terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sexta-feira 13 - Outras Hipóteses


Existem várias hipóteses para a origem da associação deste dia ao azar, por exemplo, alguns cristãos acreditam que a sexta-feira 13 é dia de azar porque Jesus, após participar na Última Ceia (numa sexta-feira), em conjunto com os seus 12 discípulos, veio a morrer na sexta-feira seguinte.


Outra hipótese provém de um mito escandinavo, onde figura a deusa da beleza e do amor Friga. Após conversão dos nórdicos ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa e levada para o alto de uma montanha, onde permaneceu em exílio. Para se vingar dos humanos, todas as sextas-feiras reunia-se em conjunto com outras 11 bruxas e 1 demónio, para rogar pragas.



Na mitologia nórdica figura uma lenda, onde Odin, chefe de uma tribo localizada na Escandinávia, juntou 12 intelectuais para um festim. Loki, deus da discórdia e do fogo, aparece sem ter sido convidado. Loki, invejando a enorme beleza de Balder, deus do Sol e filho de Odin, engana Hodur, o deus cego, e faz, por engano, com que este assassine Balder. Mais uma vez, assim se criou um mito em volta do número 13 e do azar que este traz.


Na Idade Média, no século XIV, durante o reinado do rei francês Filipe, o belo, a Ordem dos Templários e o rei entraram numa disputa. Sem que a Igreja e o rei se entedessem, este tentou aproximar-se da igreja por via da Ordem dos Templários.

Após uma tentativa frustrada de entrar na Ordem, ordenou a prisão e morte de imensos templários. O dia em que a ordem foi levada a cabo era sexta-feira, dia 13 de outubro de 1307.

«Triscaidecafobia é um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sexta-feira 13 (fobia) é chamado de Paraskavedekatriaphobia ou parascavedecatriafobia, ou ainda frigatriscaidecafobia.»

No entanto, nem em todos os países e regiões do mundo o dia 13 é encarado como mau presságio. Na Índia e no Brasil o número 13 é visto como um número que traz boa sorte. Na China e no México, este número está relacionado com o sagrado.

Em vez do número 13, a China tem o número 4 como o número do azar. Os promotores imobiliários têm imensa dificuldade em vender apartamentos que se localizem no 4º andar e, mesmo de passagem, os elevadores nunca param no 4º andar.
Sexta Feira 13 de Agosto
Uma data que é no mínimo peculiar.



Sexta feira 13 de Agosto, lua minguante, data ideal para um Ritual. Coloco abaixo algumas informações da Wikpédia sobre Sexta Feira 13. Creio que o fato mais forte é o primeiro, no qual o ultimo Grão Meste dos Templários, Jacques de Molay, preferiu a morte na fogueira a negar seus valores ou delatar seus companheiros templários. Teria rogado uma praga de que em menos de um ano, todos os seus algozes estariam mortos e a mesma se cumpriu com mortes por causas variadas :

Esta superstição pode ter tido origem no dia 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França; os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia.
Outra possibilidade para esta crença está no fato de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira 13, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico.

Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por crucificação e Judas provavelmente por suicídio.

Além da justificativa cristã, antes disso existem duas outras versões que provêm da mitologia nórdica que explicam a superstição. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça. Há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituidos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos.

Segundo outra versão, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, os 13 ficavam rogando pragas aos humanos. Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa.

A prisão e o processo

Na sexta-feira de 13 de Outubro de 1307, os templários no reino da França são presos em massa por ordem de Filipe, o Belo. O grão-mestre Jacques DeMolay é capturado em Paris. Imediatamente após a prisão, Guillaume de Nogaret proclama publicamente nos jardins do palácio real em Paris as acusações contra a ordem.

Esta manobra régia impedira o inquérito pontifício pedido pelo próprio grão-mestre, o qual interno à Igreja, discreto e desenvolvido com base no direito canônico, emendaria a ordem das suas faltas promovendo a sua reforma interna.

A prisão, as torturas, as confissões do grão-mestre, criam um conflito diplomático com a Santa Sé, sendo o papa o único com autoridade para efetuar esta ação. Depois de uma guerra diplomática face ao processo instaurado contra a ordem entre Filipe, o Belo e Clemente V, chegam a um impasse, pois estando o grão-mestre e o Preceptor da Normandia, Geoffroy de Charnay sob custódia dos agentes do rei, estão no entanto protegidos pela imunidade sancionada pelo papa e absolvidos não podendo ser considerados heréticos.

Em 1314 o rei pressiona para uma decisão relativa à sorte dos prisioneiros. Já num estado terminal da sua doença, com violentas hemorragias internas que o impedem de sair do leito, Clemente V ordena que uma comissão de bispos trate da questão. As suas ordens seriam a salvação dos prisioneiros ficando estes num regime de prisão perpétua sob custódia apostólica e assegurando ao rei que a temida recuperação da ordem não será efetuada. Perante a comissão Jacques de Molay e Geoffroy de Charnay proclamam a inocência de toda a ordem face às acusações dirigidas a ela, a comissão pára o processo e decide consultar a vontade do papa neste assunto.

Ao ver que o processo estava ficando fora do seu controle e estando a absolvição da ordem ainda pendente, Filipe, o Belo decide um golpe de mão para que a questão templária fosse terminada, ordena o rapto de Jacques de Molay e de Geoffroy de Charnay, então sob a custódia da comissão de bispos, e ordena que sejam queimados na fogueira na Ile de la Cité pouco depois das vésperas em 18 de Março de 1314.

Com isso Jacques DeMolay passou a ser conhecido como um símbolo de lealdade e companheirismo. Pois ele preferiu morrer a entregar seus companheiros ou faltar com seu juramento. E por esse motivo o Maçom Frank Sherman Land veio a fundar a Ordem DeMolay, usando seu nome como mártir e exemplo a ser seguido

Enviado pelo Irmão Almeidinha
Loja Silence I

domingo, 29 de agosto de 2010

Rever conceitos...



Essência


Com o tempo, os conceitos mudam... os sonhos mudam... os planos mudam... a vida muda... Mas não se mudam princípios e valores... Mudei e continuo igual... Assim é o ser humano: tão coerente em suas contradições...

Repensar a vida consiste em rever valores.
Receber o inevitável serenamente,
Depositar ao leito do regato antigos pudores,
Aceitar o que a vida nos reserva inteiramente.
É existir sem temor de ser feliz.
É padecer e abrigar a angústia da alma
Tendo ciência que somos meros aprendizes.
Intentar não perecer, mantendo a calma.
Rebuscando meu baú encontrei registros
Induziram-me a repensar quantos atos impensados.
De que adiantou tanta vigilância? Tudo era sinistro.
Não tive muitas opções, aceitei meus fardos.O temor... a dor foi inevitável. Girei entre a loucura e a sanidade,
Gritei por paz, por amor inesgotável.
Repensando a vida... grito por serenidade.

Recomeçar...
Chegou à hora de recomeçar, rever conceitos, avaliar amizades, eliminar definitivamente os fantasmas do passado, se cobrir em um casulo e apenas renascer um novo “EU”. um alguém melhor, um alguém mais forte, com coragem para enfrentar todos os apocalipses, encontrar o maior e mais belo amor... O amor próprio. Como disse Mario Quintana em seu poema, o segredo não e correr atrás das borboletas, é cuidar do jardim para que elas venham ate você!
Recomeçar do zero, corrigir defeitos, aprimorar qualidades, realizar seus sonhos, correr atrás do que é importante para você, vencer a maior de todas as batalhas, a contra você mesmo. A muitos dragões para serem enfrentados...
E muitas princesas a serem resgatadas de suas torres,
Só não posso mais esquecer de verificar se elas querem mesmo ser resgatadas. Não enfrente dragões que não valham à pena. Sofre-se muito nessas batalhas. É difícil resumir mais deixo aqui um final que na verdade é apenas o inicio. Mais que nunca aprendi que ser eu mesmo é mais fácil, porque um dia a máscara cai e talvez a verdadeira face assuste alguns...
Que Deus me de forças para fazer essa faxina geral no meu jardim...
Talvez de certo, pois o maior dos jardineiros é meu Deus, mais sei também que é meu melhor AMIGO

A LEI DO RETORNO


ESSA É A LEI DO RETORNO...

