Discurso da cunhada Neusa Pampure Alves - Oradora do Departamento Feminino da Loja Maçônica Jamil Kauss:
"É com o coração cheio de alegria que agradecemos ao Grande Arquiteto do Universo a graça de estarmos aqui reunidos hoje para esta festa de posse.
Queremos agradecer ao Ven.'. Mestre Daniel e sua esposa Cléa pelo belíssimo trabalho e dedicação no desempenho das suas funções de administradores da nossa Loja nos últimos 12 meses. Esperamos sinceramente que tenha sido prazeroso e enriquecedor, embora tenhamos a exata noção do quão difícil é administrar o coletivo, pois o que é de todos ao mesmo tempo não é de ninguém. O que parece estar pronto vem sendo construído ao longo dos 50 anos de existência da nossa Loja em Araruama e do nosso comprometimento com a instituição depende a sua continuidade. Vivê-la com amor, com fraternidade, com sabedoria e comunhão de ideais, talvez seja a resposta aos nossos anseios na busca por um mundo melhor para se viver, através de nossos atos. Quanto mais a gente vive, mais descobre que não sabe nada e isso nem é novo. Sócrates, grande filósofo, que viveu 500 anos antes de Cristo, teria afirmado: “Sei que nada sei”. Então, que sejamos capazes de superar nossas dificuldades pessoais para alcançar a evolução através dos conhecimentos. Quem ama, perdoa! Cléa e Daniel: Parabéns e as bênçãos do Grande Arquiteto do Universo pra vocês e todos da sua família
Pedimos bênçãos ao Grande Arquiteto do Universo que ilumine a nova administração e que todos nós estejamos aqui para ajudá-lo na caminhada, que desejamos seja profícua e suave. Parabéns! Boa sorte!"
Terminou suas palavras contando-nos a história de uma jovem que com sua mãe assumiu a tarefa de dar destino aos pertences da avó após sua morte. E foi em uma caixinha de madeira que elas encontraram um caderno com anotações sobre suas atividades, um registro de como ela ocupava seu dia.
As duas ficaram sabendo que as tardes em que a avó dizia dirigir-se a um centro de terceira idade para se divertir, na verdade, eram ocupadas por um trabalho voluntário em um asilo para idosos, alguns mais jovens que ela, mas com menos saúde e mais tristeza. Ela registrava fatos, incluindo os momentos alegres, como as festas que comemoravam datas ou apenas "celebravam a vida", para usar suas palavras, e também os tristes, como as mortes frequentes e as crises próprias da sensação de abandono.
Entre os escritos, encontraram o seguinte depoimento:
“Eu me dôo, porque me perdôo. Quando era jovem e tola, eu queria tudo para mim, achava que o mundo era meu e que eu podia usufruir dele sem pedir nem agradecer. Agora que sou muito mais velha e um pouco mais sábia, entendi que nada me pertence de verdade: nem a vida, que passa em um instante nem meus filhos, que apenas vieram através de mim e muito menos as coisas, que são apenas matéria e continuarão sendo, mesmo quando eu deixar de ser. Depois de uma vida dedicada às tolices decidi perdoar-me por ser tola e dar-me a chance de ser generosa e assim eu terei a única coisa que pode me pertencer – minha própria paz.”
Comentário Blog Editor:
Nossa! Isso foi lindo profundo, e grande material de reflexão! Olha nós seres humanos somos tão egoístas às vezes que nem percebemos, que o maior dom que temos é nos doar...perdoar também é dom! Só os fortes e sábios sabem compreender seu sentido e praticar!
Caminho para a paz
A avó da história criou, sem querer, o que talvez seja a melhor definição de generosidade que já vi, pois a coloca como o caminho para a paz, e que considera o tolo como sendo o contrário do generoso. O dicionário diz que generosidade é a disposição de dar, de atender, de se preocupar com o bem-estar do outro. Está certo, sem dúvida, mas a velha senhora foi além, mostrou a face de paz dos generosos e o lado tolo dos egoístas.
Ser generoso é estar disponível. Ter disposição para dar de si para quem não tem e está precisando mais do que ele. O generoso não compartilha o que está sobrando, reparte o que tem, sua melhor parte. Tira de si para dar ao outro, e por isso às vezes é acusado de ser bobo ou imprevidente. Mas não é, acredite. Ele age assim porque é de sua natureza.
