terça-feira, 25 de outubro de 2011

Dia do Dentista Brasileiro

Recados para Orkut



Comemora-se o Dia do Dentista em 25 de outubro porque nesta data, em 1884, foi assinado o decreto 9.311 que criou os primeiro cursos de graduação de odontologia do Brasil, no Rio de Janeiro e na Bahia. Uma portaria do Conselho Federal de Odontologia tornou a data oficial para a comemoração do Dia do Dentista Brasileiro.

Quando estou mal Doutor...
Só você me faz sorrir....

Felicitações pelo seu dia!!!


A dor de dente nos faz sua visita imprevisível e desagradável.
O Consultório Odontológico nos oferece alívio certeiro,
S em demora, somos atendidos por esse profissional formidável...

C anais curvos e atresiados,
I nclusive infectados,
R aspagens periodontais,
U rgem intervenção,
R ápida, segura e eficaz,
G arantida pelo competente Cirurgião-Dentista Brasileiro.
I ncrustações estéticas e coroas totais,
O cluem harmoniosamente com nossos dentes naturais...
E implantes de titânio, essa grande inovação,
S ão colocados com relativa facilidade,

D e forma segura, devolvendo-nos a estética e a função.
E os sorrisos retomam a sua espontaneidade,
N aqueles casos que eram de difícil solução...
T ártaros, placas bacterianas, cáries, maloclusões, anestesias,
I nflamações do siso, parageusias, xerostomias e radiografias,
S ão casos superados pelo versátil Dentista Brasileiro,
T amanha é a sua competência,
A queles que o visitam com freqüência, de modo ordeiro.
S uas intervenções céleres, buriladas em anos de experiência,

B astam para devolver nossa Saúde Oral,
R espaldadas pela aplicação da Arte e da Ciência.
A os Vinte e Cinco de Outubro,
S alve o Cirurgião-Dentista Brasileiro !
I mportante profissional de nossa sociedade,
L eva saúde ao corpo inteiro,
E nos ajuda a chegar bem, na “Melhor Idade”.
I mplantando sorrisos de satisfação,
R etificando arcadas, colocando-as em sua correta posição.
O nosso reconhecimento a esse “Profissional de Verdade”,
S abedor das dificuldades e dos prazeres, dessa “Nobre Profissão”.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Que Coisa!

Não sei quem é o autor dessa coisa, só sei que é uma coisa muito boa de ler...

Coisa!

A palavra "coisa" é um bombril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma idéia. Coisas do português.
A natureza das coisas: gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": "Ô, seu coisinha, você já coisou aquela coisa que eu mandei você coisar?".
Coisar, em Portugal, equivale ao ato sexual, lembra Josué Machado. Já as "coisas" nordestinas são sinônimas dos órgãos genitais, registra o Aurélio. "E deixava-se possuir pelo amante, que lhe beijava os pés, as coisas, os seios" (Riacho Doce, José Lins do Rego). Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha.
Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: "Segura a coisa com muito cuidado / Que eu chego já." E, como em Olinda sempre há bloco mirim equivalente ao de gente grande, há também o Segura a Coisinha.
Na literatura, a "coisa" é coisa antiga. Antiga, mas modernista: Oswald de Andrade escreveu a crônica O Coisa em 1943. A Coisa é título de romance de Stephen King. Simone de Beauvoir escreveu A Força das Coisas, e Michel Foucault, As Palavras e as Coisas.
Em Minas Gerais, todas as coisas são chamadas de trem. Menos o trem, que lá é chamado de "a coisa". A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha filha, pega os trem que lá vem a coisa!". E a filha diz à mãe: “Mãe entrou um trem no meu olho”. Afinal era mesmo um cisco.
Devido lugar: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça (...)". A garota de Ipanema era coisa de fechar o Rio de Janeiro. "Mas se ela voltar, se ela voltar / Que coisa linda / Que coisa louca." Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas.
Sampa também tem dessas coisas (coisa de louco!), seja quando canta "Alguma coisa acontece no meu coração", de Caetano Veloso, ou quando vê o Show de Calouros, do Silvio Santos (que é coisa nossa).
Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim!
Coisa de cinema! A Coisa virou nome de filme de Hollywood, que tinha o seu Coisa no recente Quarteto Fantástico. Extraído dos quadrinhos, na TV o personagem ganhou também desenho animado, nos anos 70. E no programa Casseta e Planeta, Urgente!, Marcelo Madureira faz o personagem "Coisinha de Jesus".
Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira "coisíssima". Mas a "coisa" tem história na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré ("Prepare seu coração / Pras coisas que eu vou contar"), e A Banda, de Chico Buarque ("Pra ver a banda passar / Cantando coisas de amor.
Naquele ano do festival, no entanto, a coisa estava preta (ou melhor, verde-oliva). E a turma da Jovem Guarda não estava nem aí com as coisas: "Coisa linda / Coisa que eu adoro".
Cheio das coisas. As mesmas coisas, Coisa bonita, Coisas do coração, Coisas que não se esquece, Diga-me coisas bonitas, Tem coisas que a gente não tira do coração. Todas essas coisas são títulos de canções interpretadas por Roberto Carlos, o "rei" das coisas. Como ele, uma geração da MPB era preocupada com as coisas.
Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade (afinal, "são tantas coisinhas miúdas"). Já para Beth Carvalho, é de carinho e intensidade ("ô coisinha tão bonitinha do pai"). Todas as Coisas e Eu é título de CD de Gal. "Esse papo já tá qualquer coisa...Já qualquer coisa doida dentro mexe." Essa coisa doida é uma citação da música Qualquer Coisa, de Caetano, que canta também: "Alguma coisa está fora da ordem."
Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, pois uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal coisa, e coisa e tal.. O cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. O cheio das coisas, por sua vez, é o sujeito estribado. Gente fina é outra coisa. Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma.
A coisa pública não funciona no Brasil. Desde os tempos de Cabral. Político quando está na oposição é uma coisa, mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura. Quando se elege, o eleitor pensa: "Agora a coisa vai." Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas!
Coisa à toa. Se você aceita qualquer coisa, logo se torna um coisa qualquer, um coisa-à-toa. Numa crítica feroz a esse estado de coisas, no poema Eu, Etiqueta, Drummond radicaliza: "Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente." E, no verso do poeta, "coisa" vira "cousa".
Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para ser usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más. Mas, "deixemos de coisa, cuidemos da vida, senão chega a morte ou coisa parecida", cantarola Fagner em Canteiros, baseado no poema Marcha, de Cecília Meireles, uma coisa linda. Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento: "amarás a Deus sobre todas as coisas".