AQUI SE FAZ AQUI SE PAGA, OU TU É RESPONSÁVEL POR AQUELES QUE CATIVAS OU PORQUE NÃO POR AQUELE QUE DESTROI!?

AS VEZES APRENDEMOS ISSO DA FORMA MAS TERRÍVEL MAS É VERDADE...

O NOSSO SOFRIMENTO E AS NOSSAS ALEGRIAS SÃO CONSEQUÊNCIAS DAS DECISÕES QUE TOMAMOS PARA NOSSAS VIDAS E DAQUILO QUE PLANTAMOS.

SE VOCÊ SEMEIA A VERDADE, A SINCERIDADE A BONDADE, O AMOR A FIDELIDADE SÓ VAI COLHER BONS FRUTOS, SE FIZER AO CONTRÁRIO, SÓ IRÁ COLHER LÁGRIMAS DE DESGOSTO.

TODOS NÓS ERRAMOS EM NOSSAS ESCOLHAS, CADA UM COM SEU CADA QUAL, PORÉM TODOS TEMOS UMA SEGUNDA CHANCE DE CONSERTAR AQUILO QUE FIZEMOS DE ERRADO NO PASSADO E TRAÇAR NOVOS CAMINHOS PRO FUTURO.

MAS AINDA EXISTEM PESSOAS QUE PERSISTEM NO ERRO, RECEBEM A NOVA CHANCE AINDA SIM A DESPERDIÇAM MOVIDAS POR INTERESSES EGOÍSTAS. DEPOIS , SÓ LÁ NA FRENTE QUANDO JÁ NÃO HÁ MAIS CONSERTO, QUE ESTAS PESSOAS VÃO SE DAR CONTA QUE NÃO HÁ MAIS FRUTOS, NEM FOLHAS NEM RAÍZES NEM NADA QUE DÊ BASE OU SUSTENÇÃO ÁS ESCOLHAS QUE TEVE LÁ ATRÁS.

PARA ESTAS PESSOAS, SÓ RESTAM AS LÁGRIMAS, A DEPRESSÃO, A TERAPIA E O SOFRIMENTO. SENTIMENTOS DIGNOS DE PENA MAS NÃO DE UMA TERCEIRA CHANCE. POIS PESSOAS MAGOADAS, DIFICILMENTE IRÃO CONFIAR NOVAMENTE EM ALGUÉM QUE SÓ A MAGOOU, TROCOU, TRAIU, NÃO CORRESPONDEU, OU PIOR... USOU!

A FELICIDADE ESTA DENTRO DE NÓS, NÃO NOS OUTROS, MAS SE VOCÊ CONSEGUIR COMPARTILHAR , SE VOCÊ CONSEGUIR SE DOAR, DAR A ALGUÉM ESPECIAL, UM POUCO DESSA FELICIDADE QUE TRÁS DENTRO DE VOCÊ, PODE TER CERTEZA....DEUS MULTIPLICARÁ TUDO EM DOBRO, E SUA FELICIDADE SERÁ AINDA MAIOR QUANDO ESTIVER AO LADO DE ALGUÉM QUE TE VALORIZA E TE AMA PORQUE VOCÊ DOOU O QUE HAVIA DE MELHOR DE VOCÊ.

sábado, 28 de agosto de 2010

CARÁTER X REPUTAÇÃO


"As circunstâncias entre as quais você vive determinam sua reputação.
A verdade em que você acredita determina seu caráter.

A reputação é o que acham que você é.
O caráter é o que você realmente é...

A reputação é o que você tem quando chega a uma comunidade nova.
O caráter é o que você tem quando vai embora...

A reputação é feita em um momento.
O caráter é construído em uma vida inteira...

A reputação torna você rico ou pobre.
O caráter torna você feliz ou infeliz...
A reputação é o que os homens dizem de você junto à sua sepultura.
O caráter é o que os anjos dizem de você diante de Deus."

(Arnaldo Jabour)

O pior humano é o que julga


É verdade, o pior humano é aquele que julga o outro ser humano, que julga a ação do outro ser humano, quanto compaixão é preciso para com este ser que não tem nenhum conhecimento de sí mesmo e que de posse de sua ignorância faz julgamentos inconsequentes.
Felizmente o tempo de julgamentos está terminando, os ignorantes portadores do julgamento irão ter o seu tempo de perdão, eles perceberão o quanto foram injustos e maléficos ao julgar o seu irmão, por julgar a sí mesmo.
Para se falar qualquer coisa ou até mesmo pensar, é fundamental tomar muita atenção para o que realmente quer ser expressado, por ninguém merece o ato do julgamento.
Julgar é inferior, julgar é para seres desprovidos de amor, de respeito, de compaixão em seus corações, mas esses seres também são muito amados pelos seres mais elevados, pelos seres de Luz e por Deus Pai/Mãe.
Nunca julgue a sí mesmo, e jamais julgue outro ser humano, jamais, elimine qualquer julgamento de sua vida imediatamente.

Sempre é tempo de recomeçar…


Às vezes não é fácil recomeçar!
Ao olhar o monte de cinzas que restou,ao ver os destroços do terremoto,ou a lama deixada pela inundação,o ser humano sente um desânimo até natural,pois além de imaginar o trabalho que terá,pensa em tudo o que perdeu,o que ficou para trás…
Com as perdas do coração, parece pior,ficam os cacos dos sonhos,os pedaços de ilusões,trincas de desejos,restos de emoções,e um sentimento de vazio tão grande,um gosto amargo na boca, que lembra fel,e aquela sensação de ter feito tudo errado…
Mas, assim como nas grandes tragédias,o ser humano precisa encontrar forças,seja na visão do futuro que o aguarda,seja na solidariedade dos amigos,seja na certeza de que não estamos sós.ou na convicção de uma fé que desperta.
Fundamental mesmo, é gostar da vida,acreditar que podemos mudar,que somos capazes de construir castelos.E reconstruir quantas vezes for necessário,casas, sonhos e sentimentos,porque somos frutos do amor,que nos empurra para a vitória,ainda que reste apenas o nosso sonho,sempre é tempo de recomeçar…

A parábola da rosa


Um certo homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente e, antes que ela desabrochasse, ele a examinou. Ele viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou:

"Como pode uma bela flor vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?"

Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa, e, antes que estivesse pronta para desabrochar, ela morreu.

Assim é com muitas pessoas. Dentro de cada alma há uma rosa: as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós crescendo em meio aos espinhos de nossas faltas.

Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos. Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Nós nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e, consequentemente, isso morre. Nós nunca percebemos o nosso potencial. Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas; Alguém mais deve mostrá-la a elas.

Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas.

Esta é a característica do amor -- olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas. Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajuda-a a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.

Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, Elas superarão seus próprios espinhos. Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes....

O Inferno e o Céu

Um valente samurai certo dia procurou um pequeno monge zen-budista e perguntou:
- Oh, monge, ensina-me sobre o Céu e o Inferno!

- Ensinar-te sobre o Céu e o Inferno? Como ensinar-te alguma coisa? De nada aproveitaria. Tu estás imundo. Exalas um fedor insuportável. A lâmina da tua espada está gasta e enferrujada. Você, como samurai, é uma decepção total. Uma vergonha. Sua presença é detestável. Suma imediatamente da minha vista!...

O samurai ficou vermelho de raiva, a ponto de nem replicar ao monge por palavras. Ele, que sempre se considerou um grande guerreiro, não poderia admitir tanta ousadia. Então, resolveu erguer a espada vigorosamente e preparou-se para decepar a cabeça do monge.

- Isso é o Inferno. Disse o monge com absoluta mansidão.

O samurai, parou, pensou duas vezes na sua decisão e na intervenção do monge. Foi baixando lentamente a espada com o coração apaziguado pela explicação serena do monge que lhe ofereceu a própria vida para esclarecê-lo sobre a natureza do Inferno.

- Isso é o Céu. Rematou serenamente o monge.

Conclusão:

A raiva faz da nossa vida um Inferno e a serenidade faz-nos viver no Céu. Quando nos sentimos provocados a ponto de sentir raiva, o melhor é inspirar e expirar lenta e profundamente, enquanto contamos até dez; quando a provocação nos levar a sentir muita raiva, o melhor é continuar contando até cem. De qualquer modo, se algumas vezes fracassarmos, é bom pensar que o erro é um passo para o aprimoramento, desde que o reconheçamos e insistirmos em prosseguir no treinamento para acertar. A cada êxito repetido, o hábito positivo se estabelece gradativamente até que se torne definitivo...