"É com o coração cheio de alegria que agradecemos ao Grande Arquiteto do Universo a graça de estarmos aqui reunidos hoje para esta festa de posse.Queremos agradecer ao Ven.'. Mestre Daniel e sua esposa Cléa pelo belíssimo trabalho e dedicação no desempenho das suas funções de administradores da nossa Loja nos últimos 12 meses. Esperamos sinceramente que tenha sido prazeroso e enriquecedor, embora tenhamos a exata noção do quão difícil é administrar o coletivo, pois o que é de todos ao mesmo tempo não é de ninguém. O que parece estar pronto vem sendo construído ao longo dos 50 anos de existência da nossa Loja em Araruama e do nosso comprometimento com a instituição depende a sua continuidade. Vivê-la com amor, com fraternidade, com sabedoria e comunhão de ideais, talvez seja a resposta aos nossos anseios na busca por um mundo melhor para se viver, através de nossos atos. Quanto mais a gente vive, mais descobre que não sabe nada e isso nem é novo. Sócrates, grande filósofo, que viveu 500 anos antes de Cristo, teria afirmado: “Sei que nada sei”. Então, que sejamos capazes de superar nossas dificuldades pessoais para alcançar a evolução através dos conhecimentos. Quem ama, perdoa! Cléa e Daniel: Parabéns e as bênçãos do Grande Arquiteto do Universo pra vocês e todos da sua família
Pedimos bênçãos ao Grande Arquiteto do Universo que ilumine a nova administração e que todos nós estejamos aqui para ajudá-lo na caminhada, que desejamos seja profícua e suave. Parabéns! Boa sorte!"
Terminou suas palavras contando-nos a história de uma jovem que com sua mãe assumiu a tarefa de dar destino aos pertences da avó após sua morte. E foi em uma caixinha de madeira que elas encontraram um caderno com anotações sobre suas atividades, um registro de como ela ocupava seu dia.
As duas ficaram sabendo que as tardes em que a avó dizia dirigir-se a um centro de terceira idade para se divertir, na verdade, eram ocupadas por um trabalho voluntário em um asilo para idosos, alguns mais jovens que ela, mas com menos saúde e mais tristeza. Ela registrava fatos, incluindo os momentos alegres, como as festas que comemoravam datas ou apenas "celebravam a vida", para usar suas palavras, e também os tristes, como as mortes frequentes e as crises próprias da sensação de abandono.
Entre os escritos, encontraram o seguinte depoimento:
“Eu me dôo, porque me perdôo. Quando era jovem e tola, eu queria tudo para mim, achava que o mundo era meu e que eu podia usufruir dele sem pedir nem agradecer. Agora que sou muito mais velha e um pouco mais sábia, entendi que nada me pertence de verdade: nem a vida, que passa em um instante nem meus filhos, que apenas vieram através de mim e muito menos as coisas, que são apenas matéria e continuarão sendo, mesmo quando eu deixar de ser. Depois de uma vida dedicada às tolices decidi perdoar-me por ser tola e dar-me a chance de ser generosa e assim eu terei a única coisa que pode me pertencer – minha própria paz.”
Comentário Blog Editor:
Nossa! Isso foi lindo profundo, e grande material de reflexão! Olha nós seres humanos somos tão egoístas às vezes que nem percebemos, que o maior dom que temos é nos doar...perdoar também é dom! Só os fortes e sábios sabem compreender seu sentido e praticar!
A descoberta e o texto mexeram profundamente com os sentimentos da filha e da neta. Não era para menos. Elas começaram, então, a lembrar os detalhes da vida da avó, que realmente havia mudado de um comportamento superficial e mundano para outro, mas profundo e espiritualizado, ao longo dos anos, especialmente após ter enviuvado. Ela havia sido uma mulher rica que não conhecera o sofrimento da escassez ou do desamor. Mas, quando amadureceu, fez uma escolha que definiu como sendo a troca da "tolice pela generosidade".
Caminho para a paz
A avó da história criou, sem querer, o que talvez seja a melhor definição de generosidade que já vi, pois a coloca como o caminho para a paz, e que considera o tolo como sendo o contrário do generoso. O dicionário diz que generosidade é a disposição de dar, de atender, de se preocupar com o bem-estar do outro. Está certo, sem dúvida, mas a velha senhora foi além, mostrou a face de paz dos generosos e o lado tolo dos egoístas.
Pessoas generosas costumam ter uma expressão mais leve, sempre pronta para demonstrar ao outro sua disponibilidade. Certamente você conhece pessoas disponíveis e pessoas não disponíveis. Se você estiver em dificuldade, em qualquer lugar, a qualquer hora, você sabe com quem pode contar? Pense um pouco. Certamente você fará uma lista mental das pessoas que não hesitariam em largar o que estão fazendo para socorrer um amigo e das que é melhor nem pensar em chamar, pois além da frustração irão provocar mal-estar.
Ser generoso é estar disponível. Ter disposição para dar de si para quem não tem e está precisando mais do que ele. O generoso não compartilha o que está sobrando, reparte o que tem, sua melhor parte. Tira de si para dar ao outro, e por isso às vezes é acusado de ser bobo ou imprevidente. Mas não é, acredite. Ele age assim porque é de sua natureza.
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