lhes a inclusão no círculo azul da Bandeira Nacional sem afetar a disposiçao estética original constante do desenho proposto pelo Decreto n. 4, de 19 de novrembro de 1889. (Modificação feita pela lei N. 8.421 de 11 de Maio de 1992).
Parágrafo Terceiro - Serão suprimidas da Bandeira Nacional as estrelas correspondentes aos Estados extintos, permanecendo a designada para representar o novo Estado, resultante de fusão, observado, em qualquer caso, o disposto na parte final do parágrafo anterior.
Art. 4º A Bandeira Nacional em tecido, para as repartições públicas em geral, federais, estaduais, e municipais, para quartéis e escolas públicas e particulares, será executada em um dos seguintes tipos: tipo 1, com um pano de 45 centímetros de largura; tipo 2, com dois panos de largura; tipo 3, três panos de largura; tipo 4, quatro panos de largura; tipo 5, cinco panos de largura; tipo 6, seis panos de largura; tipo 7, sete panos de largura.

Parágrafo único. Os tipos enumerados neste artigo são os normais. Poderão ser fabricados tipos extraordinários de dimensões maiores, menores ou intermediarias, conforme as condições de uso, mantidas, entretanto, as devidas proporções.

4 - RELAÇÃO ENTRE ESTRELAS E ESTADOS BRASILEIROS

Acre - Gama da Hidra Fêmea
Amapá - Beta do Cão Maior
Amazonas - Procyon (Alfa do Cão Menor)
Pará - Spica (Alfa da Virgem)
Maranhão - Beta do Escorpião
Piauí - Antares (Alfa do Escorpião)
Ceará - Epsilon do Escorpião
Rio Grande do Norte - Lambda do Escorpião
Paraíba - Capa do Escorpião
Pernambuco - Mu do Escorpião
Alagoas - Teta do Escorpião
Sergipe - Iotá do Escorpião
Bahia - Gama do Cruzeiro do Sul
Espírito Santo - Epsilon do Cruzeiro do Sul
Rio de Janeiro - Beta do Cruzeiro do Sul
São Paulo - Alfa do Cruzeiro do Sul
Paraná - Gama do Triângulo Austral
Santa Catarina - Beta do Triângulo Austral
Rio Grande do Sul - Alfa do Triângulo Austral
Minas Gerais - Delta do Cruzeiro do Sul
Goiás - Canopus (Alfa de Argus)
Mato Grosso - Sirius (Alfa do Cão Maior)
Mato Grosso do Sul - Alfard (Alfa da Hidra Fêmea)
Rondônia - Gama do Cão Maior
Roraima - Delta do Cão Maior
Tocantins - Epsilon do Cão Maior
Brasília (DF) - Sigma do Oitante

5 - MANUSEIO DA BANDEIRA

Art. 10º. A Bandeira Nacional pode ser usada em todas as manifestações do sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter oficial ou particular.
Art. 11º. A Bandeira Nacional pode ser apresentada:
I - Hasteada em mastro ou adriças, nos edifícios públicos ou particulares, templos, campos de esporte, escritórios, salas de aula auditórios, embarcações, ruas e praças, e em qualquer lugar em que lhe seja assegurado o devido respeito.
II - Distendida e sem mastro, conduzida por aeronaves ou balões, aplicada sobre a parede ou presa a um cabo horizontal ligando edifícios, árvores, postes ou mastros.
III - Reproduzida sobre paredes, tetos, vidraças, veículos e aeronaves.
IV - Compondo, com outras bandeiras, panóplias, escudos ou peças semelhantes.
V - Conduzida em formaturas, desfiles, ou mesmo individualmente.
VI - Distendida sobre ataúdes, até a ocasião do sepultamento.
Art. 12º. A Bandeira Nacional estará permanentemente no topo de um mastro especial plantado na Praça dos Três Poderes de Brasília, no Distrito Federal, como símbolo perene da Pátria e sob a guarda do povo brasileiro.
Parágrafo Primeiro - A substituição dessa Bandeira será feita com solenidades especiais no primeiro domingo de cada mês, devendo o novo exemplar atingir o topo do mastro antes que o exemplar substituído comece a ser arriado.
Parágrafo Segundo - Na base do mastro especial estarão inscritos exclusivamente os seguintes dizeres:
"Sob a guarda do povo brasileiro, nesta Praça dos Três Poderes, a Bandeira sempre no alto - visão permanente da Pátria".
Art 13º. Hasteia-se diariamente a Bandeira Nacional;
I - No Palácio da Presidência da República e na residência do Presidente da República.
II - Nos edifícios-sede dos Ministérios.
III - Nas Casas do Congresso Nacional.
IV - No Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores e nos Tribunais Federais de Recursos.
V - Nos edifícios-sede dos poderes executivo, legislativo e judiciário dos Estados, Territórios e Distrito Federal.
VI - Nas Prefeituras e Câmaras Municipais.
VII - Nas repartições federais, estaduais e municipais situadas na faixa de fronteira.
VIII - Nas Missões Diplomáticas, Delegações junto a Organismos Internacionais e Repartições Consulares de carreira, respeitados os usos locais dos países em que tiverem sede.
IX - Nas unidades da Marinha Mercante, de acordo com as Leis e Regulamentos da navegação, polícia naval e praxes internacionais.
Art. 14º. Hasteia-se, obrigatoriamente, a Bandeira Nacional, nos dias de festa ou de luto nacional. em todas as repartições públicas, nos estabelecimentos de ensino e sindicatos.
Parágrafo único. Nas escolas Públicas ou particulares, é obrigatório o hasteamento solene da Bandeira Nacional, durante o ano letivo, pelo menos uma vez por semana.