A VIDA TRAZ AQUILO EM QUE A GENTE ACREDITA


Alimentar crenças negativistas é o que faz com que as coisas não dêem certo em nossa vida:
"Coisa boa não vem de graça. A vida é dura.

É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que rico entrar no Céu.
Sorte no jogo, azar no amor.
Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece.
Felicidade dura pouco".

Essas frases são tão fortes e conhecidas em nossa cultura que já tornaram-se parte do nosso conjunto de valores. Mas, alimentar crenças negativistas como essas é extremamente prejudicial à nossa felicidade. É o que afirmam os psicólogos como Vera Lúcia Ferreira dos Santos, cujo trabalho é levar as pessoas a encontrar as crenças que as limitam, desfazê-las e colocar no lugar pensamentos otimistas. Ao acreditar nessas coisas, o ser humano cria situações que só as reforçam. "Alguém que não se acha inteligente faz um teste para conseguir emprego e fica nervoso", exemplifica Vera. "Aí, não consegue passar e continua pensando que não é inteligente" . Se a pessoa que tem uma doença que considera grave, ela tende a não acreditar no tratamento, se entrega e, por mais que reze, ficará rapidamente debilitada com a doença. Também no amor, crenças negativistas provocam grandes estragos. Uma mulher cujo pai era infiel no casamento ou tinha atitudes machistas, por exemplo, tende a achar que todo homem faz o mesmo - "que homem não presta", diz Vera.
"Essa mulher acaba envolvendo-se com homens que tenham atitudes parecidas porque só conhece isso, e, de certa maneira, acha que sabe lidar com a situação; a história que ela conhece se repete, só que com outros personagens.
"As crenças negativistas e limitadoras, segundo a psicóloga, são fruto da nossa experiência logo na infância. Quando ouvimos os pais dizerem algo como "você nunca conseguirá tal coisa", podemos criar uma crença quanto a isso. Até um gesto, um fato impressionante, um olhar de reprovação que vivenciamos quando crianças pode gerar uma crença que fica inconsciente. Há também as que herdamos da nossa cultura.
No Japão, por exemplo, as pessoas acreditam que precisam ser as melhores em tudo. Quando falham, até se suicidam. Na maioria das vezes, tais crenças são inconscientes - ou seja, não percebidas por nossa consciência. Vera dá um exemplo de como esses fatores inconscientes atuam.
"Conheci uma moça que queria abrir uma floricultura. Preparou-se, tinha o dinheiro necessário, mas não conseguia realizar o projeto porque não achava um bom sócio. Fomos descobrir que ela tinha a crença de que precisava de um sócio porque, a qualquer momento, poderia ficar doente. E, nesse caso, ele tomaria conta do negócio. Então, no fundo, a crença de que ela ficaria doente é que estava dificultando a abertura da floricultura.
"De acordo com a psicóloga, para identificarmos a existência de crenças negativas no inconsciente, é preciso fazer uma análise da nossa vida para encontrar os aspectos em que não nos sentimos satisfeitos. Depois, identificar a crença que pode estar gerando aquele resultado. Nem sempre isso é tão simples, pois há crenças muito interiorizadas e, em certos casos, é preciso a ajuda de um psicólogo.
"Depois que a crença foi identificada, é preciso removê-la e colocar pensamentos novos no lugar. Isso se faz por um processo de repetição, que é como a mente aprende. "É preciso fazer um diálogo interno, um diálogo consigo mesmo, e repeti-lo muitas vezes, cada vez mais rapidamente, até que aquilo seja incorporado pela mente", explica Vera.
Alguém que acredita que não merece ser próspero deve dizer algo como "aprecio o dinheiro, eu mereço todo o conforto que ele me traz".
Mas isso tem de ser feito de uma forma sutil, delicada, para que a própria pessoa possa acreditar no que está dizendo. A psicóloga dá outros exemplos de frases reprogramadoras de crenças que usa com seus pacientes. Para quem tem problemas de saúde, "eu sou saudável". Para quem se acha infeliz no amor, "eu mereço relacionamentos afetivos gratificantes" , "estou aberto para um relacionamento saudável e feliz".
Para quem acredita que a vida só traz sofrimento, "eu faço a minha história, assumo que só depende de mim ter bem-estar e felicidade". Em caso de dificuldades na convivência com alguém, "eu estou aprendendo a me relacionar com tal pessoa".
"Cada um é responsável pela vida que leva. Há pessoas inteligentes, bem preparadas, com tudo para dar certo... e que no entanto não decolam porque não acreditam que podem conseguir isso. A responsabilidade pelo que atraímos na vida é só nossa. Enquanto a gente se colocar como vítima e não assumir isso, não poderemos mudar as coisas",


Relacionamentos Edificantes.


Nossos relacionamentos servem como constantes reflexos de nós mesmos. Energia atrai energia. Portanto, olhe quem o cerca para ver onde você realmente está, e em qual meio você se encontra.

Os relacionamentos nos oferecem oportunidades de aprender, além de refletirem a qualidade máxima – relação com o Eu Superior.

Se você quer saber o que lhe espera, examine seus relacionamentos. Se quiser modificar a qualidade de suas interações com os outros, modifique-se primeiro.

Seu relacionamento básico é com você mesmo. Antes de poder amar alguém, você precisa se amar. Antes de aceitar as outras pessoas, precisa se aceitar.

À medida que você vai aprendendo a amar e perdoar as fraquezas dos outros, automaticamente passa a amar e perdoar as partes indesejadas de você mesmo. Não existe separação.

Aprender a amar a si mesmo é um desafio que dura à vida toda. No entanto, você pode reprogramar um modo prejudicial. Você pode mudar sua auto-imagem e, conseqüentemente, os relacionamentos que atrai.

Somos seres multifacetados. História, hereditariedade, cultura, infância, pais, família... Juntaram-se para criar um padrão de energia que é único – você.

Em seu interior existem energias de criança, de adulto e de pai... Você tem um lado masculino e outro feminino. E, como já sabe, tem um eu subconsciente, um eu racional e um Eu Superior. Todos exigem aceitação e integração. Essa é a mandala da vida, o processo de se tornar todos que você realmente é.

A Fonte Interior/ Kathleen Vande Kieft.

Os gestos também falam


Quando as palavras calam, os gestos falam.

Vivemos às vezes situações em que as palavras parecem desaparecer do nosso vocabulário. Elas ficam todas emboladas no nosso estômago, sobem até a garganta e não sabemos, não temos idéia de como colocá-las para fora. São muitas vezes quando nossos amigos mais precisam de nós. E, justamente, é aí que encontramos essa barreira. Não sabemos o que dizer, não temos explicação aceitável para o sofrimento, temos medo de falar algo que não devemos e nos quietamos.

Achamos com facilidade palavras, repetidas e gastas mesmo na maioria das vezes, para expressar nossa alegria, nosso desejo de felicidade ao outro e não nos importamos se alguém já disse ou não. Pegamos emprestadas essas frases corriqueiras e fazemos delas nossa mensagem.

E nossos amigos recebem isso de coração aberto, sorriso estampado, porque eles fazem também uso disso. É de praxe, é normal, é gentil, é nobre. É milhões de vezes melhor que o esquecimento. Nossa grande dificuldade é expressar em palavras de consolo quando nós mesmos temos um coração moído pela dor de ver o sofrimento do outro e termos a consciência que não podemos fazer nada! Vai passar, sabemos disso, pois todas as dores passam, como passam as noites de lua e os dias de sol. Nada é estável e constante. E queríamos tanto encontrar as palavras exatas que amenizasse o sofrimento, que trouxesse consolo imediato, que anestesiasse ou curasse de vez!

E lá, nesse exato instante, as palavras morrem. Mas eis um segredo que só os anjos conhecem: os gestos falam! Flores falam muito. Um beijo fala. Um afago fala de voz doce e suave. Uma presença, mesmo calada, fala demais. Um abraço fala muito alto. Um olhar sincero diz tanto!

