INSTRUÇÃO MAÇÔNICA
PRIMÁRIA
Sabemos que a instrução
primária é fundamental e decisiva para a formação do homem vulgo ou maçom. Se
bem aplicada aos iniciantes, não há duvida que será a base para a vida pessoal,
social e profissional de cada um deles.
Na maçonaria, também aquele que é bem instruído no grau de
aprendiz, tem boa chance de ser um Companheiro ativo, e mais adiante um Mestre
perfeito. Isso não é novidade, já que nas Lojas, as instruções tem sido
aplicadas por mestres aptos e dedicados?
Conheço poucos que se saíram tão bem no seu aprendizado maçônico,
fazendo trabalhos e respondendo a sabatina com tanta segurança.
O Ir.’. ROBERTO VICO FAJARDO,
pampeano da mais fina cepa, iniciado, recebeu
suas instruções de Aprendiz, através do
Venerável Mestre Antônio Paulo Santos do Carmo e seus oficiais nesta Loja.
Em minha vida maçônica recebi instruções no primeiro Grau que me valem ainda hoje, décadas depois. Bem preparado no começo, o aprendiz maçom, assim como o aluno de uma escola, não sentirá dificuldade para enfrentar cada passo na sua caminhada maçônica, visto ter uma sólida base.
Em minha vida maçônica recebi instruções no primeiro Grau que me valem ainda hoje, décadas depois. Bem preparado no começo, o aprendiz maçom, assim como o aluno de uma escola, não sentirá dificuldade para enfrentar cada passo na sua caminhada maçônica, visto ter uma sólida base.
Quem sabe a evasão maçônica tão elevada hoje, e a falta de
interesse, não possa estar na raiz de uma malfeita preparação. Parece que
nos dois primeiros graus, incentivados pelos mestres instrutores que os ensina
e orientam, os maçons se mostram mais
interessados e motivados, enquanto que na Mestria há certa desídia.
Vivi com entusiasmo essa fase de instrução, depois a apresentação
de trabalho escrito, e por fim a sabatina. Recordo ainda da emoção e medo que
senti de enfrentar aquela “banca examinadora” estando de pé e à ordem o tempo
todo, com a respiração ofegante e transpirando frio. Soube depois que me
fizeram trinta e sete perguntas.
Mas porque estou falando isso agora, pode alguém perguntar. É
porque um irmão, agora Mestre, conta que em sua sabatina de aprendiz, alguns mestres,
talvez querendo mostrar conhecimento, fizeram perguntas que pouco ou nada tinha
a ver com as instruções do grau.
Por exemplo: qual é o endereço de nossa Loja? Quais são os
dez ritos mais praticados no mundo? Coisas que não acrescentam nada, nem são
pertinentes ao aprendiz. Todos os irmãos presentes devem se compenetrar que a
sabatina é importante não só para os que vão a ela ser submetidos,
mas para toda a Loja.
Para que tudo saia à perfeição, o Venerável não deve permitir que
o sabatinador leia o ritual, nem tenha perguntas escritas prontas no papel, e
quando o sabatinado não souber responder, quem fez a pergunta deve respondê-la.
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