4.3 - Os dias de Festa Nacional são os seguintes:
1º de janeiro - Confraternização Universal
21 de abril - Tiradentes
1º de maio - Dia do Trabalho
7 de setembro - Proclamação da Independência
15 de novembro - Proclamação da República
19 de novembro - dia da Bandeira
25 de dezembro - Natal

Art. 15º. A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a qualquer hora do dia ou da noite.
Parágrafo Primeiro - Normalmente faz-se o hasteamento às 8 horas e o arriamento às 18 horas.
Parágrafo Segundo - No dia 19 de novembro, Dia da Bandeira, o hasteamento é realizado às 12 horas, com solenidades eapeciais.
Parágrafo Terceito - Durante a noite a Bandeira deve estar devidamente iluminada.
Art. 16º. Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a Bandeira Nacional é a primeira a atingir o tope e a última a dele descer.
Art. 17º. Quando em funeral, a Bandeira fica a meio-mastro ou a meia-adriça. Nesse caso, no hasteamento ou arriamento, deve ser levada inicialmente até o topo. Paragrafo único. Quando conduzida em marcha. lndica-se o luto por um laço de crepe atado junto à lança.
Art. 18º. Hasteia-se a Bandeira Nacional em funeral nas seguintes situações, desde que não coincidam com os dias de festa nacional:
I - Em todo o País, quando o Presidente da República, decretar luto oficial.
II - Nos edifícios-sede dos poderes legislativos federals, estaduais ou municipais, quando determinado pelos respectivos presidentes. por motivo de falecimento de um de seus membros.
III - No Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores, nos Tribunais Federais de Recursos e nos Tribunais de Justiça estaduais, quando determinado pelos respectivos presidentes, pelo falecimento de um de seus ministros ou desembargsadores.
IV - Nos edifícios-sede dos Governos dos Estados, Territórios, Distrito Federal e Municipios, por motivo do falecimento do Governador ou Prefeito, quando determinado luto oficial pela autoridade que o substituir.
V - Nas sedes de Missões Diplomáticas, segundo as normas e uso do país em que estão situadas.
Art. 20º. A Bandeira Nacional, quando não estiver em uso, deve ser guardada em local digno.
Art. 21º. Nas repartições públicas e organizações militares, quando a Bandeira é hasteada em mastro colocado no solo, sua largura não deve ser maior gue 1/5 (um quinto) nem menor que 1/7 (um sétimo) da altura do respectivo mastro.
Art. 22º. Quando distendida e sem mastro, coloca-se a Bandeira de modo que o lado maior fique na horizontal e a estrela isolada em cima, não podendo ser ocultada, mesmo parcialmente, por pessoas sentadas em suas imediações.
Art. 23º. A Bandeira Nacional nunca se abate em continência.

6 - RESPEITO

CAPÍTULO V
Do Respeito Devido à Bandeira Nacional e ao Hino Nacional

Art. 30º. Nas cerimônias de hasteamento ou arriamento, nas ocasiões em que a Bandeira se apresentar em marcha ou cortejo, assim como durante a execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio, os civis do sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas corporações.
Parágrafo único. É vedada qualquer outra forma de saudação.
Art. 31º. São consideradas manifestações de desrespeito à Bandeira Nacional, e portanto proibidas:
I - Apresentá-la em mau estado de conservação.
II - Mudar-lhe a forma, as cores, as proporções, o dístico ou acrescentar-lhe outras inscrições.
III - Usá-la como roupagem, reposteiro, pano de boca, guarnição de mesa, revestimento de tribuna, ou como cobertura de placas, retratos, paineis ou monumentos a inaugurar.
IV - Reproduzí-la em rótulos ou invólucros de produtos expostos à venda.
Art. 32º. As Bandeiras em mau estado de conservação devem ser entregues a qualquer Unidade Militar, para que sejam incineradas no Dia da Bandeira, segundo o cerimonial peculiar.