Uma mão que segura outra mão fala como várias bocas e centenas de corações... Quando as palavras se recusarem a sair de você, fale com gestos. O outro compreenderá. Seja você o anjo calado que vai trazer um lenço e vai ficar do lado para o outro se sentir menos sozinho. Dar de si vale mais que todas as palavras do dicionário juntas. E nesses instantes, Deus se cala também. Ele se contenta, como nós, de olhar com ternura e Ele sente prazer em nós.

(Letícia Thompson)

Com o coração

Nunca se verá bem sem o coração; o essencial é invisível para os olhos"

Esta frase, imortalizada por Antoine de Saint-Exupéry, é na verdade um grande ensinamento bíblico. Ver com o coração é ver mais que ver com os olhos físicos; é ver com os olhos da alma. É olhar fundo, bem além da aparência.

Com freqüência julgamos pessoas pelo que vemos de imediato: bonita, feia, simpática ou não, vestida ou mal-vestida. Julgamos povos e julgamos costumes. Tudo isso através do que os nossos olhos vêem, nunca através do que nosso coração nos mostra. Muitas vezes quando encontrarmos casais que pensamos desencontrados (quem nunca pensou encontrar?!), estamos pré-julgando, até mesmo sem má intenção.

Na verdade, o que liga pessoas assim é que elas vêem cada um no outro o que outras pessoas não vêem. Elas vêm o interior. É por isso que para o amor não existe justificativa, pois esse não conhece outros olhos além dos do coração. Antes de julgar que conhecemos alguém, que conhecemos um certo de tipo de povo, deveríamos fechar nossos olhos físicos e abrir os da alma. É bem provável que tivéssemos muitas surpresas. Provavelmente encontraríamos muito mais pessoas bonitas no nosso caminho do que podemos supor. Porque no fundo, não existe cor, idade, raça ou sexo. Cada coração é capaz de se emocionar, de amar, de sentir. Todas as pessoas possuem necessidades e muitas vezes carências. Tanto o sorriso quanto as lágrimas são linguagens comuns à qualquer povo, de qualquer cor, raça ou classe social. São os únicos meios de comunicação universal. Viajando em qualquer país, em qualquer continente, um sorriso vai ser sempre um sorriso, uma lágrima nunca vai deixar de ser uma lágrima. Deveríamos fazer mais confiança ao nosso coração que aos nossos olhos. Deveríamos dar uma oportunidade a mais a cada pessoa que cruza nosso caminho antes de etiquetá-la. Aliás, nem deveríamos etiquetar ninguém, pois o que eu não vejo, talvez um outro verá. E todo mundo merece uma segunda chance, todo mundo merece ser "visto" antes de ser olhado.

(Letícia Thompson)

SOMOS LUZ!


SOMOS LUZ!
O Divino escultor esculpiu nossa imagem-forma na Luz.
Sorrindo, Ele disse dentro de cada espírito:
"Você ocupará muitas formas na existência, terá vários rostos e corpos, de cores e formatos diferentes, mas a sua verdadeira face é a da Luz"!
Porém, o tempo passou, e nos identificamos com as diversas formas, não só físicas, mas, também, com aquelas mentais e emocionais.
Passamos a viver e agir nas formas, mas sem sentir o Espírito em nós.
Passamos a viver de forma vazia, sem sentido e sem profundidade.
Apegamo-nos demais às formas moldadas e condensadas nas energias da natureza, e mesmo quando elas se desgastam, e o seu uso não é mais possível, ficamos meio perdidos, chorando sobre a referência externa com a qual nos identificávamos tanto.
Foi por isso que o sábio Jesus disse:
"Deixem que os mortos enterrem os seus mortos"!
O Rabi estava certo: quem anda com o espírito entorpecido nas ilusões sensoriais do mundo e acha que é só isso que existe, na verdade está morto de raciocínio, percepção e espírito.
Confundir a Luz do espírito com a casca abandonada é o mesmo que confundir a roupa com quem a veste.
Somos forma e semelhança da Luz, pois não somos animais vertebrados, somos consciências imperecíveis. Somos a cara de Deus!
Não somos brancos, negros, amarelos ou vermelhos. Não somos nem mesmo terrestres, pois qualquer espírito é egresso de outros planos sutis, não-físicos.
Portanto, somos extraterrestres, pois terrestres são apenas os corpos que ocupamos temporariamente.
SOMOS LUZ!

Tudo, Tudo, é Deus Manisfesto! No sorriso de uma criança é Deus quem sorri.O perfume de uma flor é a expressão do Amor Divino...As folhas levadas pelo vento é a dança de Deus.Quando a humanidade abrir seus corações e sentir,

realmente sentir, a doce energia que brota em seus corações...,quando em suas mentes 'ouvirem' a Palavra de Deus...,então compreenderão que são partes ativas e vivas daGrande Energia que a tudo permeia no Universo.

A cada dia uma lição de vida

Cada um recebe de acordo com o que dá.Se você der ódios e indiferença, há de recebê-los de volta.Mas se der atenção e carinho, há de ver-se cercado de afeto e amor.Ninguém se aproxima do espinheiro, por causa dos espinhos, nem do lodo, porque suja.Mas todos apreciam permanecer perto das flores, que espalham beleza e perfume.Cada um recebe de acordo com o que dá. "


Tudo Passa


Havia um rei muito poderoso que tinha tudo na vida, mas sentia-se confuso. Resolveu consultar os sábios do reino e disse-lhes:

- Não sei por que me sinto estranho e preciso ter paz de espírito. Preciso de algo que me faça alegre quando estiver triste e que me faça triste quando estiver alegre.

Os sábios resolveram dar um anel ao rei, desde que o rei seguisse certas condições:

Debaixo do anel existe uma mensagem, mas o rei só deverá abrir o anel quando ele estiver num momento intolerável. Se abrir só por curiosidade, a mensagem perderá o seu significado. Quando TUDO estiver perdido, a confusão for total, acontecer a agonia e nada mais puder ser feito, aí o rei deve abrir o anel.

O rei seguiu o conselho. Um dia o país entrou em guerra e perdeu. Houve vários momentos em que a situação ficou terrível, mas o rei não abriu o anel porque ainda não era o fim. O reino estava perdido, mas ainda podia recuperá-lo. Fugiu do reino para se salvar. O inimigo o seguiu, mas o rei cavalgou até que perdeu os companheiros e o cavalo.

Seguiu a pé, sozinho, e os inimigos atrás; era possível ouvir o ruído dos cavalos. mas tinha que continuar a correr. O inimigo se aproxima e o rei, quase desmaiado, chega à beira de um precipício. Os inimigos estão cada vez mais perto e não há saída, mas o rei ainda pensa:

- Estou vivo, talvez o inimigo mude de direção. Ainda não é o momento de ler a mensagem...

Olha o abismo e vê leões lá embaixo, não tem mais jeito. Os inimigos estão muito próximos, e aí o rei abre o anel e lê a mensagem: "Isto também passará". De súbito, o rei relaxa. Isto também passará e, naturalmente, o inimigo mudou de direção. O rei volta e tempo depois reúne seus exércitos e reconquista seu país. Há uma grande festa, o povo dança nas ruas e o rei está felicíssimo, chora de tanta alegria e, de repente, se lembra do anel, abre-o e lê a mensagem: "Isto também passará". Novamente ele relaxa, e assim obtém a sabedoria e a paz de espírito.

Em qualquer situação, boa ou ruim, de prosperidade ou de dificuldades, em que as emoções parecem dominar tudo o que fazemos, é importante que nos lembremos de que tudo é efêmero, de que tudo passará, de que é impossível perpetuarmos os momentos que vivemos, queiramos ou não, sejam eles escolhidos ou não.

A ansiedade, freqüentemente, não nos deixa analisar o que nos ocorre com objetividade. Nem sempre é possível, mesmo. Mas, em muitos momentos, precipitamos atitudes que só pioram o que queríamos que melhorasse, e é na esfera dos relacionamentos amorosos que isso ocorre quase sempre.

A calma, conforme o ditado popular, pode ser o melhor remédio diante daquilo que não depende de nós... Manter as emoções constantemente sob controle é pura fantasia e qualquer um já viveu a sensação de pânico ao perceber que o que mais se valoriza está escapando por entre os dedos.

