quinta-feira, 20 de maio de 2010

LAR DE IDOSOS SÃO FRANCISCO DE PAULA - DESCASO COM OS VELHINHOS RESIDENTES

Deu no Jornal "LA FEMME" - O Jornal da Mulher

Ano I - N° 8 - 5 de maio de 2010

Dicas da Ninon - Página 03



Pela terceira vez, o editor deste jornal, sua família e eu, encontramos perambulando pelas ruas da cidade o interno do Asilo S. Francisco de Paula, o Sr. Paulo Sérgio, às duas horas da madrugada de sábado dia 24/04. Desta vez, chamamos o Corpo de Bombeiros para o recolhimento do interno da rua, e a respectiva devolução àquela instituição. Neste ato acompanhamos os bombeiros, fotografamos e filmamos. A alegação dos funcionários> a enfermeira Adma e José Augusto, foi o "Serginho", como é conhecido, evadiu-se no plantão anterior. Ora bolas! O idoso não tem condição física de escalar o muro com três metros de altura. Nós perguntamos: Não tem vigia? Quem tem a responsabilidade do cadeado do portão? Quando o corpo de funcionários é relapso, é o reflexo de uma diretoria igualmente relapsa. (aguardamos o seu pronuncionamento)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Novo Horizonte Homenageia Jamil Kauss

Diploma de Reconhecimento Maçônico

No dia 08/05/2010 no Templo da ARLS Novo Horizonte de Saquarema N° 30, ocorreu uma das mais justas e merecidas homenagens a uma Loja Maçônica.

O Irmão Antônio Paulo Santos do Carmo, Venerável da Loja Maçônica Jamil Kauss N° 24 recebeu, em nome de sua Loja, o Diploma de Reconhecimento Maçônico pelos serviços prestados, pela dedicação e abnegação de nossa Loja.


Queridos Irmãos da Loja Novo Horizonte de Saquarema, este reconhecimento é justo e merecido, nossa Loja se sente honrada em tê-los tido, abrilhantando nosso quadro de Irmãos. Parabéns!!

Fundada em 07 de junho de 1959, a Loja Maçônica ‘Jamil Kauss N° 24’, ao longo dos anos, ganhou o reconhecimento da comunidade, sendo considerada de utilidade pública. Entre os organismos maçônicos foi condecorada com diversas honrarias trazendo em sua bandeira os títulos de Augusta, Respeitável, Fiel e Grande Benemérita. Em 2007 foi inaugurado o seu novo prédio, mais amplo e moderno, proporcionando um maior conforto aos maçons.

O 13 de Maio é mesmo uma data a ser comemorada?

Em 13 de maio de 2008, comemoram-se os 120 anos da assinatura da lei Áurea pela princesa Isabel, que ocupava então a Regência do Império do Brasil, em virtude de um tratamento de saúde que seu pai, o imperador dom Pedro 2º, realizava na Europa.

História

A data está um pouco desprestigiada desde a década de 1970, quando os movimentos negros brasileiros resolveram instituir um dia da consciência negra para ressaltar o papel dos próprios negros no processo de sua emancipação. Assim, o dia 20 de novembro, que relembra a execução de Zumbi, seria um contraponto ao 13 de maio.

De acordo com essa perspectiva, o 13 de maio seria uma data que representaria a abolição como um ato de "generosidade" da elite branca e transformaria a princesa na personagem principal da libertação dos escravos. Ao contrário, o 20 de novembro, homenageando Zumbi e o quilombo de Palmares, seria um símbolo da resistência e da combatividade dos negros, que, de fato, não aceitaram passivamente a escravidão.

Aos poucos, o dia nacional da consciência negra ganhou prestígio, até ser incluído no calendário escolar brasileiro, pelo artigo 79-B, da lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que incluiu no currículo escolar a obrigatoriedade da temática "história e cultura afro-brasileira". Tornou-se também, segundo a Agência Brasil, um feriado em 225 municípios brasileiros, inclusive São Paulo, a maior metrópole do país.

Comemorar o 13 de maio
A questão que se pode levantar a partir disso é: há ou não motivos para a comemoração do 13 de maio? A efeméride tem, sim, seu valor histórico. Ela comemora a vitória do movimento abolicionista e do parlamento brasileiro. A campanha abolicionista, um dos maiores movimentos cívicos da história do Brasil, ao lado da campanha pelas Diretas Já, atingiu o êxito no exato momento que a princesa Isabel assinou a célebre lei.

Por outro lado, é importante ter em mente que a história trata de fatos do passado, mas as interpretações desses fatos dependem da época em que elas são feitas. O significado dos fatos, portanto, varia de acordo com as gerações de historiadores que se debruçam sobre eles e, também, segundo a ideologia que está por trás de suas interpretações.

Assim, o que se valoriza numa determinada época, pode simplesmente ser considerado menos importante ou até se pôr de lado numa ocasião posterior. Um outro exemplo da história ajuda a esclarecer a questão: a comemoração de 21 de abril, que relembra o martírio de Tiradentes só passou a existir após a Independência do Brasil. Enquanto éramos colônia portuguesa, Tiradentes não era considerado um herói, muito pelo contrário.

