É como se autodenominam os maçons. Existem duas explicações para a origem da expressão.
A primeira é relacionada com a lenda de Osíris, mito solar egípcio, decalcada em outras lendas mais antigas, como a do deus agrário Dumuzi, dos sumerianos. Foi Plutarco quem transmitiu, no primeiro século da era cristã, a melhor versão da lenda de Osíris, confirmada, posteriormente, pela tradução dos textos hieroglíficos.
Osíris foi um grande sábio e bondoso rei egípcio, cuja preocupação principal era civilizar o povo, tirando-o de sua primitiva barbárie e ensinando-lhe o cultivo da terra, os fundamentos da lei e o culto dos deuses.
Concluída a sua obra no Egito, ele resolveu transmitir os ensinamentos a outros povos, deixando, em suas ausências do país, que este fosse governado por sua esposa Ísis, a qual enfrentava a inveja e os instintos malévolos de Set (ou Tifão), irmão de Osíris e personificação do mal. Por ocasião do regresso de Osíris ao Egito, Set tramou uma conspiração contra ele, com o auxílio de seus áulicos. Secretamente, ele mediu o corpo de Osíris e mandou fazer um caixão exatamente com as mesmas medidas; trouxe, então, esse caixão para o centro de seu salão de banquetes, onde Osíris encontrava-se entre outros convivas, e prometeu dá-lo de presente àquele cujo corpo se ajustasse ao caixão. Todos os presentes atenderam à brincadeira e fizeram a experiência, não tendo, é claro, nenhum deles correspondido à medida. Chegou, então, a vez de Osíris e quando este se deitou no caixão, Set e os demais conspira-dores fecharam, firmemente, a tam-pa, soldando-a com chumbo, após o que jogaram o recipiente no Nilo.
Ísis, ao ser informado da tragédia, vestiu-se de luto e saiu à procura do corpo do marido, pois soubera que o caixão fora carregado até Biblos, no delta do Nilo, onde se enroscara numa tamareira, a qual crescera enormemente em torno dele, para ocultá-lo; devido ao grande tamanho da árvore, o rei daquela região a havia cortado e transformado numa coluna, que suportava o peso do seu palácio.
Indo para Biblos, Ísis empregou-se como ama de um dos filhos do rei e, todas as noites colocava a criança no fogo, para consumir suas partes mortais, enquanto ela própria se transformava numa andorinha, para lamentar o assassinato de Osíris. Certa ocasião, todavia, a rainha viu seu filho em chamas e gritou, angustiada, privando-o assim, da imortalidade, que lhe seria conferida por Ísis. A deusa, então, revelou-se e solicitou à rainha que lhe desse a coluna que sustentava o teto; atendida, ela voltou ao Egito, levando o caixão com o corpo de Osíris e ocultando-o em lugar secreto, enquanto saia à procura de seu filho Hórus.
Por ocaso, entretanto, Set, enquanto caçava certa noite encontrou o caixão e, reconhecendo o corpo de Osíris, cortou-o em quatorze pedaços, espalhando-os, a seguir, por todo o país. Ao tomar conhecimento disso, Ísis construiu um barco de papiro e tratou de juntar os fragmentos do corpo. Com seu corpo reconstruído, Osíris voltou do além e apareceu a seu filho Hórus, ordenando-lhe que lutasse contra Set. Obedecendo, Hórus lutou contra o assassino de seu pai, durante vários dias, saindo, finalmente, vitorioso. Osíris, então, tornou-se o deus e o juiz do reino dos mortos.
A lenda é tipicamente decalcada nos mitos solares, pois, de acordo com ela, Osíris foi assassinado no 17º dia do mês Hator, que marcava o começo do inverno. A lenda, assim, do ponto de visto místico, mostra o Sol (Osíris) morto pelas forças das trevas (Set), deixando viúva a Terra (Ísis), para renascer, posteriormente, completando um novo ciclo, também representado pelas sucessivas mortes e renascimentos dos vegetais, de acordo com a influência solar.
Os Maçons, identificando-se com Hórus, são os filhos da viúva Ísis, a mãe-Terra, privada do poder fecundante do Sol (Osíris), pelas forças das trevas.
A segunda explicação para a origem da expressão está ligada à lenda de Hiram, largamente baseada na lenda de Osíris e em outros mitos da antiguidade. O artífice fénício Hiram construtor do templo de Jerusalém, segundo a lenda (mas, na realidade, um entalhador de metais, responsável pela confecção das colunas e das bacias necessárias ao culto), era filho de uma viúva da tribo de Neftali.
