quarta-feira, 30 de setembro de 2009

HUMOR MAÇÔNICO

¿ E os maçons têm humor?


Um tópico pouco freqüente de se encontrar na Literatura Maçônica o constitui o humor, que o acompanha não só nos alegres, Ágapes da Ordem, mas também nas cerimônias solenes que inesperadamente se vem assaltadas por uma anotação jocosa.
A imagem propagada no país e no mundo, é que o maçom é uma pessoa grave e gestos solenes, conversa, transcendental e meio maligno. Velinhos de terno e gravata, sérios incapazes de fazer alguma coisa assim.
Alguns maçons são também grandes piadistas, e praticam todas as formas de arte, desde o inocente comentário festivo, até o vicioso e cruel humor negro, passando pelo fino e duplo sentido e humor irreverente, para não mencionar o temido sarcasmo. Tudo é comemorado com boa disposição de animo e dentro de um arraigado espírito de tolerância e fraternidade.
O que divide os Maçons tem muito mais a ver com os graves problemas dia-a-dia, que com os comediantes.
O paradoxo do caso, é que os Maçons, com todo o formal pelo que se lhes toma, e imersos em uma associação que conta com uma grande quantidade de solenidades, são capazes de fazer o seu trabalho a sério, enquanto vê o lado mais frívolo, brincando permanentemente sobre si, ou sobre o que estão fazendo.
Existem maçons que se tornaram famosos por seu repertório de piadas e da graça que têm para contar nos banquete, sem prejuízo do reconhecimento geral de suas altas qualidades Maçônicas. Cada Loja tem um, que pelo seu talento natural, diverte a seus irmãos nas reuniões.
Ha também os humoristas e os grandes comediantes que aderiram à Maçonaria. Os mais conhecidos são Charles Chaplin, Stan Laurel e Oliver Hardy (O gordo e o Magro), Mario Moreno (Cantinflas) e Peter Sellers.
Parece que o humor fosse uma questão simples. Não entanto, não é. Na Maçonaria não segue tendências, e isso acontece algo de semelhante no que diz respeito às anedotas humorísticas provenientes de distantes contextos culturais.
Apresentamos algumas piadas maçônicas. Qualquer dúvida de que os maçons estão muito criativos, espero que gostem. Algumas das histórias são reais, cujos personagens continuam na Ordem.
AVISO: Os maçons também têm um senso de humor… e muito bom. Mas as piadas só podem ser entendidas por Irmãos e é provável que alguns leigos educados.

MUDANÇA DE LÂMPADA
Q: Quantos maçons se necessitam para trocar uma lâmpada?
R: Não se pode dizer. É segredo!

QUÓRUM MÍNIMO EXIGIDO PARA MUDAR AS LÂMPADAS
Quantos maçons são necessários para mudar uma lâmpada?
São necessários 21: 2 para queixar-se que o foco não funciona. 1 para passar o problema a uma comissão, o Conselho ou ao Venerável Mestre. 3 para estudar a luz na Loja. 2 para avaliar o tipo de luz utilizada pelo outro rito. 3 para questionar isso. 5 para planejar um jantar de comemoração da mudança da lâmpada. 1 para emprestar uma escada, doar o foco e instalar. 1 para ordenar uma placa recordatória e fazer colocar. 2 para reclamar de que “esta não é a forma de antes.” 1 para dizer que o novo foco é irregular.

TRIÂNGULO PARA UM FOCO
Quantos maçons são obrigados para mudar uma lâmpada?
Três: Um para parafusar; Um segundo para ler uma Prancha sobre o mérito da anterior lâmpada; Um terceiro para se queixar de que essa não é a forma de parafusar uma lâmpada no Rito Escocês Antigo e Aceito.

CRIANÇA CURIOSA
Em um funeral de um conhecido Maçom, que foi realizado no cemitério, o Cerimonial de Honras Fúnebres Maçônicas, todos os participantes eram maçons com Aventais decorados com luto do 3 º Grau.
Entretanto, uma criança de 8 anos, se recusou a deixar o local como queria sua mãe, chamando a atenção de todos.Gritadas, com ênfase:
- “Mãe!” Deixa-me! Não vê que está indo para enterrar um pirata. ”

PRINCIPIO CRIADOR
Em uma Loja se iniciada um novo Maçom. O Venerável Mestre indica ao 2º Diácono indagar sobre se o candidato acreditava em um Princípio Criador, ao qual ele respondeu após suas missões:
-Venerável Mestre, o candidato diz que não acredita.
Volvei a perguntar – Querido Irmão Experto. Insistiu o Venerável Mestre.
- (Após entrar e sair) Venerável Mestre, diz que não acredita.
- Querido Irmão 2º Diácono (abrindo os olhos), por favor, pergunta bem.
- (Depois de re-entradas e saídas) Venerável Mestre, o candidato diz definitivamente que não acredita.
Em seguida, o Venerável Mestre chama ao Diácono ao seu lado e, em seguida explica a situação ao ouvido, a quantidade e qualidade dos convidados e os preparativos para a mastigação, pede-lhe para resolver o problema da melhor forma possível.
O Experto sai novamente uma e outra vez, ao tempo orgulhoso volta e anunciou em voz alta:
- Venerável Mestre, o candidato já acredita!

QUEM VAI!
Aconteceu no início uma cerimônia de Iniciação, na qual se iniciava um sobrinho do 2º Vig.’. da Loja:
2º Vig.’. –Quem vem ai!Candidato: – Sou eu Tio!
.
GADU
Este foi um Maçom que gostava medalhas e vestido com grande pompa, com avental e colares coloridos vistosos, botões relativos aos Graus e Ritos, medalhas Maçônicas recebidas ao longo de sua vida maçônica, onde fundou varias Lojas, etc.
Numa ocasião, após uma longa ausência, ele visitou uma Loja na sua cidade, com tão má sorte que chegou após o início dos trabalhos. Bateu com a bateria do primeiro grau, e ao sair o Oficial (um muito jovem Maçom que não o conhecia), para ver quem estava tocando, ele ficou impressionado com o majestoso vestuário.
Ao voltar, para notificar a chegada de um irmão importante, anunciou muito vaidoso:
Venerável Mestre e Queridos Irmãos todos, no pórtico do Templo se encontra um Querido Irmão Maçom que a julgar pelos paramentos que traz deve ser o Grande Arquiteto do Universo.

PONTO DE VISTA
A esposa de um maçom ao momento de vê-lo sair para seu Aumento de Salário:
-Você diz que você está indo para a Loja para um Aumento Salário, mas vendo o que você gastou, acho que está indo para uma diminuição do Salário.
Não sei ler, nem escrever; porem, pelo menos deveria saber que hora é…

CARIDADE
Um carteiro, em seu caminho, apanhou uma carta dirigida a Deus. Vendo que ela estava fechada e não tinha selo, abri-la e lê-la.
Era um homem que estava tendo um tempo difícil e pediu a Deus por ajuda. A carta pedia US$ 5.000 para a família de ele passar a semana. O carteiro, que era um maçom, aproveitou a carta e levou para a Loja naquela noite, leia-o e pediu doações.
Os maçons, querendo ajudar, fizeram uma recolha e recolhido US$ 2500. O secretário colocou o dinheiro em um envelope da Loja e deu-a ao carteiro que envio no dia seguinte.
Passou um par de dias, o carteiro novamente encontrou um envelope sem fechar na caixa de correio endereçado a Deus. Mais uma vez, abriu o envelope para ler a carta, que agradecia a Deus pelo dinheiro, mas pediu que a próxima vez fizesse o envio por outra empresa de correios, porque os maçons tinham ficado com metade do pedido.