"Dar tempo ao tempo" não é sintoma de passividade, mas de sabedoria na maior parte dos casos.

O Perigo de Julgar os Outros


Uma pessoa quando está apaixonada até acha graça em características da pessoa amada que outros consideram como defeitos. Todavia, muitas vezes, com o desgaste do convívio rotineiro pode ser que nasçam sentimentos de aversão, que degenerem até em raiva e ódio, e os cônjuges, antes apaixonados, começam a diagnosticar um monte de defeitos um no outro, transformando o diálogo romântico em troca de acusações, o que pode degenerar em separação e divórcio. O interessante é que nenhum dos parceiros mudou, mas, sim, o que mudou foi a atitude mental de quem observa... A postura mental, antes sob a égide da paixão, passou a modificar-se com o desgaste da rotina do convívio, no dia a dia, e o que antes era bem passou a ser mal.

Ao conviver e observar as outras pessoas, devemos pensar que os outros estão a ser observados segundo a nossa postura mental, segundo as nossas crenças e valores, que podem não ser os mesmos de quem consideramos falhos e defeituosos. Por isso, devemos sempre repensar o nosso “critério do bem e do mal” antes de julgarmos alguém, porque esse conceito pode ser muito subjetivo. Assim, quando alguém diz “ele é ruim” pode querer dizer “ele é inconveniente para mim, porque não satisfaz o meu ego”; ao dizer “o meu filho é rebelde”, pode significar “ele não satisfaz a minha soberana vontade”, quando com um pouco mais de humildade poderia ser “nunca tomo tempo para perguntar ao meu filho o que ele acha ser melhor para o desenvolvimento dele”, o que o faria refletir sobre os problemas que ele mesmo teria que resolver.. Enfim, o mesmo serve para qualquer outra pessoa, marido, esposa, amigo, colega de trabalho, etc.

O critério de bem e mal deve estar baseado na “Ética dos Princípios”, divinamente embasados, e não na “Ética de Resultados”, melhores para mim. De qualquer modo, antes de julgar alguém, cultivemos o hábito de não ver a pessoa a partir da nossa posição, mas colocando-nos no lugar dela... É bom experimentar calçar os sapatos do outro, embora eles possam não servir para mim!

Você Sabia?


“É mais fácil um camelo passar pelo furo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus.” (Jesus Cristo; Mateus 19:24)

Explicação da parábola de Jesus

Na cidade de Jerusalém, há centenas de anos, havia uma lei que proibia, depois do entardecer a entrada de camelos carregados. Para garantir o cumprimento da lei, ficavam abertos à noite apenas os portões menores e mais baixos chamados "fundos de agulha".



Por esses portões, os camelos até conseguiam passar, mais somente se atravessassem de joelhos.
Se tivessem carregados não conseguiam ajoelhar nem passar no fundo da agulha. Tinham que deixar a carga do lado de fora, assim como temos de deixar neste mundo os bens materiais quando partimos desta vida.

Descarregar-se é muito importante: implica desprendimento, desapego pelas posses materiais. Mas não é tudo. Mesmo quem conhece a metáfora raramente atenta para o principal: além de deixar a carga, para entrar na cidade, é preciso que os camelos fiquem ajoelhados. Os joelhos são símbolos de poder em numerosas tradições antigas .

Ficar de joelho é ter Fé, confiança, sintonia com a Terra (os joelhos no chão ) e como o Universo (os olhos para cima). É ter, ao mesmo tempo, humildade ante o poder universal, força no corpo físico e autoridade como ser humano. E principalmente, e excitar o poder pessoal, como criador que cada um é, deste universo infinito, eterno e próspero.

A ganância e o poder - Relação estreita


Temos que admitir que o poder é algo combiçado por muitos. Eu ousaria dizer todos, mas eu seria apedrejada por um monte de gente que talvez não entendesse a que me refiro. Poder, no sentido real do significado da palavra, não quer dizer algo ruim. Só que nós já temos o hábito de associarmos o poder à ditaduras, ordens, opressões e todo tipo de situações semelhantes. O fato é que o poder enche os olhos de todos e quando usado corretamente, pode render bons frutos. Caso contrário, salve-se quem puder.

O que me faz filosofar sobre o poder são coisas que eu tenho visto no meu dia a dia e que me deixam, no mínimo, pensativa. O desvio do poder de suas reais atribuições para um uso incorreto é o que se vê na maioria das situações, sem que seja respeitado nada e nem ninguém. Um grande exemplo disso são os nossos ilustríssimos políticos, assunto praticamente proibido dentro do meu blog, visto que não me desgasto com determinadas coisas inúteis (como tentar ordem em Brasília).

O fato é que tenho muito medo de pessoas que têm uma facilidade imensa em deixar com que o poder "suba a cabeça". Reis e rainhas espalhados por todo canto. Qual cacique deveremos seguir, caros índios? O conselho do pequeno ser que vos escreve é que singa a intuição. E se ela, por algum momento, disser que você deve cair fora, caia. Caso contrário, mergulhe de cabeça, mas sempre seguindo seus princípios acima de qualquer coisa. O caráter é a maior qualidade que uma pessoa pode ter.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

25 de Agosto - Dia do Soldado e de Caxias

PARA UM GRANDE EXÉRCITO - UM GRANDE PATRONO

"Luís Alves de Lima e Silva - o Duque de Caxias é o insigne Patrono do Exército Brasileiro, que o reverencia na data de seu nascimento - 25 de agosto - "Dia do Soldado"

Caxias pacificou o Maranhão, São Paulo, Minas Gerais e o Rio Grande do Sul, províncias assoladas, no século passado, por graves rebeliões internas, pelo que recebeu o epíteto de "O Pacificador".

Comandou Exércitos em três campanhas externas: na mais difícil delas, quando em Lomas Valentinas, no ano de 1868, tomado de justo orgulho, bradou aos seus soldados: "O Deus dos Exércitos está conosco. Eia! Marchemos ao combate, que a vitória é certa, porque o General e amigo que vos guia, ainda, até hoje, não foi vencido!".

Caxias organizou o Exército Brasileiro, fez-se político, governou províncias e o próprio Brasil, pois foi Presidente do Conselho de Ministros por três vezes.

Não apenas por tudo isso, "O Pacificador" foi o vulto mais exponencial de seu tempo, chamando-lhe os apologistas, de "O Condestável do Império".

O saudoso e venerando jornalista Barbosa Lima Sobrinho o cognomina de "O Patrono da Anistia" e o povo brasileiro, em espontânea consagração, popularizou o vocábulo "caxias", com o qual são apelidados os que cumprem, irrestritamente, os seus deveres.

Marechal do Exército, Conselheiro de Estado e da Guerra, Generalíssimo dos Exércitos da Tríplice Aliança, Barão, Conde, Marquês, Duque, Presidente de Províncias, Senador, três vezes Ministro da Guerra, três vezes Presidente do Conselho de Ministros, o "Artífice da Unidade Nacional", eis Caxias, Patrono do glorioso e invicto Exército Brasileiro!

O inesquecível sociólogo Gilberto Freyre, no reconhecimento das excelsas virtudes do Duque de Caxias, assim se expressou: "Caxiismo não é conjunto de virtudes apenas militares, mas de virtudes cívicas, comuns a militares e civis. Os "Caxias" devem ser tanto paisanos como militares.O caxiismo deveria ser aprendido tanto nas escolas civis quanto nas militares.

É o Brasil inteiro que precisa dele"...

