“As palavras nunca ofendem... o que ofende é o tom com que elas são ditas”.
Palavra – Entende-se por palavra, em Maçonaria, a expressão de uma idéia e o conjunto de sinais que esta representa, graficamente.
O pensamento pode ser transmitido pela palavra oral e pela palavra escrita. Para a comunicação o homem pode utilizar também a mímica e os sinais.
As nossas palavras, indiferentemente da sua origem, possuem um poder construtivo ou destrutivo sobre o nosso ser, o nosso caráter, a nossa vida e as nossas relações; as palavras positivas detêm um poder construtivo e as negativas, destrutivo; as primeiras unem e atraem; as segundas, desunem e afastam. É, pois, essencialmente importante que escolhamos com cuidado o que pensamos e dizemos. Disse Benjamin Franklin: ”O homem que não sabe expressar seus pensamentos está no mesmo nível daquele que não sabe pensar”.
Afirmar o Bem, negar o Mal; afirmar a Verdade, negar o Erro; afirmar a Realidade, negar a Ilusão; devolver bem por mal, eis aqui, o uso construtivo da Palavra.
Em Maçonaria a palavra é empregada não só para a expressão do pensamento, mas também como forma de reconhecimento dos maçons entre si, bem como para provar a sua regularidade ou o grau em que se encontram.
Do mesmo modo com que o toque serve para expressar o grau de esforço do maçom em penetrar na essência profunda das coisas ao invés de limitar-se à superfície das mesmas, também, a Palavra demonstra o seu ato de fé e a atitude interior de sua consciência.
Poucos, bem pouco mesmo, são os IIr.’. que sabem fazer da palavra um uso correto. Em si ela é bem simples, mas as distorções existentes e o seu uso indevido a vem tornando tão complexa a ponto de tornar-se uma verdadeira arte. Não há ciência no seu manejo; apenas raciocínio e bom senso. Há Irmãos que usam a palavra com maestria, porque seus discursos são persuasivos, poderosos, cheios de energia e sentimentos, de eloqüência simples, despretensiosa. Desenvolvem esta energia natural pelo estudo mais árduo, pelo pensamento e pela prática. Atraem e mantêm presa a atenção. Quando falam, os Irmãos escutam.
Ocorre, entretanto, que nem sempre se observam esses elementos na “Palavra”. “Calar-se, quando é preciso falar, e falar, quando é preciso calar-se”. O mais usual é esquecermos que “o silêncio é de ouro e o falar é de prata”. O que se nota é o falar por falar ou falar mais do que se deve ou sem o necessário raciocínio. Preferível seria ouvir o vento, mas nunca aos que falam demasiadamente.
É necessário que sejamos práticos e objetivos no manejo da palavra, procurando dizer exata e adequadamente o que pensamos e utilizando-a exclusivamente a serviço do nosso próprio progresso em particular e dos IIr.’. em geral.
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A Palavra a bem da Ordem (ou do Ato) em Geral e do Quadro em Particular
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Como o próprio nome diz a Palavra aqui só deve ser usada para comunicar assuntos de interesse geral da Ordem e também da Loja (sem discussões ou diálogos). Devemos entender como tais tudo o que represente um tento ou saldo positivo a favor do progresso da Ordem e da Loja. O Obreiro que fizer uso da palavra deve fazê-lo estando de pé e à Ordem, excetuando-se os casos previstos no Regulamento, no momento oportuno, com sentimento, clareza e eloqüência.
Há Irmãos que abordam temas incabíveis, narrando assuntos não relevantes, situações alheias ou com exageros verbais (haverá maior prova de fraqueza do homem que a multiciplicidade de suas palavras?) que não condizem com o momento e a Sessão.
Devem, portanto, ser riscadas de qualquer discurso palavras triviais e grosseiras, palavrórios inúteis ou discussões inflamadas e despidas de qualquer altruísmo.
Só devem ser tratados, pelo Maçom assuntos que conheça bem, depois de tê-los aprofundados devidamente. As palavras devem estar em perfeita harmonia com os mais elevados anseios de quem as profere. Caso contrário é preferível calar e escutar. Se aquilo que se vai falar não é mais belo que o silêncio, então não fale.
Concluindo - Que cada Maçom possa levar idéias e projetos aos seios de suas Lojas. Não fiquemos esperando que só o Venerável Mestre ou membros da Administração o façam. Vamos de forma responsável, discutir a nossa Ordem e a Sociedade onde ela e nós estamos inseridos – que tenhamos projetos e que possamos acreditar em nossa capacidade em realizá-los.
Que nenhuma porta se abra a palavras sem amor. Colhe e guarda minhas palavras.
Há Irmãos que abordam temas incabíveis, narrando assuntos não relevantes, situações alheias ou com exageros verbais (haverá maior prova de fraqueza do homem que a multiciplicidade de suas palavras?) que não condizem com o momento e a Sessão.
Devem, portanto, ser riscadas de qualquer discurso palavras triviais e grosseiras, palavrórios inúteis ou discussões inflamadas e despidas de qualquer altruísmo.
Só devem ser tratados, pelo Maçom assuntos que conheça bem, depois de tê-los aprofundados devidamente. As palavras devem estar em perfeita harmonia com os mais elevados anseios de quem as profere. Caso contrário é preferível calar e escutar. Se aquilo que se vai falar não é mais belo que o silêncio, então não fale.
Concluindo - Que cada Maçom possa levar idéias e projetos aos seios de suas Lojas. Não fiquemos esperando que só o Venerável Mestre ou membros da Administração o façam. Vamos de forma responsável, discutir a nossa Ordem e a Sociedade onde ela e nós estamos inseridos – que tenhamos projetos e que possamos acreditar em nossa capacidade em realizá-los.
Que nenhuma porta se abra a palavras sem amor. Colhe e guarda minhas palavras.
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