FRATERNIDADE
Um médico e um encanador na mesma Loja.No domingo de manhã, o médico acordou com banheiro entupido, então chama o encanador, que lhe disse: ‘mas eu não trabalho aos domingos. Não pôde esperar até amanhã? “
O médico disse: “Também não gosto de trabalhar aos domingos, mas se você esta em apuros e se sinta mal, irmão, eu acudiria para ajudar.“ OK”, disse o encanador veio e onde o médico imediatamente, uma vez que eles foram ao banheiro; tirou duas aspirinas de seu bolso e jogou-as no vaso sanitário.
“Já esta, disse ele, se não melhorar chama-me de novo amanhã que acudirei imediatamente.”

SIGILO
Um homem estava caminhando através do parque em sua área quando percebeu que no estádio tinha uma furiosa briga.
- O que está acontecendo? Pergunta a um espectador que estava assistindo.
É um jogo entre duas Lojas.
-Ahh… disse o homem. E como está o placar?
Eu não sei, disse o outro é um segredo que os jogadores juraram guardar.

ESTUDO
Um velho Maçom, em sua casa enquanto visitava um irmão recém-iniciado, a esposa levou-o para um lado e lhe disse que seu marido havia começado a agir de uma forma que é estranho desde a adesão à Ordem.
«Se trancada no banheiro por horas e termina murmurando com o seu livro azul” foi a explicação.
Quando noite caiu, na Loja lhe perguntou como tudo correu. “Ah, bem,” ele respondeu.
Em seguida perguntou sobre seu comportamento e se houve alguma coisa com que se preocupar. ‘Não’ respondeu ele. Então, por que ler o livro azul? “É o único espaço que tenho com piso de mosaicos para andar. ‘Respondeu.

AS PORTAS DO CÉU
Um velho Maçom, homem cansado, cujo cabelo estava branco, chegou às portas do céu um dia.
Quando perguntado o que fez na terra. Respondeu que o seu papel era o de oferecer os brindes da Loja a que pertencia.
São Pedro disse-lhe então. Enquanto chacoalhava o sino “passa e entra, Irmão, você está muito cansado do inferno…”

PARAMENTOS
João e Miguel dois Maçons, dos que gostam de ter seus próprios paramentos e não depender dos de sua Loja. Em uma ocasião, quando ao colocar para os trabalhos de sua Loja, saiu da caixa de João, um par de meias de seda femininas.
Miguel surpreso observou:
-Pergunto-lhe, João, o que fazem essas coisas aqui…
João teve um olhar e sussurrou:
Lembre-se dos trabalhos no ano passado? Miguel sim e João continuou: “Não diga a ninguém, mas eu parei de ir para casa em um bar onde eu conheci uma bela moça.
Parece que ela esqueceu suas meias no carro e minha mulher as encontrou. Disse-lhe que era porque eu tinha sido Elevado a um grau Superior na Maçonaria, e desde então ela sempre as guarda na minha casa junto com minhas luvas.

NO CÉU
Dizem que um maçom, Mestre de sua Loja, chegou ao céu e se reuniu com São Pedro, a quem ele o identificou como um membro da Ordem.
Ele perguntou:
- De que Loja?
Orgulhosamente, ele respondeu: “JAMIL KAUSS N° 24″. São Pedro, em seguida, o levou para a Sala dos Relógios maçônicos.
O Mestre, atordoado, olhou ao redor.
A sala estava cheia de relógios, cada um com o nome de uma Loja em uma placa de prata. O estranho é que cada um deles dava horas diferente. Perguntou, então, por que, e São Pedro informou a ele que as agulhas de cada relógio são movidas apenas quando alguém do Loja cometia um erro no ritual.
O Mestre perguntou, então, onde estava o relógio de sua Loja, para o que São Pedro respondeu:
Ah… Esta na cozinha.
- Na cozinha? Por quê?
Porque o usamos de ventilador.

Sr. Elias tem problema na coluna…
B ou J doutor?

“OS TRABALHOS”
Morre um Irmão e quando chegou ao Oriente Eterno na porta, era último da fila, o porteiro lhe perguntou:
- Qual a religião profetizaste em vida? Batista, lhe respondeu, passa pelo portão 1
Passou o segundo, a mesma pergunta:- Judeu, ele respondeu, passe pela porta 5
Passou ao terceiro, e a mesma pergunta:- Católico, ele respondeu, vá até a porta 666
Foi a vez o Irmão, e perguntou-lhe a mesma coisa: Ele respondeu: Não posso lhe responder qual a minha religião, eu sou Maçom, PASSE IRMÃO JÁ ESTÁ PRA COMENÇAR OS TRABALHOS!!!

OS MAÇONS
Umas pessoas queriam espiar aos maçons e introduziu uma câmera espia e uns microfones no interior do Templo.
Eles disseram: agora saberemos os mistérios inerentes à maçonaria.
Dias depois de uma extensa espionagem concluiu o relatório:
1.- Os maçons não têm a idade que diz que eles têm.
2.- Os maçons sempre estão errado quando lhes perguntam que horas são.
3.- Os maçons dizem que estão indo para o trabalho e nunca trabalham na Loja.
Conclusão: “Os maçons são todos loucos.” E neguem!

INICIAÇÃO
“Aconteceu na Sala dos Passos Perdidos.
Um profano que tinha sido convidado para ser iniciado maçom. Foi que á chegada à Loja, choveu muito, no estacionamento estava completamente alagado, o nosso amigo para sair do seu carro, arregaçou as calças até o joelho, e entrou no átrio da Loja, muito nervoso não teve conhecimento da estranha situação de sua calça, depois de um tempo, um homem o aborda e diz passe por aqui, que vamos a iniciar, mais, por favor, desça as calças – nosso amigo a iniciar-se alarmado e demasiado nervoso ele diz no pensamento - tudo menos isto de que para me iniciar tenha que abaixar as calças!

O SOTAQUE DO IRMÃO LIBANÊS
O irmão Muhamad foi escolhido para Mestre de Cerimônias. Sua atuação foi curtíssima, talvez uns dois minutos. A loja estava lotada, pronta para começar os trabalhos de uma Sessão Magna de Iniciação.
Muhamad tomou o bastão, foi para entre colunas, estufou o peito e proclamou:
- “Venerável Mestre, da Augusta e Resbeitável Loja Bartidários da Esberança acha-se combosta e aguarda vossas ordens!”

QUE ESTRANHA SAUDAÇÃO!
O irmão Valter, que sucedeu a Muhamad, teve mais sorte. Exerceu o Mestrado de Cerimônias por quase uma sessão inteira. Ele tinha um horrível cacoete: piscava ambos os olhos, várias vezes seguidas e com bastante força. Era um excelente ritualista e deu um “show” na prática.
Depois de transcorridos todos os procedimentos, Valter levou os neófitos para a Sala dos Passos Perdidos, para recompô-los e ministrar-lhes os ensinamentos de como adentrar ao Templo.
Aberta a porta, os três novos Aprendizes marcharam corretamente, saudaram ritualisticamente e as Luzes receberam piscadelas de montão, de todos eles.