A primeira é relacionada com a lenda de Osíris, mito solar egípcio, decalcada em outras lendas mais antigas, como a do deus agrário Dumuzi, dos sumerianos. Foi Plutarco quem transmitiu, no primeiro século da era cristã, a melhor versão da lenda de Osíris, confirmada, posteriormente, pela tradução dos textos hieroglíficos.
Osíris foi um grande sábio e bondoso rei egípcio, cuja preocupação principal era civilizar o povo, tirando-o de sua primitiva barbárie e ensinando-lhe o cultivo da terra, os fundamentos da lei e o culto dos deuses.
Concluída a sua obra no Egito, ele resolveu transmitir os ensinamentos a outros povos, deixando, em suas ausências do país, que este fosse governado por sua esposa Ísis, a qual enfrentava a inveja e os instintos malévolos de Set (ou Tifão), irmão de Osíris e personificação do mal. Por ocasião do regresso de Osíris ao Egito, Set tramou uma conspiração contra ele, com o auxílio de seus áulicos. Secretamente, ele mediu o corpo de Osíris e mandou fazer um caixão exatamente com as mesmas medidas; trouxe, então, esse caixão para o centro de seu salão de banquetes, onde Osíris encontrava-se entre outros convivas, e prometeu dá-lo de presente àquele cujo corpo se ajustasse ao caixão. Todos os presentes atenderam à brincadeira e fizeram a experiência, não tendo, é claro, nenhum deles correspondido à medida. Chegou, então, a vez de Osíris e quando este se deitou no caixão, Set e os demais conspira-dores fecharam, firmemente, a tam-pa, soldando-a com chumbo, após o que jogaram o recipiente no Nilo.
Ísis, ao ser informado da tragédia, vestiu-se de luto e saiu à procura do corpo do marido, pois soubera que o caixão fora carregado até Biblos, no delta do Nilo, onde se enroscara numa tamareira, a qual crescera enormemente em torno dele, para ocultá-lo; devido ao grande tamanho da árvore, o rei daquela região a havia cortado e transformado numa coluna, que suportava o peso do seu palácio.
Indo para Biblos, Ísis empregou-se como ama de um dos filhos do rei e, todas as noites colocava a criança no fogo, para consumir suas partes mortais, enquanto ela própria se transformava numa andorinha, para lamentar o assassinato de Osíris. Certa ocasião, todavia, a rainha viu seu filho em chamas e gritou, angustiada, privando-o assim, da imortalidade, que lhe seria conferida por Ísis. A deusa, então, revelou-se e solicitou à rainha que lhe desse a coluna que sustentava o teto; atendida, ela voltou ao Egito, levando o caixão com o corpo de Osíris e ocultando-o em lugar secreto, enquanto saia à procura de seu filho Hórus.
Por ocaso, entretanto, Set, enquanto caçava certa noite encontrou o caixão e, reconhecendo o corpo de Osíris, cortou-o em quatorze pedaços, espalhando-os, a seguir, por todo o país. Ao tomar conhecimento disso, Ísis construiu um barco de papiro e tratou de juntar os fragmentos do corpo. Com seu corpo reconstruído, Osíris voltou do além e apareceu a seu filho Hórus, ordenando-lhe que lutasse contra Set. Obedecendo, Hórus lutou contra o assassino de seu pai, durante vários dias, saindo, finalmente, vitorioso. Osíris, então, tornou-se o deus e o juiz do reino dos mortos.
A lenda é tipicamente decalcada nos mitos solares, pois, de acordo com ela, Osíris foi assassinado no 17º dia do mês Hator, que marcava o começo do inverno. A lenda, assim, do ponto de visto místico, mostra o Sol (Osíris) morto pelas forças das trevas (Set), deixando viúva a Terra (Ísis), para renascer, posteriormente, completando um novo ciclo, também representado pelas sucessivas mortes e renascimentos dos vegetais, de acordo com a influência solar.
Os Maçons, identificando-se com Hórus, são os filhos da viúva Ísis, a mãe-Terra, privada do poder fecundante do Sol (Osíris), pelas forças das trevas.
A segunda explicação para a origem da expressão está ligada à lenda de Hiram, largamente baseada na lenda de Osíris e em outros mitos da antiguidade. O artífice fénício Hiram construtor do templo de Jerusalém, segundo a lenda (mas, na realidade, um entalhador de metais, responsável pela confecção das colunas e das bacias necessárias ao culto), era filho de uma viúva da tribo de Neftali.
Matéria interessante desde que se tenha a devida base, conhecimento.
ResponderExcluirPAX ET LVX.'.