Lei Estadual da Pilcha
No Rio Grande do Sul, a bombacha, juntamente com toda a indumentária característica do gaúcho, é considerada traje oficial desde 1989, quando foi aprovada a Lei Estadual da Pilcha pela Assembléia Legislativa. De acordo com a lei, a pilcha gaúcha pode substituir trajes sociais- ex. terno e gravata para homens e vestidos de tecidos mais nobres para as mulheres- em qualquer ocasião formal que ocorra no Rio Grande do Sul, inclusive reuniões das Assembléias Legislativas estadual e municipais, desde que se observe as recomendações ditadas pelo Movimento Tradiocionalista Gaúcho (MTG).
Pilcha masculina
De acordo com as recomendações do MTG, a pilcha masculina tem por características:
Bombachas:
São largas na região da Fronteira, médias no Planalto e estreitas na Serra;
Necessariamente de cós largo;
Sem alças para a cinta e com dois bolsos grandes nas laterais;
Em ocasiões festivas tem cores claras, sóbrias;
Escuras para viagens ou trabalho.
São largas na região da Fronteira, médias no Planalto e estreitas na Serra;
Necessariamente de cós largo;
Sem alças para a cinta e com dois bolsos grandes nas laterais;
Em ocasiões festivas tem cores claras, sóbrias;
Escuras para viagens ou trabalho.
Camisa :
Cores sóbrias ou claras, com padrão liso ou riscado discreto com gola esporte ou social;
Mangas curtas para ocasiões informais ou de lazer e longas para eventos sociais-formais;
Cores sóbrias ou claras, com padrão liso ou riscado discreto com gola esporte ou social;
Mangas curtas para ocasiões informais ou de lazer e longas para eventos sociais-formais;
Lenço:
Atado ao pescoço, de uma ou duas cores ou xadrez miúdo e mesclado;
Existem diversos tipos diferentes de nó:
Comum: Simples e ximango
Farroupilha: Três-galhos, amizade, saco-de-touro
Pachola: 2 posições - destro e canhoto
Republicano: Borboleta e dois-topes
Quadrado: Quatro-cantos, rapadura e maragato
Namorado: 3 posições - Livre, querendão e apaixonado
Crucifixo: Religioso
Atado ao pescoço, de uma ou duas cores ou xadrez miúdo e mesclado;
Existem diversos tipos diferentes de nó:
Comum: Simples e ximango
Farroupilha: Três-galhos, amizade, saco-de-touro
Pachola: 2 posições - destro e canhoto
Republicano: Borboleta e dois-topes
Quadrado: Quatro-cantos, rapadura e maragato
Namorado: 3 posições - Livre, querendão e apaixonado
Crucifixo: Religioso
Pala:
Diferentemente do poncho, cuja origem é gauchesca e que serve para proteger apenas do frio e da chuva, o pala tem origem indígena e serve para proteger contra o frio, sendo de lã ou algodão, e de seda para proteger contra o calor.
Diferentemente do poncho, cuja origem é gauchesca e que serve para proteger apenas do frio e da chuva, o pala tem origem indígena e serve para proteger contra o frio, sendo de lã ou algodão, e de seda para proteger contra o calor.
Bota:
O uso de botas brancas é vedado.
O uso de botas brancas é vedado.
Esporas:
"Chilenas" ou "nazarenas" de prata ou de metal.
"Chilenas" ou "nazarenas" de prata ou de metal.
Tirador :
Para lida campeira, sem enfeites.
Para lida campeira, sem enfeites.
Colete :
Sempre da mesma cor que a bombacha, e o uso é opcional.
Sempre da mesma cor que a bombacha, e o uso é opcional.
Chapéu e barbicacho:
Usados como proteção contra o sol. Não é recomendado o uso do chapéu em lugares fechados, como no interior de um galpão.
Usados como proteção contra o sol. Não é recomendado o uso do chapéu em lugares fechados, como no interior de um galpão.
Faixa :
Tira de pano, preferencialmente de seda, usada na cintura com o propósito de prender a bombacha.
Tira de pano, preferencialmente de seda, usada na cintura com o propósito de prender a bombacha.
Faca:
Presa na guaiaca pode ser usada ao lado ou nas costas. Atualmente não é permitido o uso de armas nas passeatas e em qualquer tipo de festividades.
Presa na guaiaca pode ser usada ao lado ou nas costas. Atualmente não é permitido o uso de armas nas passeatas e em qualquer tipo de festividades.
COMENTÁRIOS:
- Recebi e remeto para ciência. Como influencia cultural pode ser incorporado aos costumes de ordens iniciáticas rígidas modernas. Ir.'. Romayres
- Como curiosidade para nós que somos do Nordeste e do Sudeste e não estamos habituados a ver os trajes típicos dos pampas usados por nossos irmãos gaúchos nas sessões de Loja. Ir.'. William Pedro
- Acho que isso transmite uma idéia, ainda reinante, de separação do "Rio Grande" do resto do país. Não gosto disso. TFA. Ir.'. Antonio Paulo.
- NOTA DO BLOG - A Maçonaria em un de seus enunciados diz obedecer às leis democráticas do País. Se o traje típico gaúcho foi aprovado em Lei, tornando-se traje oficial de gala naquele Estado, nada mais correto do que ser usado em ocasiões especiais, como já aconteceu em posses de Governadores, Prefeitos, Deputados e Magistrados. Além do que este procedimento é uma maneira de cultuarem e difundirem a sua História, a sua formação social, seu folclore, enfim, sua Tradição, como substância basilar de um povo. É zelar pela pureza e fidelidade dos seus costumes autênticos, combatendo todas as manifestações individuais ou coletivas, que artificializem ou descaracterizem as suas coisas tradicionais. Na verdade eles revalidam e reafirmam os valores fundamentais da sua formação, apontando às novas gerações rumos definidos de cultura, civismo e nacionalidade. Essas manifestações culturais, mesmo de origens diversas, criaram suas características próprias, sendo um exemplo de cultura e tradição, que, ainda que tenha sofrido diferentes influências, se manteve forte durante todos esses anos. Com uma identidade só, o Estado do Rio Grande se diferencia de todo resto do país, sendo este independente em termos culturais e conservador em todo seu tradicionalismo.
FICA ESQUISITA UM GAÚCHO PILCHADO DE AVENTALZINHO kkkk
ResponderExcluirAchei muito louvável tal experiência que aqui no sul é bastante comum. Não vejo nada de errado eis que os maçons gaúchos assim se manifestavam. Parabéns!
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