“Sigam-me os que forem brasileiros” é a célebre frase do Soldado Brasileiro, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, na guerra do Paraguai.

domingo, 22 de agosto de 2010

Alimentos Que Se Deve Ter Em Casa

Peixes (salmão, sardinha, atum)
Grãos (granola, aveia, arroz)
Hortaliças (feijões, cebola, batata, abóbora, tomate)
Óleos e vinagres (azeite de oliva, óleo 100% vegetal, vinagre)
Produtos de padaria (farinha, ervas, temperos, açúcar branco ou mascavo, pimenta, sal)
Lanches (frutas desidratadas, biscoitos não-hidrogenados, nozes, azeitona)
Condimentos (mostarda, maionese de verdade)
Lacticínios (manteiga, queijo, ovos, leite, iogurte)
Bebidas (café, cerveja, suco de fruta, chá, água, vinho)

Fonte: O Globo Online

Alimentos Que Devem Ser Descartados da Despensa e da Geladeira

Refrigerantes
Produtos diet
Molhos semiprontos
Biscoitos salgados
Chips que levem gordura hidrogenada
Purê de bata em caixinha
Sucrilhos e cereais para o café da manhã
Pratos prontos (para levar ao microondas)
Batata frita congelada
Iogurtes diet e light
Pizza congelada

Fonte: O Globo Online

30 de Agosto - Dia Nacional da Conscientização da Esclerose Múltipla

Dia Nacional da Conscientização da Esclerose Múltipla

Esclerose múltipla

O sistema nervoso faz a comunicação das diferentes partes do corpo entre si e com ele mesmo. Normalmente os nervos estão protegidos por uma capa chamada por mielina. Na esclerose múltipla (EM) , ocorre uma inflamação dessa capa, que acaba se dissolvendo. Com o tempo, a mielina é substituída por tecidos cicatricial em locais isolados do cérebro e da medula. Os impulsos nervosos, que normalmente são transmitidos a uma velocidade de 360 quilômetros por hora, param ou se tornam muitos lentos. As pessoas com maior probabilidade de desenvolver a EM são:

* Adultos brancos entre 20 e 40 anos* Pessoas com história familiar da doença
* Mulheres (a relação é de 3 mulheres para cada 2 homens)
* Moradores do norte dos EUA, Canada e norte da Europa

Causas

Não se conhece a causa da EM. Algumas teorias apontam um vírus ou outro agente infeccioso e/ou um problema auto-imunes, o sistema imunologico ataca as células do próprio organismo em vez de atacar os invasores estranhos. Toxinas, traumas, deficiências nutricionais e outros fatores que possam levar à a destruição da mielina também são possíveis causas. Fatos conhecidos que antecedem o início da EM incluem sobrecarga de trabalho, fadiga, período pós-parto em mulheres, infecções agudas e febres.

Sinais e sintomas

Os sinais e sintomas podem ser leves e estar presente por anos antes de ser constatada a esclerose múltipla. Uma vez diagnosticada a doença, os sintomas duram horas a semanas, variando dia a dia, podendo surgir e desaparecer sem um padrão previsível. Esses sintomas incluem:

* Cansaço, que pode ser extremo
* Fraqueza
* Formigamentos
* Câimbras
* Má coordenação motora (tremor nas mãos)
* Problemas urinários (urinar freqüentemente, difícil controle da urina, infecções e incontinência)* Visão borrada, visão dupla ou perda de visão em um dos olhos
* Alterações do humor, irritabilidade, depressão, ansiedade, euforia

Tratamentos e cuidados

Ainda não existe cura, mas vários passos podem ser dados para se viver melhor com essa doença. Estes incluem:

* Bastante repouso
* Tratar as infecções bacterianas e quadros febris na fase inicial
* Minimizar as situações estressantes, especialmente as que demandam muito esforço físico, pois o estresse físico agrava os sintomas
* Manter-se longe do sol e do calor, pois o aumento da temperatura corpórea pode agravar os sintomas
* Evite banhos quentes, pois podem agravar os sintomas. De fato, banhos frios ou natação podem melhorar os sintomas, pois baixam as temperatura do corpo.
* Mantenha uma rotina normal no trabalho e em casa, se as atividades não forem muito intensas
* Faça exercícios regularmente (atividade física pode ajudar)
* Faça massagens para manter o tônus muscular
* Faca aconselhamento psicológico
* Tomem as medicações prescritas. Estas podem incluir:

Interferon
Corticóide
Antiespasmódicos
Relaxantes musculares
Antidepressivos
Ansiolíticos
Antibióticos (para tratar as infecções)
Medicações para controlar a função urinária

25 DE AGOSTO - DIA DO SOLDADO

HOMENAGEM A LUIS ALVES DE LIMA E SILVA (DUQUE DE CAXIAS)

Dia 25 de agosto é consagrado ao soldado brasileiro. O soldado é o cidadão fardado precursor na defesa da sua pátria e das instituições. O civil é um soldado licenciado sempre pronto a ser convocado quando as circunstâncias exigirem. O Exército, a Marinha, a Aeronáutica e a Polícia Militar são forças devotadas à defesa da pátria, da ordem e das instituições.

25 de agosto foi designado Dia do Soldado porque neste dia, em 1803, nascia na cidade de Estrela, no Estado do Rio de Janeiro, Luiz Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, o maior soldado-estadista do nosso país. Descendente de uma família de militares, desde os cinco anos de idade ele já foi "programado" para a carreira dos seus ancestrais. Junto com seu pai, freqüentava o expediente no quartel do 20º Batalhão dos Sapadores Reais. Aos nove anos ingressou no Colégio Militar e aos 15 na Academia Militar, sempre alcançando o primeiro lugar.

Em 1823, incorporado ao regimento comandado pelo seu tio, em serros da Bahia, José Joaquim de Lima e Silva, que havia assumido o comando das forças brasileiras, então sob o comando do general (mercenário) francês Pedro de Labatu, que lutavam contra as tropas portuguesas do famigerado sanguinário brigadeiro Luiz Ignácio Madeira de Mello. Vencido na batalha do Pirajá, Madeira de Mello recua para a cidade de Salvador e aceita os termos impostos pela rendição. Ele abandona a cidade e se retira para a sua pátria, Portugal.

Cumprida, com heroísmo, esta missão, seguiu Caxias com seu regimento para o Maranhão, sufocando lá a Balaiada com tanto denodo que lhe valeu a promoção ao posto de coronel. Voltando ao Rio de Janeiro, foi destacado para sufocar a rebelião de Sorocaba, chefiada pelo ex-presidente da Província de São Paulo, Rafael Tobias de Aguiar. Contou com a participação da Marquesa de Santos, com o padre Diogo Antônio Feijó, ex-regente do Império e outras figuras importantes de uma monarquia agonizante (isso acontecia em 1842, dois anos após a falsa maioridade do príncipe D. Pedro, futuro Pedro II).

Sufocada a rebelião de Sorocaba, Caxias foi chamado a pacificar Minas Gerais, derrotando os liberais daquela Província. Em 1845, conseguia pacificar o Rio Grande do Sul, convulsionado com dez anos de guerra civil, onde usou de toda a sua competência e autoridade de verdadeiro estadista, conseguindo uma paz honrosa para os combatentes. Foi honrado com as insígnias de general e o título nobre de Marquês de Caxias. Em 1851/52 lutou no Uruguai, contra o caudilho Oribes e os partidários do ditador argentino Juan Manoel Rosas. Em 1855 foi nomeado Ministro da Guerra, em 62 presidiu o Conselho e em 63 chegou a Senador. A guerra contra o Paraguai seguia a passos lentos, com brilhantes vitórias e alguns reveses, como o de Curupaiti, de sérias conseqüências.

Caxias foi chamado a assumir o comando das forças aliadas, substituindo o argentino Bartolomeu Mitre. Reorganizou, rearmou, disciplinou e saneou os exércitos aliados e partiu para a ofensiva, vencendo as forças regulares do "El Supremo" ditador paraguaio Francisco Solano Lopes. O cerco de Humaitá, a batalha do Avaí, os combates de Lomas Valentina, Angostura e Itororó abriram a porta da capital paraguaia às tropas brasileiras e aliadas. Esta fase da guerra foi chamada de "Dezembrada" e culminou com a entrada triunfal dos aliados em Assunção no dia 5 de janeiro de 1869. Porém a guerra não terminou aí, pois Lopes se retirou para o nordeste com os remanescentes de suas tropas.

Caxias, já velho e cansado, passou o comando para o príncipe Gastão de Orleans, o Conde d´Eu, que perseguiu o inimigo até o Cerro Corá, onde alcançou a 1º de março de 1869. O cabo Chico Diabo matou o ditador e a guerra acabou. Foram suas últimas palavras: "Me muero com mi pátria". Caxias morreu em 1880.