Depois da abolição
Enfim, a lei Áurea serviu para libertar 700 mil escravos que ainda existiam no Brasil em 1888 e proibir a escravidão no país. Independentemente disso, não se pode deixar de reconhecer que a abolição não resolveu diversas questões essenciais acerca da inclusão dos negros libertos na sociedade brasileira. Depois da lei Áurea, o Estado brasileiro não tomou medidas que favorecessem sua integração social, abandonando-os à própria sorte.

Essa dívida social, porém, não pode ser imputada somente à princesa Isabel e à monarquia. A situação social dos negros não melhorou com a República. Sobre isso, o Estado só veio a se pronunciar com mais veemência no ano 2003, com a instituição da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, que tem desenvolvido projetos visando a inclusão social do negro.

Apesar disso, as estatísticas do IBGE ainda registram grande desigualdade em relação a negros e brancos. Alguns exemplos referentes à educação são bastante significativos. Os dados mais recentes apontam a taxa de analfabetismo das pessoas com 15 anos de idade ou mais: 8,3% de brancos e 21% de negros.

A média de anos de estudo das pessoas com 10 anos de idade ou mais é de quase seis anos para os brancos e cerca de três e meio para negros. Enquanto 22,7% dos brancos com 18 anos ou mais concluíram o ensino médio, somente o fizeram 13% dos negros.

13 de Maio - Abolição da Escravatura

Data comemora a assinatura da Lei Áurea

Fac-símile do documento assinado pela princesa Isabel

No dia 13 de maio comemora-se a Abolição da Escravatura no Brasil. A palavra "abolir" significa acabar, eliminar, extinguir. A escravidão foi oficialmente extinta nesse dia por meio da Lei Áurea. "Áurea", por sua vez, quer dizer "de ouro" e - por aí - você pode imaginar o valor que se deu a essa lei, com toda a razão. Afinal, o trabalho escravo é uma prática desumana.

Assinado pela princesa Isabel, em 1888, o texto da Lei Áurea é curto e bastante objetivo, como você pode ver a seguir:

"A Princesa Imperial Regente, em Nome de Sua Majestade, o Imperador, o senhor dom Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e Ela sancionou a Lei seguinte:

Art. 1º - É declarada extinta desde a data desta Lei a escravidão no Brasil.
Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário."

Quando essa lei passou a vigorar, a escravidão já existia no Brasil há cerca de três séculos. No mundo, o trabalho escravo era empregado desde a Antigüidade. Naquela época, na Europa e na Ásia, basicamente, os escravos eram prisioneiros de guerra ou ainda pessoas que contraíam dívidas muito grandes, sem ter como pagá-las.

As grandes navegações e a escravidão negra
Na Europa, durante a Idade Média, o trabalho escravo praticamente desapareceu. Contudo, na Idade Moderna (séculos 15 a 19), com as grandes navegações e o descobrimento do continente americano, a escravidão voltou a ser largamente utilizada. Era a maneira mais simples e barata que os europeus encontraram de conseguir mão de obra para a agricultura nas terras que colonizaram.

Ao chegarem ao Brasil, no séc. 16, os portugueses primeiramente tentaram escravizar os indígenas, forçando-os a trabalhar em suas lavouras. Os índios, porém, resistiram, seja lutando, seja fugindo para regiões remotas do interior, na selva, onde os brancos não conseguiam capturá-los.

Para Portugal, a solução encontrada foi trazer ao Brasil escravos negros de suas colônias na África. Subjugados à força e trazidos para um país estranho, a imensa maioria dos negros não tinha como resistir à escravidão, embora muitos tenham se refugiado em quilombos e enfrentado os brancos. Foi o caso de Palmares, em Alagoas, que durou cerca de 70 anos.

A Lei do Ventre Livre
Entretanto, no início do século 19, nos países industrializados da Europa, desenvolveu-se uma consciência do caráter cruel e desumano que existia por trás da escravidão. Em 1833, a Inglaterra, que era a maior potência da época, acabou coma escravidão em todas as suas colônias e passou a pressionar outros países a fazerem o mesmo. Sob pressão inglesa, em 1850, foi aprovada no Brasil a lei Eusébio de Queirós, que proibia o tráfico de escravos africanos.

Outros fatos ocorreram no panorama mundial nas décadas seguinte: a libertação dos escravos nas colônias de Portugal e da França e também nos Estados Unidos. Eram acontecimentos que pressionavam a Monarquia brasileira a adotar a mesma atitude. No entanto, os proprietários de escravos resistiam a abrir mão do que consideravam seus "bens" ou "propriedades".

Após a vitória do Brasil na Guerra do Paraguai (1865-1870), na qual muitos escravos lutaram, os problemas aumentaram, já que muitos ex-combatentes negros não aceitavam mais voltar para sua antiga condição de escravos.

Numa tentativa de resolver a questão, com um jeitinho bem brasileiro, o governo imperial sancionou a Lei do Ventre Livre, em 1871, que tornaria livres, a partir daquela data, todos os filhos de escravos. De acordo com ela, a escravidão acabaria no Brasil em no mínimo 50 anos... É óbvio que os escravos não poderiam esperar todo esse tempo.