CAPÍTULO VI
Das Penalidades

Art. 35º. A violação de qualquer disposição da presente lei, excluídos os casos previstos no artigo 44 do Decreto-Lei n. 808, de 29 de setembro de 1969, sujeita o infrator à multa de 1 (uma) a 4 (quatro) vezes o maior salário mínimo em vigor, elevada ao dobro nos casos de reincidência.
Art. 36º. A autoridade policial que tomar conhecimento da infração de que trata o artigo anterior, notificará o autor para apresentar defesa no prazo de 72 (setenta e duas) horas, findo o qual proferirá a sua decisão, impondo ou não a multa.
Parágrafo Primeiro - A autoridade policial, antes de proferida a decisão, poderá determinar a realização, dentro do prazo de 10 (dez) dias, de diligências esclarecedoras, se julgar necessário ou se a parte o requerer.
Parágrafo Segundo - Imposta a multa, e uma vez homologada a sua imposição pelo juiz, que poderá proceder a uma instrução sumária, no prazo de 10 (dez) dias, far-se-á a respectiva cobrança, ou a conversão em pena de detenção, na forma da lei penal.

CAPÍTULO VII
Disposições Gerais

Art. 37º. Haverá nos Quartéis-Generais das Forças Armadas, na Casa da Moeda, na Escola Nacional de Música, nas embaixadas, delegações e consulados do Brasil, nos museus históricos oficiais, nos comandos de unidades de terra, mar e ar, capitanias de portos e alfândegas, e nas prefeituras municipais, uma coleção de exemplares-padrão dos Símbolos Nacionais, a fim de servirem de modelos obrigatórios para a respectiva feitura, constituindo o instrumento de confronto para a aprovação dos exemplares destinados à apresentação, procedam ou não da iniciativa particular.
Art. 38º. Os exemplares da Bandeira Nacional e das Armas Nacionais não podem ser postos à venda, nem distribuidos gratuitamente sem que tragam na tralha do primeiro e no reverso do segundo a marca e o endereço do fabricante ou editor, bem como a data de sua feitura.
Art. 39º. É obrigatório o ensino do desenho e do significado da Bandeira Nacional, bem como do canto e da interpretação da letra do Hino Nacional em todos os estabelecimentos de ensino, públicos ou particulares, dos primeiro e se- gundo graus.
Art. 40º. Ninguém poderá ser admitido no serviço público sem que demonstre conhecimento do Hino Nacional.
Art. 41º. O Ministério da Educação e Cultura fará a edição oficial definitiva de todas as partituras do Hino Nacional e bem assim promoverá a gravação em discos de sua execução instrumental e vocal, bem como de sua letra declamada.
Art. 42º. Incumbe ainda ao Ministério da Educação e Cultura organizar concursos entre autores nacionais para a redução das partituras de orquestras do Hino Nacional para orquestras restritas.

7 - PANÓPLIAS

Art. 19º. A Bandeira Nacional, em todas as apresentações no território nacional, ocupa lugar de honra, compreendido como uma posição:
I - Central ou a mais próxima do centro e à direita deste, quando com outras bandeiras, pavilhões ou estandartes, em linha de mastros, panóplias, escudos ou peças semelhantes.
II - Destacada à frente de outras bandeiras, quando conduzida em formaturas ou desfiles.
III - À direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho.
Parágrafo único. Considera-se direita de um dispositivo de bandeiras a direita de uma pessoa colocada junto a ele e voltada para a rua, para a platéia ou, de modo geral, para o público que observa o dispositivo.
4.17 - Quando hasteada em conjunto com outras, a Bandeira Nacional deve figurar em local de destaque. Dar exemplos de disposição "PAR" e "IMPAR".