JAMIL KAUSS faz Almoço Beneficente neste Domingo

ALMOÇO EM BENEFÍCIO DA AFADA
(Assistência Filantrópica ao Aidético de Araruama)

Todo mundo sabe que as instituições beneficentes necessitam de um aporte de recursos muito maior do que recebe do poder público para poder atender com dignidade seus assistidos. A auto-suficiência dessas instituições é algo ainda raro no Brasil, até ongs ambientais conseguem maiores recursos que ongs que trabalham com crianças ou idosos, por exemplo. Assim, a Loja Maçônica Jamil Kauss, atendendo um chamamento da AFADA realiza, neste domingo, em nosso meio, um


almoço beneficente o qual, poderia gerar-nos alguns “vinténs” a mais, os quais gerariam recursos econômicos para o pagamento de algumas despesas da Loja, porém num ato de voluntarismo (*) e iniciativa do nosso Ven:. Mestre Antônio Paulo Santos do Carmo e o apoio inconteste dos irmãos do quadro, realizamos o primeiro almoço beneficente da nossa Loja, onde cada um pode colaborar com “um vintém” da sua boa vontade em troca de um saboroso almoço, regado a muita disposição, boa vontade e total dedicação à nossa obra do sempre servir. Hoje buscamos alem disso, oferecer aos presentes ao almoço por nós realizados momentos alegres de confraternização, de reencontro com os irmãos, amigos e parentes.

* Voluntariado
Destaque para nosso irmão Almeidinha

O voluntariado é simplesmente a doação de seu tempo para fazer algo útil, sem ser pago. Em troca, você terá a satisfação de tempo e esforço bem gasto. Além disso, o voluntariado pode ser uma ótima maneira de conhecer novas pessoas, aprender, adquirir novas competências, experiências que podem ser úteis até para se conseguir um bom trabalho. Também pode ser divertido! O grande valor de um voluntário de verdade é sempre fazer o bem e nunca esperar algo em troca, mesmo que seja um simples "obrigado".

O Irmão Almeidinha é um dos raros exemplos de doação integral ao trabalho voluntário. O trabalho voluntário faz parte da sua rotina, ele se dedica completamente à Loja, seja no trabalho de assistência filantrópica, seja nos assuntos internos da entidade, e por cima nem pertence aos quadros desta augusta intituição. A este irmão, calmo, que suporta com maestria nossas gozações, (só sai do sério quando acontece alguma coisa muito forte) pessoa amável, carinhoso, que em dia de festa só come quando todos estão servidos, os nossos agradecimentos. Parabéns, Almeidinha!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Dia dos Pais Maçons


Parei para escrever alguma coisa para o pai maçom e de repente me peguei lembrando do dia a dia de nossa Loja e a emoção vai tomando conta da minha razão e é só o coração que se expressa, começa aparecer flashes na minha memória, a iniciação do Atílio e do Américo filhos do Ir.·. Artemo Alve Souto, este não se continha de emoção, a iniciação do Mauro Alves de Resende, filho do saudoso Ir.·. Romário Cardoso, do Carlos Augusto e Fabiano, filhos do nosso Ir .·.Augusto Barreto, o coração de seus pais (todos maçons de minha Loja), dava para escutar as batidas de longe, mas tem uma passagem que poucos presenciaram, foi quando estes irmãos, filhos de irmãos, tiveram que homenagear seus “pais – irmãos”, foram emoções impares, os seus olhos encheram de lágrimas e suas emoções verdadeiras, elas saíram do fundo de suas almas, era um sentimento entre pai e filho que se eternizou pelo tempo.
Em meus 33 anos de Maçonaria não me lembro de uma homenagem ao Pai Maçom, não sei o por quê?; acho que é porque ninguém se auto homenageia mas, para que eu consiga falar algo sobre o pai maçom meu coração impõe a condição de que eu deixe a de pai (apesar de ser pai a algum tempo e já ser avô) e pense e sinta apenas como filho.
Se nós prestarmos atenção na função do pai vamos perceber que esta função é base para a formação de um grande ser, de um ser correto de princípios, de bom caráter, de conduta reta e honesta.
Existe um ditado que diz: as palavras convencem, mas, os exemplo arrastam, por isto muitas vezes um pai se priva dos prazeres da vida para poder educar seu filho. É engraçado mas, o pai também tem que ir se educando ao longo desta jornada, em uma fase inicial o pai muitas vezes usa da autoridade às vezes até um pouco de força para educar. Em outra fase nada disto dá certo este pai tem que mudar de atitude tem que convencer, as suas ideologias tem que estar em sintonia com seus atos.
Pai ser que ensina princípios, desenvolve virtudes, fala o “sim e o não”, aquele que tenta edificar um templo no interior de seu filho, aquele que burila a pedra bruta até aparar todas as suas arestas.
Pai, são poucas as vezes que temos maus sentimentos relacionados a seus “NÃO”, felizmente muitas vezes o sentimento de amor, de admiração, de respeito, de amizade são muito mais freqüentes.
Com o caminhar da vida os filhos vão perdendo a sua meninice e por uma barreira preconceituosa acaba deixando de abraçar, de beijar, de dizer para seu pai uma frase tão simples, tão pura, tão verdadeira, que sai sem a gente fazer força, é só olhar em seus olhos e dizer “pai eu te amo”. Eu nunca o disse para o meu, mas meus filhos o dizem para mim. Falo agora a todos aqui que são filhos sem prescrever idade que nunca é tarde para expressar o mais puro sentimento, faça-o enquanto há luz na vida, porque depois que a luz se apaga este pai descansará em paz ou não. Peço aos irmãos licença para findar meus pensamentos ora de pai, ora de filho com um tríplice e fraternal abraço ao maior pai que existe na face terra: “O MEU”.

Humberto Siqueir Cardeal
M.·.I.·. Loja Maçônica Jamil Kauss N° 24

Vinte de Agosto - O Dia do Maçom


I. Os dias de homenagem

Desde a mais remota antiguidade, os homens criaram os "dias de homenagem" para aquelas coisas que fossem muito importante para o grupo social ou comunidades da qual fazem parte.
Do passado distante, guardamos os ecos, que são lembranças nem sempre claras do sentido original e primitivo da homenagem. Por exemplo, nos solísticios e nos equinócios, cultos agrários à natureza, ao sol e a vida, o Cristianismo foi buscar as festas de São João. E o Natal, simbolizando o dia do nascimento do Cristo.
A sociedade moderna muito tem aumentado o numero dos "dias de homenagem".
Para cada dia do calendário há pelo menos um santo padroeiro, datas nacionais. Homenageiam-se os parentes, as profissões, as pessoas vivas e as pessoas mortas.
Nesses "dias de homenagem", sejam festivos, cívicos ou religiosos, costumamos enaltecer ao objeto da homenagem. É costume nessas datas que as homenagens valorizem as características e aos méritos dos homenageados. Assim, a figura do pai, o amor à mãe, o respeito aos mortos, a grandeza da pátria, as qualidades de uma profissão ou de uma associação.
Assim tem sido como o Dia do Maçom, onde a grandeza da instituição e a alegria dela participar tem sido a tônica das comemorações nas Lojas. Aliás, homenagens demais singelas para uma ordem que os próprios maçons intitulam "a Sublime Instituição".
Entretanto, porque no Brasil "os filhos da viúva"escolheram precisamente essa data como o "seu dia"?
Necessariamente, por si só, ela há de ser uma data muito importante na ordem das coisas. Afinal, os maçons elegeram o 20 de Agosto, pinçado entre os demais 365 dias de um determinado ano do século XIX.
E os maçons brasileiros, tão pródigos em escrever e comentar sobre a grandeza da maçonaria na Europa, nos Estados Unidos, nos demais países das Américas, no mundo, quase sempre silenciam sobre o significado do dia 20 de Agosto.
II. A Independência do Brasil

"... No dia 20 de Agosto, em sessão do Grande Oriente, com Ledo na presidência, D.Pedro era aclamado Imperador do Brasil, tendo sido, essa sessão, a Verdadeira proclamação da Independência, feita pela Maçonaria Brasileira, doa a quem doer..."(José Castellani, em "Os Maçons que fizeram a História do Brasil").
"...Ninguém ignora que a Independência nacional foi concertada e proclamada entre as quatro paredes dos templos maçônicos"(Adetino de Figueiredo Lima, em "Nos Bastidores do Mistério")
Autores , como Francisco Adolfo Varnhagem (em "História da Independência do Brasil") e Pedro Calmom (em História Social do Brasil"), e muitos outros, referem-se à ação da Maçonaria na Independência. Mas escrevem como historiadores profanos e não com o conhecimento de irmãos.
E como ensina o Irmão A. T. Cavalcante de Albuquerque, sendo raros os comentários maçônicos sobre os fatos, vamos nos utilizar das palavras de um intelectual brasileiro insuspeito de enaltecer a instituição , por ser talvez o mais ferrenho inimigo do liberaismo e da Maçonaria em particular: Gustavo Barroso.
O irmão Cavalcante de Albuquerque, em seu livro "O que é Maçonaria", pág. 168, a ele se refere como "inimigo incondicional da Maçonaria", e dele transcreve: "A Independência do Brasil foi realizada à sombra da Acácia, cujas raízes preparam o terreno para isso. É o que a documentação histórica nos ensina e prova." (Gustavo Barroso, "História Secreta do Brasil, p'g. 228).