O ENGANO
Após a sessão de iniciação dos irmãos Alexandre e Rogerio, o ágape estava tão festivo que durou até bem tarde da noite. Por isso, Xandi, assim apelidado pola sua mãe, quando chegou em casa o relógio marcava duas horas da madrugada. Numa espécie de código, quando Xandi queria dormir até mais tarde, deixava um bilhete para a sua querida Mãe.
E foi o que fez antes de ir se deitar.
Colocou-o no criado-mudo, junto com o embrulho que deviria conter um par de luvas, que o Venerável Mestre lhe entregara, com a recomendação de que deveria oferecer àquela que mais estima.
Aconteceu, entretanto, que o irmão Arquiteto, encarregado de adquirir todos os itens para a sessão, foi às pressas para o bazar de armarinhos, e a moça encarregada do pacote confundiu-se, e entregou um embrulho contendo uma calcinha, ao invés de um par de luvas.
O pacote estava tão bonitinho que ninguém ousou abri-lo.
E assim estava escrito o bilhete do Xandi:
“Querida mãe: Passei por um cerimonial maravilhoso. Todos os irmãos são muito legais.
Até pediram que lhe entregasse este presente. Eles sabem que você, assim como a maioria das mulheres, não tem mais o costume de usar, mas é um hábito antigo de assim presentear. Se não for do seu tamanho, não liga não. Será ainda melhor: os dedos ficarão mais à vontade. Beijos do seu Xandi”.

SERENIDADE
Em uma ocasião, depois de uma elegante Iniciação que se prolongou até a meia noite, um Irmão Maçom, vestido com smoking caminhou só e despreocupado ao local onde estava estacionado seu carro. Ao passar pela porta do cemitério, um assaltante saiu de pronto de uns arbustos com uma faca na mão e pergunto e ameaçante:
-¿a você não dá medo passar por aqui a estas horas?
A resposta serena do Maçom no se fez esperar: - A verdade é que quando estava vivo, sim, tinha medo.

O TELHADOR
O Telhador: ¿É você um Maçom Regular?
O Irmão visitante:
Não, Irmão!!!
Os Maçons Regulares são outros.
Eu sou dos bons.

SUSTO
Faz alguns anos, em uma Iniciação de dois candidatos, um Maçom brincalhão lança dentro de um poço de água uma grande pedra gritando:
- Irmão, eu já joguei o meu, agora e o teu.
- Naturalmente, os dois candidatos apanharam suas coisas e não voltaram até hoje.

CÚMULO
Qual é o cumulo de um Irmão Maçom?
R= Que sua mulher ande nos Passos Perdidos

BÊBADO
Um homem anda pela rua, muito tarde na noite e muito bêbado.
Um policial o pára e pergunta-lhe se a onde vai nestas condições.O bêbado responde:
Oficial, eshtouu indo a uma shaaasrla que acontece na Mashoonería e a sua importância para a família…
O polícia então pergunta:
Bem, mas quem pode interessar uma palestra semelhante a esta hora da noite?- A minha mulher… quando scheegue em cashaaa!…

DEMOCRACIA
Um irmão de uma Loja é hospitalizado. Uma Comissão reúne na Loja para discutir a questão e concordou em enviar uma carta ao irmão, ao hospital, melhoras em breve.
O secretário, um irmão muito consciencioso, escreve a seguinte nota:
“A Comissão decidiu manifestar-te, querido irmão, seus sinceros desejos de uma rápida e completa melhora.
“Seis votos favoráveis, três contra e uma abstenção.”

GENTE
Uma Loja trabalhando em um quarto de hotel, devido à falta de um local para seu templo.
Uma noite, um viajante que estava hospedado no hotel perguntou ao funcionário, sobre os senhores que lá estavam tão calmamente recolhidos naquela sala.
O empregado respondeu:Ah, esses são os maçons.
O viajante disse:
- Ah, eu sempre quis entrar para a maçonaria. Será que me aceitam?
- “Eu não penso assim”, disse o funcionário. Eles são demasiado exclusivos.
Você pode ver aquele pobre homem na porta do quarto com a espada em sua mão?Ele tem vindo a insistir na porta por seis meses e ainda não lhe permitem entrar.

SUSPEITO
Um Companheiro Maçom se dirige ao Grão Mestre no dia seguinte do seu Aumento de Salário:
- Mui Respeitável Grão Mestre; vem a falar com você um assunto que sucedeu ontem e que não me ha deixado dormir. Um Irmão, Grão de Mestre, deixou entrever que a mim se me tinha como suspeito, e não aclararam de que diabos eu sou suspeito. Na minha vida não tenho roubado nada!! E sim da Loja se perdeu algo, a mim me fazem o favor de tirar-me do problema.
Eu poderei ser novo entre vocês e vocês, podem não me conhecer ainda bem, porem:Exijo respeito!!!.

O VELHO
Justo no momento de inicio dos trabalhos, um ancião disse ao 2º Vigilante: “Tenho vindo hoje a receber meu 2º grau”…
Bom. Todos olharam ao homem e pedem uma explicação.
“Fui iniciado em 4 de julho de 1922. Já estou pronto para meu 2º grau”.
Procuram nos registros da Loja e encontram seu nome. Realmente foi iniciado mesmo em 4 de Julho de 1922.
“E por onde hás estado todo este tempo”. “Que tens demorado tanto para receber teu 2º grau?”
E ele responde: “Tenho estado apreendendo a dominar minhas paixões!”
E agora já vês a estrela?
Em caso que me necessitem, estou na ilha de Holbox…
Venerável Mestre.O Irmão Canasanova, pede a palavra!Bom isso acreditou.
Se Hiram tivesse sido Mestre Shaolim…- Bom. E a lenda?
Umas merecidas ferias…
Em certa cidade muito populosa um sacerdote excomunga em sua missa de Domingo, ao Diretor de um Jornal local por ser maçom.Em sua edição semanal, o Jornal publica que a maçonaria expulsou de suas filas ao sacerdote.Este fervendo de raiva inquire ao Jornalista, dizendo que não podem expulsar-lo da Loja, porque ele nunca foi maçom, ao que o Jornalista responde que ele como sacerdote, não poderia excomungar, porque nunca foi católico.
Excomungar
O risco que se corre nos trabalhos ao ar livre…Ele sim que viu bem a Luz!!!

AS COLUNAS

1 – Sob o ponto de vista zodiacal

Existe estreita relação mística entre os signos e a renovação anual da natureza, ou seja, eles representam as constantes mortes e ressurreições da natureza, simbolizadas pelo imutável ciclo dos vegetais (lenda da deusa Deméter, dos gregos, ou Ceres, dos romanos) e pela fabulosa Fênix, ave que renasce das próprias cinzas. Há relação, também, evidentemente, com todos os mitos solares de todos os povos (lenda de Osíris, dos egípcios, de Mitra, dos persas, etc.).


Graças a essas relações, os doze signos zodiacais simbolizam, no Rito Escocês, TODO O CAMINHO MÍSTICO PERCORRIDO PELO INICIADO, desde o seu ingresso na Ordem, como Aprendiz, até ao cume de sua trajetória iniciática, no grau de Mestre. As colunas zodiacais, encontradas nos Templos e que possuem, em seu topo, os pentaclos (representações dos signos, com seus elementos e planetas respectivos), simbolizam essa trajetória.