Art. 33º. Nenhuma bandeira de outra nação pode ser usada no País sem que esteja ao seu lado direito, de igual tamanho e em posição de realce, a Bandeira Nacional, salvo nas sedes das representações diplomáticas ou consulares.
4.18 - Havendo muitas bandeiras estrangeiras, elas devem ser dispostas em ordem alfabética.
4..19 - Havendo muitas bandeiras de estados brasileiros elas devem ser dispostas na ordem em que os estados foram sendo constituídos. (Bahia, RJ, MA, PA, PE, SP, MG, GO, MT, RS, CE, PB, ES, PI, RN, SC, AL, SE, AM, PR, AC, SM, DF, RO, AP, RR e TO.
8 - ROTARY E OUTRAS ORGANIZAÇÕES
Em entidades comunitárias de atuação internacional como o Rotary e o Lions, a bandeira do país é aclamada no início e no final da reunião.

Atitude de respeito, EM PÉ e com a cabeça desnudada.

Em outras entidades como a MAÇONARIA, o respeito à nação é praticada de uma maneira mais solene. É feita a ENTRONIZAÇÃO (elevar ao trono) da Bandeira. Isto demonstra o solene respeito que se tem pelas coisas do coletivo.

PROTOCOLO DE ROTARY

Extraído do Manual do Protocolo de autoria do compannbeiro João Freire D'Ávila Neto do RCSP-Alto da Mooca, versão Abril de 2002.
Panóplia - Devemos ressaltar que a Panóplia deverá sempre estar presente nas Reuniões Rotárias e, o Diretor de Protocolo deverá dispensar muitos cuidados com a mesma, pois em inúmeros clubes, tal fato não acontece, motivando assim um desleixo com um dos símbolos máximos de nossa nação. Para tal informamos que a Bandeira Nacional deverá sempre estar situada no centro da panóplia, em local de destaque (nenhuma bandeira deverá estar em posição mais elevada ou recebendo maior destaque que a bandeira nacional). E quanto as demais? Muitas discussões pode haver neste momento. Vejamos o que protocolarmente é o mais indicado e depois o que os clubes rotários adotam. Reflitam e definam no começo da gestão a conduta a ser seguida.
Após a do Brasil, é a de um país, que em nosso caso, escolheríamos a da ONU, ou o país do Presidente de RI/ Representante de RI.
Após a da ONU ou País a mais importante é a do Estado. Protocolarmente teríamos as demais bandeiras de Nações, segundo os mais diversos critérios a serem estabelecidos (pátria-mãe, país que se originou o Rotary International – EUA, a da nação de companheiro estrangeiro do clube.
A do Uruguai - primeiro país da América do Sul a ter um "Rotary Club", etc).
Após as Bandeiras de Países;
Após as Bandeiras de Estados brasileiros;
Após todas estas bandeiras de nações viria a de um CLUBE rotário;
Após a de um ROTARACT;
INTERACT;
Casa da Amizade.
Importante: Em Rotary muitas vezes tratamos as bandeiras dos diversos países como alegorias!!! Alegorias?? Isto mesmo, após a do Brasil, destacamos a do Estado, a do clube e aí as demais bandeiras das diversas nações.
Trata-se de um erro protocolar, para tal, sugerimos que seja efetuada uma panóplia com o mínimo de bandeiras. Quando da introdução de bandeiras de nações que seja evitado, se possível, a Bandeira do Estado e a do Município, pois teríamos que colocar a do Rotary Club, após todas estas.


HINO À BANDEIRA



Informações gerais
A letra do Hino à Bandeira foi escrito por Olavo Bilac e a música composta por Franciso Braga. Ele foi apresentando pela primeira vez em 9 de novembro de 1906.

O Hino
Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
poderoso e feliz há de ser!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!


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Honra à bandeira
Dependendo do país e da bandeira a etiqueta com a qual se deve tratá-la obriga a vários procedimentos. Por exemplo o protocolo pode definir certos rituais e procedimento a serem levados a cabo para a destruição de uma bandeira velha. O cerimonial e a atitude perante a bandeira poderão ser mais ou menos rigorosos conforme o país.

Bandeira de cabeça para baixo
A tradição diz que hastear uma Bandeira Nacional de cabeça para baixo indica uma situação grave. Existem várias versões a esse respeito. A primeira indica que é uma forma de declarar a rendição perante uma força militar estrangeira. A segunda indica que uma Bandeira hasteada de cabeça para baixo num navio ou noutro ponto significativo, significa um pedido de auxílio.A única região do mundo aonde a bandeira está constantemente de ponta cabeça é a Ilha de Mindanao nas Filipinas,porque está em constantemente em guerra.

Luto
Um dos mais conhecidos sinais de luto oficial numa organização, municipalidade, região ou país é o hasteamento da sua bandeira a meia-haste. Quando isto não é possível, coloca-se um laço ou uma fita negra sobre o seu pano.