III. Guatemozin à sombra da acácia

"Os raios da Grande Luz, que desde as mais remotas épocas iluminara a Ásia e o Egito, e fulgara hoje na Europa, não podia deixar de penetrar um dia na Terra de Santa Cruz" (diz textualmente o manifesto do Grande Oriente do Brasil, escrito em 1831, por Gonçalves Ledo e assinado por José Bonifácio, publicado em 1832, historiando a ação da maçonaria no nosso país. No manisfesto, a independência é nominada "Independência Maçônica", cita Gustavo Barroso).
Segundo o citado autor, a declaração pública "Independência ou Morte", já estava resolvida nos subterrâneos. Rio Branco, anotava Varnhagen, diz que a independência já fora proclamada pela maçonaria na sessão de 20 de agosto em assembléia geral do povo maçônico, reunidas na sede do apostolado as três Loja Metropolitanas, sobre a presidência de Gonçalves Ledo.
Não se sabe ao certo que papéis o Imperador recebeu naquela ocasião ( no "grito"). Textualmente, Meneses Drumond, na obra de Varnhagen, pág. 183/184, diz: "O príncipe, sendo industriado pelo seu ministro José Bonifácio, grão mestre da ordem, da proclamação da Independência do Brasil em 20 de agosto.
Foi provavelmente a notícia recebida no Ipiranga. A Ata da reunião da Assembléia do dia 20 de agosto, lida, analisada e citada por inúmeros historiadores, presentemente não está disponível nos Arquivos do Grande Oriente do Brasil. Segundo uns, está desaparecida. Conforme outros, encontra-se velada aos olhos profanos. Certamente há entre nós alguns que tiveram o privilégio de tê-la visto. O Irmão João Maurício Alves, com certeza, é um deles.
IV. O Imperador do sacrifício

Conforme Rocha Martins, citado em "História Secreta do Brasil": "Guatemozin foi em 1497 um imperador azteca de anahuac, México, filho do rei Ahintzote, o sucessor do irmão de Montezuma II. Foi martirizado pelos conquistadores espanhóis, queimado vivo para entregar a segredo das riquezas de seu povo. Por isso foi chamado de o Imperador do Sacrifício.
Comenta Barroso que o nome Guatemozin já fora aplicado no Brasil a uma das Lojas pernambucanas que participaram da revolução de 1817.
Mas é evidente que não concordamos com o ilustrado historiador Gustavo Barroso que, no afã de combater a Maçonaria em sua obra, afirma: Pedro inspirou-se para adotar o nome Guatemozin numa antevisão que seria atraiçoada e sacrificado pelo povo maçônico E textualmente finaliza: "para Pedro, Guatemozin à sombra da acácia foi uma sombra venenosa e traidora..."
O Irmão Pedro sacrificou-se, sim. A Independência o fez separar-se de Portugal, sua terra nativa, berço de todos os seus ancestrais, perdendo seu direito ao trono. Perdeu, também, o império brasileiro, pois a Maçonaria não o apoiava apenas por ser o Imperador, mas principalmente, pelo ideal de liberdade e igualdade.
Mas continuou maçom. E como também disse o próprio Barroso, Ganhou o reino de Portugal para sua filha, escrevendo então o mais belo capítulo de sua vida: o capítulo final.

V. O Dia do Maçom

O 20 de Agosto representa tudo isso. E mais. Mais, o que não pode ser dito porque há que se respeitar, primeiro, a Lei do Silêncio, e depois, a comunicação entre os diversos graus. Muito mais, porque na Maçonaria nem sempre se falam ou se escrevem palavras. Cria-se símbolos e alegorias, para perpetuar no futuro a história do presente, como os antigos fizeram com a história do passado.
Sete de Setembro é o dia em que o Brasil se libertou. E 20 de Agosto é, e sempre será, o dia do maçom brasileiro.
Que nesse dia todos os Maçons, mesmo em pensamento, formem a Cadeia da União. E nela encontrarão incontáveis, novos e antigos poderosos elos.
Porque o GADU permitirá a especial presença de milhares de irmãos anônimos, aqueles que honraram a condição de maçons a serviço da Pátria.
E para homenagear todos aqueles que promoveram a "Independência Maçônica do Brasil", destacamos como símbolo um punhado de nomes apenas: Antônio Carlos de Andrade e Silva, Arruda Câmara, Bispo Azeredo Coutinho, Antônio Peregrino Maciel Monteiro, Cipriano Barata, Padre Diogo Antônio Feijó, Evaristo Ferreira da Veiga, Frei Sampaio, Hipólito José da Costa, Cônego Januário da Silva Barbosa, Joaquim Gonçalves Ledo, José Bonifácio de Andrada e Silva, José Clemente Pereira e Pedro I.

20 de Agosto - Dia do Maçom

PARABÉNS PEDREIROS DO BEM... PELO DIA DO MAÇOM!
Orgulhe-se por ser um Artífice da Arte Real!



ESTRANHA MULHER
Maria Ivone Corrêa Dias(Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás)

Enviado pelo Irmão Natalino Gomes de Souza Filho
M:. I:. da Loja Maçônica Jamil Kauss N° 24
Oriente de Araruama - RJ



Eu sei que ela existe,
(embora eu nunca a veja...)
mulher estranha de mãos imensas,
semeando esmolas, misteriosamente,
cercada de respeito, de lendas e de temor
as mãos dessa mulher tem forma de amor
mãos que ninam os berços da orfandade,
mãos que põem luz na noite da viuvez,
mãos que cortam o erro, como espadas
mãos que abençoam, que denunciam crime
e que trazem, no gesto que redime,
toda a unção das próprias mãos de Deus.

Essa mulher tem a graça das Acácias,
a ternura que consola a dor alheia,
o bem que ela faz gravando só na areia,
vem a onda e o leva ao seio do grande Artista
que vela sobre o triste, o fraco e o oprimido.

Essa mulher se escuta algum gemido,
se pressente a dor, a injustiça, a queda,
como o vento desloca-se flecha ousada e firme
na pressa de salvar, servir e se esconder.

Ela está de pé às portas da miséria...

Junto ao incapaz, ela é o braço potente,
amparo ela o é ao lado do indigente
arrimo da velhice, luz da juventude,
e ante a própria morte, aos pés do ataúde,
essa mulher é esteio, é força e segurança.

Seus braços, quais colunas talhadas na rocha,
já sacudiram tronos, muralhas e cidadelas,
já libertaram escravos e enriqueceram os pobres,
já ergueram nações sobre cinzas de impérios...

Ela já viu morrer os filhos em prol da liberdade,
e, embora chorando sobre seus tristes restos,
seu braço ergueu, em sagrado protesto,
a bandeira santa do amor universal.

De sua mesa farta, tal como em família,
reparte ela o pão da graça feminina,
sem humilhar aquele a quem sobrou pobreza,
e sua mão direita, segundo o evangelho,
jamais presenciou o que a esquerda fez.

A ordem do Senhor: "Amai-vos uns aos outros"
à frente do seu Templo essa mulher gravou,
e como irmãos se tratam milhões de filhos seus,
homens predestinados, cidadãos benditos
que não se envergonham - oh não - de crer em Deus.

Essa mulher estranha, sem jóias e sem fraqueza
essa mulher estranha, temida e venerada,
mil vezes perseguida, vencendo com galhardia,
é cidadã do mundo, é a MAÇONARIA.