2 – Sob o ponto de vista arquitetônico

No Templo Maçônico, além de outras influências da antiga civilização grega, encontramos os três grandes estilos arquitetônicos da Antigüidade, usados principalmente nos templos, já que A CONSTRUÇÃO DE TEMPLOS FOI A MAIS ALTA EXPRESSÃO DA ARQUITETURA ANTIGA.

Na arquitetura antiga, distinguem-se três sistemas diferentes: os estilos DÓRICO, JÔNICO E CORÍNTIO, cujas denominações foram, durante a Renascença, tiradas da Antigüidade, muito embora elas não possam ser tomadas, literalmente, como específicas de uma determinada região da Grécia antiga, já que o dórico não se limitou, apenas, à região dos dórios, no Continente e no Peloponeso, o estilo jônico, embora tenha florescido na Jônia (com as construções feitas em Mileto, Samos e Dídima), deu origem à ordem atico-jônica no Continente, enquanto que o estilo coríntio, muito posterior aos outros dois, é totalmente semelhante ao jônico, só diferindo na forma do capitel de suas colunas.

COLUNA DÓRICA – Sem base, o aspecto da coluna dórica é o de uma estrutura simples, mas de forma bastante convincente. Considerando-se que a função principal de uma coluna é erguer-se para o alto, suportando um peso, a forma da coluna dórica confirma essa função arquitetônica, para cuja realização, todavia, colaboram alguns recursos sutis, como: o adelgaçamento do fuste (a gradual redução do seu diâmetro, de maneira que, no topo, ela tenha um quarto do diâmetro da parte inferior); o canelado, que divide o corpo da coluna em sulcos e o capital, concretizando a transição da força ascensional do fuste para o peso do entablamento. Sua construção, de formas simples, mas com aspecto de robustez, de força, permitiu que fosse associada, no Templo Maçônico, à Coluna da Força, a Coluna representada pelo 1º Vigilante.
COLUNA JÔNICA – O estilo jônico diferencia-se do dórico, principalmente, por suas colunas que apresentam um fuste mais alto e mais belo, onde existem CANELURAS cavadas profundamente, separadas por LISTÉIS planos, ao invés de arestas vivas. Além disso, a coluna jônica apresenta uma base circular e um complicado capitel, em forma de volutas que se estendem superficialmente, para a direita e para a esquerda. Sua forma está associada, no Templo Maçônico, à Coluna da Sabedoria, representada pelo Venerável Mestre.


COLUNA CORÍNTIA – O estilo coríntio segue todas as demais características do jônico, com exceção do capital, que tem uma rica decoração de folhas de acanto; o nome desse estilo deriva da lenda, segundo a qual o escultor CALÍMACO, teria visto, em Corinto, sobre o túmulo de uma donzela, um cesto (KALATHOS) coberto por folhas de acanto, que cresciam em volta dele (século V a.C.). Por sua beleza inconfundível, a forma da Coluna Coríntia está associada à Coluna da Beleza, representada pelo 2º Vigilante.
As colunas gregas, por serem realmente destinadas à sustentação dos edifícios dos templos, foram associadas aos três dirigentes principais do Templo maçônico (o Venerável e os Vigilantes) porque são eles, simbolicamente, que sustentam o Templo.

3 – As colunas Vestibulares

As colunas B e J, do pórtico do templo de Jerusalém, adotadas pela maçonaria, são de outro estilo. São colunas egípcias, com motivos de flores de lótus e folhas de papiro, um rendilhado, uma fileira de pequenas romãs, no capitel, e tendo, sobre ele, dois globos (um em cada coluna), representando, um, a Terra, e o outro, o Universo.


BIBLIOGRAFIA – O Rito Escocês Antigo e Aceito, de José Castellani.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Cargos em Loja, Suas Atribuições e Seus Respectivos Titulares

Cargos em Loja e Suas Atribuições

VENERAVEL MESTRE - (ANTÔNIO PAULO SANTOS DO CARMO) - Como líder espiritual de seus irmãos, compete-lhe dirigir a Loja, com serenidade, equilíbrio, descortino e senso de justiça. Como principal órgão administrativo da Oficina, nomeia membros da administração e comissões, fiscaliza a escrituração da Loja, inicia e confere Graus, procede à apuração de qualquer eleição ou escrutínio, decide questões de ordem, destina os papeis a ele encaminhados e os do expediente da Secretaria, distribui sindicâncias, encerra o Livro de presença, autoriza despesas ordinárias, apresenta relatório anual de sua administração, organiza e controla discussões dos assuntos em pautas, com o Maximo de isenção, mas com pulso firme.
1º VIGILANTE - (JOSÉ ATÍLIO DE OLIVEIRA SOUTO) - Além de substituir o Venerável, em seus impedimentos e faltas, dirige a sua Coluna, transmitindo as ordens do Venerável aos Obreiros e ao 2º Vigilante e encaminhando, ao Venerável, às informações do 2º Vigilante e de outros Oficiais, como Cobridor, Hospitaleiro e Mestre de Cerimônia; também pede palavra para os Obreiros de sua Coluna, ao Venerável, dá-lhe instruções e propõe o aumento de salário dos Aprendizes.
2º VIGILANTE - (PAULO REIS DA SILVA) - Substitui o 1º Vigilante, dirige os Obreiros de sua Coluna, solicitando a palavra para eles, dando lhes instruções e solicitando o aumento de salário dos Companheiros.
ORADOR - (MAURO ALVES DE RESENDE) - Como guarda da lei e representante do Ministério Publico Maçônico, deve zelar pelo fiel cumprimento da Constituição e das Leis, coibindo e denunciando, se for o caso, os eventuais abusos; verifica regularidade de documentos, lê leis e decretos, dá as suas conclusões, exclusivamente sob o ponto de vista legal, sobre qualquer proposta e produz as peças de arquitetura nas solenidades.

SECRETARIO - (MANOEL LUÍS DE SOUZA GUIMARÃES) - Redige as atas, procede à sua leitura, e, depois de aprovação, as assina, juntamente com o Venerável; trata da expedição e recebimento de toda correspondência; expede convites para as Sessões; passa certificados e certidões; organiza o quadro de Obreiros; faz todas as comunicações solicitadas pelo Venerável, ou pela Oficina; mantém os livros de atas dos três Graus, alem do livro de eleições, de matricula dos Obreiros e de presenças.
TESOUREIRO - (HUMBERTO SIQUEIRA CARDEAL) - Arrecada as receitas da Loja, pagando todas as despesas; mantém livro caixa sempre em dia e apresenta pelo menos um balanço por semestre; funciona como depositário dos metais recolhidos pela Hospitalaria; apresenta, no inicio do ano fiscal, a proposta orçamentária; e zela pelo patrimônio financeiro da Loja.