A campanha abolicionista
Ao longo das décadas de 1870 e 1880, a população brasileira livre - particularmente a dos centros urbanos - começaram a se solidarizar com os escravos e a compreender a necessidade da abolição.Vários políticos e intelectuais passaram a defendê-la. Entre eles encontravam-se nomes de destaque na época, como Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, André Rebouças e Luís Gama. Também surgiram muitos jornais e revistas que defendiam o abolicionismo.

Além disso, formaram-se os chamados clubes abolicionistas que arrecadavam fundos para compra de cartas de alforrias - certificados de libertação que podiam ser adquiridos pelos escravos. Em 1885, o Ceará decretou o fim da escravidão em seu território. Fugas em massa começaram a ocorrer no resto do país. Em 1887, o Exército solicitou ser dispensado da tarefa de caçar escravos fugidos.

Ainda existe escravidão
Em São Paulo, Antônio Bento de Souza e Castro fundou um grupo abolicionista radical, os Caifazes, que organizava rebeliões e fugas em massa. A campanha abolicionista tornou-se um dos maiores movimentos cívicos da história do Brasil e já se unificava com os movimentos republicanos. Então, a situação tornou-se insustentável e o governo, sob a regência da princesa Isabel decidiu agir.

A abolição, contudo, não representou o fim da exploração do negro no Brasil, nem a sua integração - em pé de igualdade - na sociedade brasileira, que ainda tem uma enorme dívida para com os descendentes dos escravos.

Mas o que é pior: apesar das leis e da consciência da maior parte da população mundial, ainda hoje, encontram-se pessoas em várias partes do Brasil e do mundo que trabalham sem receber pagamento, em situação semelhante à da escravidão. De qualquer forma, hoje isso é considerado um crime e quem o pratica, se for pego, recebe a punição que merece.

*Carla Caruso é escritora e pesquisadora, autora do livro "Zumbi, o último herói dos Palmares" (Editora Callis).

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Um Ano de Blog


Este Blog festejou no dia 1° de maio de 2010, um ano de existência. Um ano de cão equivale a 7 anos de um homem. Um ano de Blog equivale a 35.

O objetivo é chegar aos 70 anos com saúde. Tudo começou em 2009 com um post sobre a História da nossa Loja. Nessa altura o blog não tinha noção da trabalheira que dava alimentar-se.

O blog está cansado, mas motivado para continuar. Vai pensar post a post. Falo sobre este blog, como um jogador de futebol, na terceira pessoa, como se não tivesse nada a ver com ele. E não queria ter nada a ver com ele. O raio do blog dá mais trabalho do que um filho! É chato como a potassa. Agora que já tem um ano, ou seja, 35 - já pode escrever uns palavrões. . . não é mermão?!

Passado um ano é tempo de balanço. Vou fazer um levantamento das vantagens e desvantegens de se ter um blog.

Vantagens:

· Ter a chance de expor o que pensa sem censuras prévias;
· Conhecer gente na mesma sintonia que a sua e fazer amigos, pelo menos virtualmente;
· Aprender a ler mais - porque para fazer um bom Blog, você precisa escrever bem e para se escrever bem, você precisa ler muito;
· Passar a observar melhor o mundo ao seu redor - ele é a sua pauta;
· Ter a chance de ser lido por pessoas em diversos lugares do seu país e do mundo;
· A possibilidade de um dia poder juntar tudo e fazer um livro;
· Ter um ponto de encontro com os amigos;
· Dá um prazer danado voltar tudo e ver o quanto você já produziu;
· Dá mais prazer ainda receber os elogios, críticas e saber que no mundo existe mais gente que pensa do que você imaginava antes de se aventurar pelo mundo dos blogs;
· Pra quem está longe, é uma ótima maneira de manter os amigos bem informados;
· A possibilidade de publicar aquele monte de tralha que você tinha em casa guardada e que só as traças vinham aproveitando.
· A chance de desabafar, principalmente para aqueles que precisam do papel para isso;
· Chance de vender as suas idéias, vender as dos outros, ter gente concordando e discordando de você, o que não deixa de ser um processo de crescimento;
· Promover a discussão de assuntos que interessam o bem-estar em geral das pessoas, o desenvolvimento do ser humano e a paz.

Desvantagens:
  1. A maioria das pessoas não têm muito a dizer o que é interessante, e/ou são incapazes de escrever as suas idéias em uma maneira clara e convincente.

  2. As pessoas que têm mais tempo para escrever, pelo menos a dizer, e as pessoas que mais têm a dizer não ter tempo suficiente para escrevê-lo. Assim, a experiência real fica escondida, e você se afogará na trivialidade.

  3. Como praticamente tudo na Web, os blogs são fáceis de começar e difícil de manter.

  4. Escrever com coerência é uma das difíceis e morosas tarefas para um ser humano a empreender. Assim, sendo os blogs uma estratégia barata, eles são muito caro, na medida em que consomem tempo.

  5. Como resultado, muitos blogs não são atualizados, prejudicando assim ao invés de melhorar a reputação do blogueiro.