Durante à noite estávamos sentados com dois grandes amigos que definiram a etiqueta como um embasamento de frescura. Bem... Com respeito ao casal que gosto muito, todos têm as suas prerrogativas específicas, tendendo sempre ao cumprimento de regras e normas de conduta (comportamento) que nos levam ao que seja "Etiqueta".
Etiqueta, nada mais é do que um elemento de formação individual, capaz de disciplinar a atitude de cada pessoa em relação ao próximo e em relação à sociedade.
A Etiqueta estabelece "juízos de valor", procurando determinar a respeito da conduta humana, não "o que é", mas "o que deve ser".
Seu grande objetivo, é colocar o homem em equilíbrio com seu meio, sem ferir ou prejudicar a ordem e a tranqüilidade das coisas.
Por isso, Etiqueta não pode ser taxada como muitos desinformados dizem e denominam de "frescura".
Li Chi , o "Livro dos Rituais", publicação chinesa , dizia que " a ruína dos Estados, a destruição das famílias e dos indivíduos é sempre precedida pelo abandono das regras de boas maneiras".
Nos anais da civilização, constam que a Etiqueta difundida no Oriente, era (e ainda é) rica em cortesia, polidez e solidariedade. Exemplos difíceis de serem seguidos por nós ocidentais.
Inclusive, no Oriente, filósofos como Confúcio (que ditava um código moral em que o bem-estar do povo deveria ser a preocupação central de governantes esclarecidos) e religiosos como Buda (onde sua doutrina era baseada na importância da experiência individual regendo, em especial cerimoniais de condutas humanas), deixaram para o mundo, lições de tradições milenares que regem a Etiqueta e o Cerimonial de conduta, quando ensinaram através das suas ações e palavras, costumes e crenças que visam principalmente, à disciplina e à ordem social.
Um antigo mestre dizia que a etiqueta é uma grande arma e que não há nada pior do que um canalha polido.
Costumava-se dizer que você conhece verdadeiramente a educação de uma pessoa numa mesa de refeição, numa mesa de jogo ou quando você tem que usar o banheiro logo após a pessoa tê-lo feito... E eu acrescento a essa lista mais um item: você sabe quem é quem quando vê essa pessoa interagir com alguém mais simples... Será que nos lembramos sempre de cumprimentar o porteiro, o faxineiro e as demais pessoas que nos servem no local onde moramos? Será que todas as vezes que pedimos algo à nossa empregada, lembramos de acrescentar ao pedido o "por favor" e, feito o solicitado, lembramos de agradecer?
Ser delicado e atencioso com o mais importante, com a pessoa famosa, com aquele que tem poder parece ser o óbvio esperado de nós... E há que se tomar cuidado com isso: parece que, a cada dia, cresce o número de seres humanos subservientes que, ante um famoso ou alguém de mais poder se desdobram em gentilezas e elogios! Ser "puxa-saco" é das indelicadezas maiores que conheço porque o que se vê é uma pessoa interagir de forma mentirosa com uma outra visando lucros futuros ou ganhos com aquele relacionamento.
"Sêde vossas próprias luzes
Sêde vosso próprio apoio
Conservai-vos fiéis à verdade que há dentro de vós, como sendo a única luz".
Buda.
Referências:
Conversas com Tereza Yoshida, Paula de Medeiros, Luiza yamada... Apostilas OgawaShizen Kay,
Referências:
Conversas com Tereza Yoshida, Paula de Medeiros, Luiza yamada... Apostilas OgawaShizen Kay,
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