CHANCELER - (ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA GUIMARÃES) - Depositário do timbre e do selo da Loja deve: manter livro de registro de todas as peças que tenha timbrado e selado; mantém os Livros Negro e Amarelo; zelar pelo livro de presenças, que fica em sua mesa; e manter o registro de presença dos Obreiros.
MESTRE DE CERIMONIA - (JOSÉ ROBERTO CAVALCANTE DA SILVA) - Encarregado do Cerimonial, deve acompanhar todos os que se deslocam em Loja, sem ser por dever de oficio; fazer parte de todas as comissões que introduzem autoridades e visitantes ilustres; fazer circular o Saco de Propostas; fazer assinar, a quem de direito, o Balaústre da Sessão e demais papeis que devam ser assinados; conta votos e Obreiros presentes, quando solicitado; e levar o livro de presenças aos retardatários.

EXPERTOS - (AMAURI BRAGA DE FIGUEIREDO, RUI CARVALHO DA SILVA & NATALINO GOMES DE SOUZA FILHO) - Compete-lhes: substituir os Vigilantes; desempenhar, durante iniciações, as funções contidas nos Rituais; e auxiliar o Cobridor no telhamento dos visitantes.









HOSPITALEIRO - (CENILDO DE SOUZA TEIXEIRA) - Compete-lhe: fazer circular o Tronco; cuidar de toda parte assistencial da Loja, propondo auxílios e zelando para que não sejam desvirtuados; visitar Obreiros enfermos; manter um livro de receita e despesa e organizar o balanço semestral.

DIÁCONOS - (AUGUSTO BARRETO DOS SANTOS & JOSÉ FERREIRA FILHO) - Compete-lhes: manter a comunicação entre as Três Luzes (o 1º Diácono , do Venerável para o 1º Vigilante e o 2º Diácono do 1º Vigilante para o 2º Vigilante).










GUARDA DO TEMPLO - (CARLOS ALEXANDRE CARNEIRO DA ROSA) - Compete-lhes: zelar pela segurança interna e externa do Templo, certificando-se da qualidade maçônica de todos que se apresentam à porta do Templo; devem, também, evitar que Obreiros, abandonem o recinto sem a devida autorização do Venerável.
PORTA-BANDEIRA - (UELITO DE MELO TORRES BRAGA) - Compete-lhe: conduzir, nas Sessões designadas, o Pavilhão Nacional, de acordo com os protocolos das Obediências.

PORTA-ESTANDARTE - (PAULO RUBENS GUERREIRO) - Compete-lhe: guardar e conduzir o Estandarte da Loja, que deverá ficar guardado em um escrínio ; só quando a Loja é declarada aberta é que ele alça o Estandarte, colocando-o, depois, em lugar bem visível, no Oriente; quando a Loja é declarada fechada, ele recolhe o Estandarte e guarda-o.

MESTRE DE HARMONIA - (AMÉRICO CÉSAR DE OLIVEIRA SOUTO) - Compete-lhe: cuidar de toda trilha musical das Sessões eminentemente maçônicas e daquelas abertas ao publico, zelando, também pela manutenção dos aparelhos de som necessários ao desempenho de seu oficio.

MESTRE DE BANQUETES - (FÉLIX GARCIA LOPEZ) - Compete-lhe: promover os ápapes fraternais, bem como as Lojas de Mesa solsticiais (banquetes ritualísticos), providenciando tudo que for necessário.

ARQUITETO -(WALTER BAPTISTA DE BRAGANÇA) - Compete-lhe: tratar da ornamentação e da preparação do Templo para as Sessões, devendo tratar com o Tesoureiro tudo que necessitar e que envolva despesas, mantendo o livro de carga, onde lançará os objetos de seu cargo.

BIBLIOTECÁRIO - (ÁRTEMO ALVES SOUTO) - Responsável pela parte cultural da Loja e, pelos livros de registros. Simboliza a luz interior. A Jóia do bibliotecário, é um livro com a pena.

Raízes Maçônicas Para a Expressão Mineira “UAI”

Segundo o odontólogo Sr. Sílvio Carneiro e a professora Dorália Galesso, foi o Presidente Juscelino Kubitschek que os incentivou a pesquisar a origem da expressão “UAI”, do Estado de Minas Gerais.
Depois de exaustiva busca nos anais da Arquidiocese de Diamantina e em antigos arquivos do Estado Mineiro, Dorália encontrou a explicação provavelmente confiável.

Os Inconfidentes Mineiros, patriotas, mas considerados subversivos pela Coroa Portuguesa, comunicavam-se através de senhas para se protegerem da polícia lusitana. Como conspiravam em porões e sendo quase todos de origem Maçônica, recebiam os companheiros com as batidas clássicas da Maçonaria nas portas dos esconderijos. Lá de dentro, perguntavam: quem é?
E os de foram respondiam: UAI – as iniciais de União, Amor e Independência. Só mediante o uso dessa senha, a porta seria aberta aos visitantes.

Conjurada a revolta, sobrou a senha que acabou virando costume entre as gentes das alterosas. Os mineiros assumiram a simpática palavrinha e, a partir de então, a incorporaram ao vocabulário quotidiano, quase tão indispensável como tutu e trem, Uai, só entre outras.

Oração aos Maçons - Uma Farsa

Senhor e Grande Arquiteto

Nós nos humilhamos à Teus pés e invocamos o Teu perdão, pela heresia que, no curso dos séculos, nos impediu de reconhecer em nossos irmãos maçons os teus seguidores prediletos.

Lutamos sempre contra o livre pensamento, porque não havíamos compreendido que o primeiro dever de uma religião, como afirma o Concílio, consiste em reconhecer o direito de não se acreditar em Deus.

Havíamos impensadamente acreditado que um sinal da cruz pudesse ser superior a três pontos formando uma pirâmide.

Por tudo isso nos penitenciamos, Senhor e, com o Teu perdão, Te rogamos que nos faça sentir que um compasso sobre um novo altar pode significar tanto quanto velhos crucifixos.

Amém!

- Oração escrita por Sua Santidade o Papa João XXIII (Cardeal Ângelo Maria Guiuseppe Roncalli) e publicado no Journal de Géneve, em 08 de Setembro de 1966.

De: Jose Castellani <jcastellani@uol.com.br>
Data: Quarta-feira, 4 de Novembro de 1998 10:00Assunto: Re: UFG - Publicações e mais

É preciso esclarecer que, em 1966, por publicação em jornal italiano, surgiram três "orações" de João XXIII : aos judeus, aos protestantes e aos maçons. Na época --- eu já era iniciado --- houve o maior oba-oba , entre os maçons, como se aquilo fosse um enorme galardão. Mas a ducha de água fria veio , em 1967, quando se descobriu que as três orações ERAM APÓCRIFAS , ou seja , FALSAS , escritas por outra pessoa , em nome do papa , que já havia falecido em 1963 , três anos antes da publicação. Isso foi PROVADO, mas ainda habitou as publicações maçônicas por mais uns três ou quatro anos , desaparecendo no início da década dos 70. Lamento, apenas, que essa farsa tenha sido revivida, há pouco, por um Grão-Mestre do Grande Oriente Paulista, o qual influenciou um obreiro do G.O. de São Paulo, fazendo com que este publicasse a patranha no Boletim Oficial, sem qualquer pesquisa e sem procurar se inteirar da verdade dos fatos. Quando será que os maçons vão aprender a não acreditar em histórias da carochinha, sem um mínimo de pesquisa?
José Castellani.

O “Past Master” sob a ótica da Kabbalah

Em mais uma magnífica figura obtida no artigo “Rituais Desestruturados”, de Otmanu (ver artigo na integra em<http://www.ordotrimegistus.net/portugues/portugues_page10/portugues_page10.html>), mostramos o templo maçônico enquadrado sob a ótica da “Árvore da Vida – KABBALAH).