ENTENDEU O ESPÍRITO DA COISA ???

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Brasileira recebe prêmio da UNESCO; mas o governo brasileiro NÃO gostou. 'A verdade dói'!


Na foto ao acima está a CLARICE ZEITEL VIANNA SILVA, graduada em Direito pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que, com 26 anos, ganhou um Prêmio da UNESCO (Organizações das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) ao participar de um concurso de redação com mais 50 mil inscritos, e viajou a Paris para receber o importante galardão. Obedecendo ao tema "COMO VENCER A POBREZA E A DESIGUALDADE", e com o título do texto sendo "PÁTRIA MADRASTA VIL", a Bacharel em Direito conseguiu se destacar pela boa composição do texto, que, fez um texto simples, porém, inteligente, utilizando a forma paradoxal na narrativa, transformando a sua indignação em um "tapa com luvas" em muitos POLÍTICOS INCOMPETENTES, CORRUPTOS, INTERESSEIROS; os VERDADEIROS PICARETAS. Com a contribuição de uma ilustre CIDADÃ BRASILEIRA, a Professora Universitária ABIGAIL FONSECA, da Bahia, a quem agradeço pelo envio da sugestão para publicação neste blog, vamos à leitura do texto da igualmente ilustre CIDADÃ BRASILEIRA que está ao microfone na foto abaixo, lendo a sua própria redação:



PÁTRIA MADRASTA VIL

"Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios?? Então aí está! O novo do nosso país! Não pode haver sinônimo melhorpara BRASIL.

Porque o Brasil nada mais é do que excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.

O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.

Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o BRASIL está mais para madrasta vil.

A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.

E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade; e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!

É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!

A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.

Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?

Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro para fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.

Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um homem que não se posiciona?

Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos...

Algumas perguntas, quando auto-indignadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madastra vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?"



Com o texto acima, o que diria o "dublê" de filósofo e ex-presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, que não completou os estudos, mas quando teve a oportunidade, preferiu se enriquecer na política e até hoje ajuda a seus "amiguinhos" que tentam se livrar de fatos escandalosos? Qual seria o comentário da atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que continua a política do presidente POPULISTA, e que "aumentou" a GORJETA para os CIDADÃOS que não têm instrução para combater o "voto de cabresto" como política PORCA e MISERÁVEL? Na "aba" desses FAJUTOS administradores, bem como de seus antecessores, estão todos aqueles que utilizam a política ou cargo público para ajudar seus "amiguinhos", seus "companheiros" ou supostos "colaboradores", fazendo com que o Brasil seja o país com MAIOR número de "QUADRILHAS" no Planeta Terra. Todos eles, evidentemente, não gostaram do texto da estudante e cidadã Clarice. UMA VERGONHA!!!

"A EDUCAÇÃO É A ARMA MAIS PODEROSA QUE VOCÊ PODE USAR PARA MUDAR O MUNDO" (Nelson Mandela; advogado, ex-líder rebelde, e ex-presidente da África do Sul de 1994/99)