quarta-feira, 21 de abril de 2010

Brasília e o Egito



Akhetaton

Brasília

A construção de Brasília baseia-se numa tese arqueológica da autora do livro “Brasília Secreta” – Enigma do Antigo Egito de Iara Kern e Ernani Figueiras Pimentel, Editora Pórtico, chamada “De Akhenaton a J.K – Das pirâmides a Brasília”, e mostra inúmeras semelhanças entre a construção de Brasília e uma antiga capital do Egito, Akhetaton, que existiu há 3580 anos, questionando se seriam apenas coincidências ou se existe algo misterioso unindo estas duas cidades.

Juscelino e o faraó egípico

O faraó Akhenaton, nome adotado por Amenhotep IV, esposo da rainha Nefertit, representou um marco importante na engenharia e arquitetura mundial, construindo toda uma cidade em menos de quatro anos, pelo fato de substituir a técnica tradicional, que utilizava gigantescos blocos de pedra, pelo uso de pequenos blocos, de 30 a 40 cm. Akhetaton foi construída para adoração do deus Athon (deus Sol), transformando em monoteísta a religião egípcia. Muito parecida com a geografia e arquitetura de Brasília, Akhetaton estava localizada no centro geográfico do país. Como capital administrativa do Egito, foi organizada em setores, distribuídos em suas asas norte e sul, que representava uma grande ave voando em direção leste - figura de Íbis, uma divindade egípcia guardiã das pirâmides e dos mortos. Devido ao intenso calor e baixa umidade do ar local, foi construído o lago Moeris, sendo o primeiro lago artificial do mundo. Muitos de seus prédios, em forma de pirâmide, possuíam entrada por um corredor escuro no sub-solo, aonde as pessoas chegavam a uma grande nave iluminada pela luz solar intensa, simbolizando a busca dos que estavam em trevas em direção à luz do deus Sol.

Juscelino Kubitschek, presidente brasileiro responsável pela construção de Brasília, tornou-se um grande admirador de Akhenaton, após conhecer o Egito, na época em que foi fazer especialização na Europa. Dizia que era reencarnação do mesmo. Como o faraó, Juscelino também construiu a nossa capital em menos de quatro anos, morrendo tragicamente 16 anos após a conclusão da obra (em um acidente misterioso na via Dutra, próximo a Resende/RJ), da mesma forma que Akhenaton.

Para a construção de nossa capital, foi realizado um concurso para escolha de quem projetaria a “moderna” cidade. Lúcio Costa, vencedor do concurso para escolha do plano piloto de construção de Brasília, disse que nem mesmo pretendia concorrer, e apresentou apenas alguns rabiscos de seu projeto, um rascunho, muito parecido com os traçados da antiga capital egípcia “para se desvencilhar de uma solução que não foi procurada, mas que surgiu já pronta”. O livro faz as seguintes perguntas: quem lhe transmitiu isso? E a idéia surgiu pronta de onde? O livro também é acompanhado de um mapa que mostra várias construções em Brasília muito semelhantes a outras no Egito.

As influências da maçonaria

A maçonaria atuou ativamente na construção de nossa capital, bem como em toda a história do Brasil. Também exerceu grande influência na história política de praticamente todos os países da América, inclusive os Estados Unidos. Um pouco mais de 200 anos após o nosso descobrimento, os maçons começam o movimento para independência do Brasil, com o slogan “Independência ou Morte”. Por causa deste movimento, Tiradentes foi enforcado e esquartejado, também em um dia 21 de abril, mas de 1792, e sendo considerado com mártir pelos inconfidentes (é bom lembrar que Tiradentes foi comparado com Jesus, pelos historiadores, e também morreu em uma sexta-feira da Paixão).

Brasília também foi fundada em 21 de abril.

Seria Brasília uma cidade realmente moderna?

Com o slogan de “Cinqüenta anos em cinco”, de nos levar à modernidade, JK fundou Brasília, considerada moderna, mas ao mesmo tempo arcaica. Em seus melhores momentos, fez o novo a partir do velho. E isso pode ser percebido na maioria dos prédios construídos em Brasília:

  • Centro de Convenções: com características semelhantes a uma tumba egípcia, em forma de “U”, simbolizando um imã de atração das culturas nacionais.

  • Teatro Nacional: onde o principal espetáculo é o próprio teatro, considerado o maior monumento piramidal de Brasília, comparado à pirâmide de Kéops, tendo em seu interior numerosos labirintos.

  • Rodoviária: em forma de um “H” deitado, representa o homem mortal.

  • Congresso Nacional: Em forma de “H” em pé, representando o homem imortal, espiritual; suas duas conchas, o côncavo e o convexo, com a finalidade de captar energia cósmica e telúrica.

  • Esplanada dos Ministérios: construção semelhante às avenidas de Akhetaton.

  • Lago Paranoá: lago artificial, semelhante ao lago Moeris, do antigo Egito.
  • Pirâmide da CEB (Central Energética de Brasília): semelhante à pirâmide de Sakara, com degraus e vértice truncado, responsável pelo controle da energia cósmica e vital do antigo Egito.

  • Edifício Bittar II: construção semelhante à tumba do faraó Ramsés II.

  • Outras construções em forma de pirâmide, como o Templo da Boa Vontade, Ordem Rosa Cruz, Grande Oriente do Brasil, Catedral Metropolitana, Igreja Messiânica, Igreja Rainha da Paz, Memorial JK, dentre outras.

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