Identificamos no topo o Ven:. M:. (Leão), ocupando a posição da Sephirot KETHER, o 1º Vigilante na coluna do NORTE (Sephira HOD) e o 2º Vigilante na coluna do Sul(Sephira CHESED). À direita do V:. M;. o 1º Diácono, acima do Orador (Sephira Binah). Rodeando a loja, com o Painél de Mosaicos ao centro, a Roda de Samsara com suas inúmeras imagens e simbolismos, que comentaremos aos poucos. Finalmente, destaca-se o Triângulo Pitagórico, com seus vértices no 1º diácono, 1º e 2º Vigilantes. Simbolismo forte que irá explicar o “caminho” percorrido pelo 1º e 2º Diáconos na abertura da loja, levando especial “mensagem”. Os irmãos já se questionaram o POR QUE de ser este o caminho percorrido pelos diáconos?
Ao lado do V:.M:. usualmente senta-se o ir:. Past Máster. Seria ai o melhor lugar para um ir:. na função do P:.M:.?
Na interpretação de Otmanu, ao deixar o cargo de V:.M:., o ir:. P:.M:. deveria deixar o Oriente, caminhando no sentido anti-horário (parte superior do símbolo ‘∞’), e rodeando o trono do LEÂO, retornar ao Ocidente, onde caminhando no sentido horário ocuparia uma posição na coluna do 2º Vigilante.
Como os ‘anjos’, que no sonho da “Escada de Jacó”, subiam (e também desciam) a escada, simbolizado a humildade conquistada pelo sucesso da ascendência, e compreendendo que é necessário retornar (descer a escada) para auxiliar os irmãos em sua ânsia em progredir (ascensão da escada jacobiana). Permanecer no trono de Salomão, ainda que ladeando o V:.M;. significaria a perda da humildade, típica da maioria dos humanos que crescem “na vida”, e se esquecem dos necessitados que ficaram para trás. Está e uma interpretação de Otmanu, que nos desperta a curiosidade do buscador, na ânsia do conhecer.
E você, meu caro irmão, já questionou esta situação? Qual é o seu ponto de vista? Afinal, como ‘livre pensador maçom’, não é interessante buscarmos (com liberdade de pensamento) nosso próprio entendimento do ‘por que’ e “de onde” as coisas tem origem?

E tem muito para buscarmos!

Locuções latinas sob a ótica maçônica

É muito comum na literatura maçônica o uso de lemas que designam preceitos, emblemas, sentenças, tanto no âmbito das Lojas, como das Obediências. O lema define a finalidade da corporação, ou o ideal perseguido através de seu trabalho e, de maneira geral, é uma frase latina ou de idioma estrangeiro, acompanhada ou não de alegorias gráficas; por exemplo: "Ordo ab Chao", "Novae sed Antiquae", etc., nem sempre com tradução em português.

Nossa intenção é a deque sirva de orientação e até mesmo de consultas para os Maçons. Na feitura de um trabalho escrito, é sempre saudável e enriquecedor iniciarmos com expressões traduzidas. Relacionamos, assim, as locuções mais comuns usadas nos Rituais, sem revelar, contudo, qual é o seu uso específico para preservar o sigilo que deve ser resguardado.
AD-HOC (pronúncia: adóc) - indica o que é designado ou arranjado especialmente para executar determinada tarefa. Exemplos: "Orador ad-hoc), Secretário ad-hoc, etc.. Na prática maçônica, designa o Obreiro que é especialmente indicado para exercer a tarefa de um Oficial, na ausência deste, ou por exigência de momento. Uma lei ad hoc , uma feita para as circunstâncias; um homem ad hoc, um homem especialmente competente na matéria de que se trata.

AD UNIVERSE TERRARM ORBIS SUMMI ARQUITECTI GLORIAM (A Glória do Grande Arquiteto do Universo), é uma invocação bastante conhecida na Maçonaria, e o modo pelo qual os Maçons expressam sua fé e sua credibilidade em um Ser Criador-Deus.

AD VITAM (Para a vida, para sempre...), termo que se adiciona a um título, após o término do mandato, como uma homenagem honorífica.

ALEA JACTA EST - (Está lançada a sorte)- Palavras famosas atribuídas a Cesar (Suetonio, Caesar,32), quando se preparava para passar o Rubicon. Esta frase emprega-se quando se toma uma decisão enérgica e grave, depois de se ter hesitado muito.

AMICUS PLATO, SED MAGIS AMICAVERITAS (Estimo Platão, mais estimo ainda mais a verdade). Provérbio citado freqüentemente para exprimir que a autoridade de um grande nome (como de Platão) não basta para impor uma doutrina, uma opinião; é necessário que esta seja conforme a verdade para que a devamos aceitar.

CURRICULUM VITAE (Currículo, carreira da vida, dados pessoais), é uma composição de dados pessoais (nome, idade, estado civil, profissão, títulos, etc.) com uma destinação própria ou específica. Nas informações colhidas durante as sindicâncias dos profanos é de suma importância a apresentação dos dados pessoais do Candidato.

DATA VÊNIA – Locução adverbial, que significa “dada permissão”. Trata-se de uma expressão respeitosa, com que se inicia argumentação discordante da de outrem. Além de ser utilizada nos meios jurídicos maçônicos, é também, usada em Loja e outros Corpos simbólicos, durante debates, por Maçons eruditos (ou pseudos eruditos).
DEUS MEUMQUE JUS (Deus é meu direito). Segundo Alec Mellor, exprime a relação reconhecida pelo Rito entre Deus e o homem, que são inseparáveis, mas o homem não pode impor, na sua qualidade de Maçom, nenhuma outra via em direção a Deus que não a escolhida por sua própria consciência. A origem da divisão não é maçônica: figura nas armas da Inglaterra desde Ricardo Coração de Leão.

DUBITANDO AD VERITATEM PARVENIMUS (Duvidando chegamos à verdade). Frase de Cícero, que encerra em si o germe da teoria de Descartes sobre a dúvida. Esta conduz-nos à verdade, ensinando-nos a não aceitar qualquer proposição ou doutrina senão depois de cientificamente demonstrada.

FIAT LUX (Faça-se a luz) - Alusão ao texto de Gênesis (1.3) - G.'.A.'.D.'.U.'.disse: "Faça-se a luz, e a luz foi feita".É o ponto culminante da Iniciação, ocasião em que o Candidato recebe a luz da sabedoria maçônica, posto que estivesse nas trevas do mundo profano.

IN MEMORIAM - significa "em lembrança". Diz-se, em Maçonaria, da homenagem, ou título dado ao Maçom, após a sua morte, ou seja, a homenagem póstuma em lembrança do Obreiro desaparecido.

NEC PLUS ULTRA (Não mais além) Serve para designar um limite, além do qual não se deve passar. Em Maçonaria, a expressão está fixada: "o limite" nos landmarques.

NE VARIETUR (Para que não se mude) Aparece sempre em diplomas e outros documentos maçônicos, onde o interessado apõe sua assinatura, como forma definitiva, isto é, a maneira de assinar deve ser constante, nunca diferenciada.

