Meio Século de Maçonaria

Nas histórias que falam de vidas, temos uma — a do irmão Souto — que deveria ser contada em profundidade, escrita com a serena eloqüência de um contador de história que se atreve a narrar os fatos em tom poético, cheio de lições e de esperança e que nos faça refletir sobre o significado de nossa existência.

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ARTEMO ALVES SOUTO EM CORDEL

Ártemo Alves Souto

Orgulho de Araruama

Coração que bate forte

Cabeça de muitos planos

Da riqueza é um donatário

Honro o seu ideário

Completo de cinquenta anos
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Irmão Souto, o senhor

Tem privilégio divino

Honrado desde pequeno

E homem desde menino

Jamil Kauss é sua glória

Araruama a sua história

Cabeça que tem bom tino
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Não sou dado a elogios

Mas dou valor a quem tem

Seu sobrenome é Souto

Pois há outros Soutos também

Que coisa boa é ser Souto

Pois, todo Souto anda solto

Sem depender de ninguém
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Araruama está feliz

Jamil Kaus está em festa

Data treze de setembro

O prazer se manifesta

Lá na sua feliz moradia

Vai ser um Céu de alegria

Meus parabéns em sua festa

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Irmão Souto o seu valor

Já atravessou fronteiras

Seu nome na Maçonaria

Já venceu muitas barreiras

Mas, que momentos felizes

Pois mostrou nossas raízes

E conquistou muitas bandeiras

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Irmão Ártemo Souto

Em Engenho Grande nascido

De Saquarema distrito

Espargiu a luz infinda

Orienta quem está nas trevas

Com cinquenta primaveras

Esperando mais vida ainda

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Cinquenta anos de Maçonaria

O Irmão Souto completa

Alma de homem guerreiro

Gênio de homem poeta

Pelo jeito que estou vendo

Até está me parecendo

Que é vidente e profeta

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Deus queira que Souto viva

Quanto viveu Matusalém

Esse é meu grande desejo

Porque só desejo o bem

Cumpram-se nossos intentos

Se não chegar aos novecentos

Desejo que passe dos cem

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Souto, não é todo homem

Que nasceu p'ra viver tanto

Deus lhe cubra de virtudes

E lhe vista com o verde manto

Muita paz, fé e sentido

Para ser um escolhido

Do Divino Espírito Santo.
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Cinquenta anos de Maçonaria,

Faz Ártemo dos Soutos, o maior

Da Jamil, nosso irmão mor,

É estimado na cidade;

Vai haver festividade,

Entre quitutes e flores,

Pelos seus bons predicados,

Faz jus aos nossos louvores.

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PARABÉNS, IRMÃO SOUTO!!!!