NOSCE TE IPSUM (Conhece-te a ti próprio) Tradução latina da inscrição grega GNOTHI SEANTON, que se lia no frontão do templo de Delfos.
ORDO AB CHAO - Expressão que significa "ordem no caos" e que é a máxima divisa do Rito Escocês Antigo e Aceito. Foi criada quando da fundação do primeiro Supremo Conselho do mundo, a31 de maio de 1801, em Charlesston, na Carolina do Sul (EUA), já que este foi implantado para concentrar o poder administrativo sobre os Altos Graus escoceses, pondo ordem no caos em que haviam se transformado esses Graus.

PER CAPTA- Significa "por cabeça" designando a parte média, que, numa quantidade total, cabe a cada pessoa participante dessa quantidade. Em Maçonaria, designa a contribuição financeira pessoal de cada Obreiro: é a taxa per capta, ou de captação.

SANCTUM SANCTORUM– (O santo dos santos) Equivalente latino do nome que davam os Judeus ao lugar mais santo, mais retirado do templo. Aplica-se a qualquer lugar defeso aos profanos.

SINE DIE (Sem o Dia) Emprega-se no sentido de adiamento. A Loja adiou a Sessão Magna de Iniciação (sine die), isto é, sem fixar novo dia.

SINE QUA, NON (Sem o qual, não). As freqüências às nossas sessões é a condição "sine qua non" (essencial,principal) para a regularidade maçônica, ou ainda, para elevação de Graus.

SIC TRANSIT GLORIA MUNDI –(Assim passa a glória deste mundo) Pensamento (talvez tirado da Imitação de Jesus Cristo), para recordar ao neófito a fragilidade e todo o pseudo poderio humano.

VANITAS VANITATUM ET OMNIA VANITAS (Vaidade das vaidades e tudo é vaidade) Palavras do Eclesiastes sobre o nada das coisas deste mundo e muito do conhecimento dos Mestres Maçons.

Palavras e expressões inglesas

MASTER - significa "mestre". Aplicado maçonicamente ,em alguns Ritos, para designar o Venerável Mestre de uma Oficina, embora isso devesse ocorrer apenas nos Ritos deorigem inglesa, o termo tem sido utilizado por outros Ritos.

O.K.(pronúncia: óquêi) - abreviatura de "all correct", que significa "tudo bem”. Expressão de uso corrente, é aplicada em diálogos e textos informais, mas não na prática ritualística maçônica.

OLD CHARGES – Nome dado a mais de cem manuscritos existentes atualmente e que contém a história lendária e as constituições dos Maçons operativos. Deles constam muitas frases e expressões que têm nos Rituais modernos. São também conhecidos sob a denominação de Manuscritos, Antigos Deveres, Antigas Constituições, Constituições Góticas, etc.

PAST-MASTER - expressão aplicada, nos Ritos de origem inglesa, ao Venerável Mestre que deixou o cargo, não importando quanto tempo faça; para o Venerável recém-saído do veneralato, usa-se a expressão Imediate Past Master. O título, todavia, tem sido utilizado por outros Ritos, indevidamente.
São também usadas as abreviaturas PM e I.P.M.

Palavras e expressões francesas

PLACET - Significa "memorial", "lembrança", "rol de coisas memoráveis". Designa, em Maçonaria, o documento entregue ao Obreiro, quando este deixa a Loja, para se filiar a outra (ou mesmo para afastamento definitivo). Esse documento contém o memorial - as coisas que devem ser lembradas - do Obreiro: data de Iniciação, de Elevação, de Exaltação, de Filiação, etc. Normalmente, o placet é acompanhado de prova de quitação dos débitos do Obreiro para com a Oficina; nesse caso, ele é o quitte-placet, na grafia francesa, ou quite-placet, numa forma híbrida.

QUITTE - significa "quite, livre, liberto". Em Maçonaria, é usada juntamente com o vocábulo "placet". para designar o documento em que, além do memorial do Obreiro, há a prova de que ele deixa a Oficina com todos os seus pagamentos em dia. Embora essa seja a forma correta do adjetivo em sua relação com o substantivo "placet",tem sido usada a forma "quite"(pago, que saldou o seu débito, livre, desembaraçado), o que torna a expressão hibrida.

Palavras e expressões hebraicas

A maioria das palavras hebraicas usadas em Maçonaria estão nos Rituais, como Palavras Sagradas, Palavras de Passe e até como citação de pessoas e locais.
ADONAI – Nome de Deus. Significa “meu Senhor”. Usado como substituto do nome hebraico de Deus formado pelo tetragrama iod-he-vav-he, que é impronunciável.
BOAZ (pronúncia boas, ou boós) – Antepassado de Salomão, filho de Salmon e esposo de Ruth. Significa “nele está a força”. Nome de uma das colunas do templo de Jerusalém.

ELI, ELI, LAMMA SABACTHANI (Meu Deus,meu Deus, porque me abandonastes?) Palavras que Jesus Cristo pronunciou ao expirar na cruz (Matheus, XXVII, 46; Marcos, XV,34).

GABAON – Cidade da Palestina, ao norte de Jerusalém; entre os gabaonitas, foi guardada a Arca da Aliança, durante a construção do templo. Significa “lugar elevado”.

HIRAM – Filho de um tírio e de uma mulher da tribo de Neftali. Enviado por Hiram, rei de Tiro, para entalhar objeto do templo (pois era um ótimo entalhador de metais). Na lenda maçônica, Hiram foi o construtor do templo, sendo morto por três maus Companheiros. Significa “vida sublime”, “vida elevada”.

HIRAM-ABI – O mesmo que ADONHIRAM. Significa “Hiram consagrado ao Senhor”, ou “Hiram meu pai”, ou “Hiram, o Mestre”.
IOD - Décima letra do alfabeto hebraico. Um dos nomes de Deus. Significa “princípio”.

JACOB (pronúncia: iacó, ou Jacó) – Filho de Isaac e de Rebeca, irmão de Esaú. Recebeu o nome de “Israel” e, no caminho para Bethel, teve a visão da Escada. Significa “que Deus protege”.

JAKIN, ou IAKIN (pronúncia: iaquim) – Terceiro filho de Simeão, filho de Jacob. Foi o pai do Jaquinitas e sacrificador de Jerusalém, depois do Êxodo. Nome de uma das colunas do templo de Jerusalém (da direita). Significa “estabelecerá, erigirá, firmará”.

JEHOVAH – Forma artificial de Yevé, em antigas traduções da Torá.Como o nome hebraico de Deus, “Yhavé” ou “Yhevé”, formado por consoantes, não pode ser pronunciado, cada hebreu (ou judeu, após o exílio na Babilônia), ao encontrar a palavra no texto, deveria substituí-la por Adonai; para lembrá-lo disso, foram colocadas as vogais de Adonai nas quatro consoantes de Yhavé. Assim, o primeiro A transformou-se em E, porque esse A é uma vogal breve,que tem o som de E; e o I final desapareceu, por representar uma sílaba adicional (Yi), formando, então, Jehovah..

MAK-BENAH (pronúncia: Mác-bená) – Significa “filho da putrefação”.

MOABON – De Moab, “saído do pai”, filho de Lot, nascido do incesto deste com sua filha mais velha; o pai dos Moabitas.

Fonte de consultas
Apêndice do DicionárioEtimológico – José Castellani.
Apêndice do Diccionário PráticoIllustrado 1947 – Porto / Portugal.


“FECI QUOD POTUI, FACIANT MELIORA POTENTES”
“Fiz o que pude, façam melhor os que puderem”

"FÉRIAS MAÇÔNICAS"


Enviado pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes



"Férias maçônicas" é uma invenção brasileira deste século e que vem sendo cada vez mais "esticada", para satisfação daqueles que crêem que trabalho maçônico é estafante. No Grande Oriente do Brasil temos, o alentado período de 30 dias --- 20 de dezembro a 20 de janeiro --- e na Grande Loja, o período de 20 de dezembro a 6 de janeiro - para que os "cansados" maçons repousem de seu pesado trabalho simbólico de operário. Isso, todavia, nem sempre aconteceu.

Consultando antigos livros de atas, pode-se constatar que as Lojas não paravam seus trabalhos nem no Natal, ou na passagem de ano. Tomemos, para exemplo, alguns casos:

1. Na Loja Amizade, de São Paulo, dois padres (padres, vejam bem!), Manoel Joaquim Gonçalves de Andrade e José Joaquim dos Quadros Leite, foram iniciados a 25 de dezembro de 1832; e no dia 30 de dezembro, foi iniciado o padre José Joaquim Rodrigues. E o templo da Loja, à rua Tabatinguera, foi inaugurado num dia 3 de janeiro (de 1873).

2. Na Loja Piratininga, de São Paulo, a 23 de dezembro de 1912, era aprovada a proposta de que se alugasse o novo prédio da Loja, à rua Líbero Badaró, à firma Luiz Osório e Cia., por quatro contos de réis mensais, com contrato por cinco anos. A 8 de janeiro de 1890, era aprovado, em sessão econômica, um voto de congratulações pela escolha do marechal Deodoro da Fonseca para o Grão-Mestrado do Grande Oriente do Brasil.

3. A Loja Fé e Perseverança, de Jaboticabal, promoveu a sua sessão de regularização a 5 de janeiro de 1890.

4. A Loja Monte Líbano, de São Paulo, realizava uma sessão magna para iniciação de Júlio dos Santos Martins, português, agente comercial, a 31 de dezembro de 1914.

5. A Loja União Paulista, de São Paulo, iniciava, a 7 de janeiro de 1924, o negociante italiano Francisco Maurano. A mesma Loja, a 27 de dezembro de 1928, iniciava o comerciante italiano Carlos Castellani.

6. A Loja Fraternidade, de Santos --- que, em 1915, fez fusão com as Lojas Renascença II e Cinco de Abril, formando a Fraternidade de Santos --- em sessão de 31 de dezembro de 1955, resolvia que, na procissão em louvor a São Benedito, a Loja se faria representar com a imagem de S. João, a ela pertencente, a qual seria transportada e acompanhada pelos obreiros do quadro.

A partir do final do século passado, algumas Lojas começaram a fazer um pequeno hiato em seus trabalhos, da véspera de Natal até ao dia de Reis, a 6 de janeiro. Posteriormente, porem, iria haver um aumento, em uma Obediência --- que iria se estender às demais e até ser esticado --- de forma pitoresca: A 25 de janeiro de 1955 --- último dia dos festejos do 4o. Centenário da cidade de São Paulo --- era inaugurado o Edifício-Sede do Grande Oriente de São Paulo, à rua São Joaquim, cuja construção fora iniciado em 1948. Para os padrões da época, o prédio era opulento: 2.320 (dois mil trezentos e vinte) metros quadrados de construção; quatro templos para trabalho de 24 Lojas e mais um templo nobre; um sub-solo e mais três andares, servidos por elevador Atlas; templos aerificados, através de um sistema de insuflação de ar fresco, produzido por ventiladores centrífugos de baixa pressão e rotação com motores elétricos de 5 a 10 HP, para expulsar o ar viciado e quente, que era aspirado para o exterior através de ventiladores bi-helicoidais, com funcionamento automático; abastecimento de água através de dois reservatórios de concreto, um no sub-solo, com capacidade para 10.000 litros e outro no último andar, com capacidade para 4.000 litros; dez instalações sanitárias completas; oito Câmaras de Reflexão, com dispositivo para se ver, de fora, o que se passa dentro, sem que, do interior, se perceba.

Evidentemente, um prédio tão grande e complexo é de difícil manutenção; e essa dificuldade é agravada pelo grande número de pessoas que por ali circulam e que ajudam a deteriorar a construção. E foi isso que aconteceu, em pouco tempo, pois, menos de três anos depois de sua inauguração, o edifício já necessitava de reparos. Diante disso, o Grão-Mestre Benedito Pinheiro Machado Tolosa, professor de Obstetrícia da Faculdade de Medicina de S. Paulo, emitia, a 9 de dezembro de 1957, o Ato No. 146, estendendo as férias maçônicas --- que, então, iam de 24 de dezembro a 6 de janeiro --- até ao dia 18 de janeiro, diante da necessidade de se proceder a reparos, limpeza geral e pintura parcial do Edifício-Sede. Nos dois anos seguintes, pelo mesmo motivo, elas foram estendidas até ao dia 20.

E a coisa acabou, rapidamente, se tornando "tradicional", mesmo que os motivos tenham sido esquecidos e mesmo que nem se pense em reparos e pinturas, chegando, mesmo, até às Constituições do Grande Oriente do Brasil, as quais, antigamente, eram omissas, não fazendo qualquer alusão a férias. Acabou, alem disso, chegando a outras Obediências, que, até, talvez adorando a idéia, esticaram mais ainda as tais "férias", dando, inclusive, um "extra" no mês de julho, como se os maçons fossem aluninhos de escolas infanto-juvenis, com direito a férias de verão e férias de inverno. Os maus exemplos, geralmente, frutificam; ou seja: passarinho que anda com morcego acaba dormindo de cabeça para baixo.

E, até hoje, não apareceu ninguém para extirpar essa prática, que é esdrúxula, porque o trabalho maçônico é constante e ininterrupto, como o de outras entidades filosóficas, iniciáticas, assistenciais e de aperfeiçoamento do Homem (seria, realmente, cômico, se a Igreja, por exemplo, entrasse em férias). Coisas como essa é que desgastam a Maçonaria brasileira, reduzindo-a à condição de simples clube, ou sociedade recreativa, o que contribui para corroer a sua credibilidade pública.

Como, notoriamente, o uso do cachimbo faz a boca torta, será difícil acabar com essa invenção, pois as justificativas são muitas: Uns alegam que é preciso dar férias aos funcionários da Obediência e das Lojas, esquecendo-se de que qualquer empresa, ou sociedade, dá férias aos seus funcionários, sem fechar as suas portas. Outros, no exercício do mais profundo egocentrismo, justificam as tais férias (inclusive as de inverno), com a necessidade de aproveitar as férias escolares e viajar com a família, esquecendo-se --- intencionalmente, é claro --- de que, se os filhos têm três meses de férias escolares, qualquer trabalhador tem, no máximo, 30 dias, a não ser que seja um nababo miliardário, ou um desocupado crônico. Alem disso, muitos maçons, já maduros e sem filhos em idade escolar, gostariam de freqüentar os trabalhos maçônicos, constantemente, mas são tolhidos pela ditadura egoísta dos que acham que, se eles não podem freqüentar, os outros também não podem.

É o caso de recorrer à velha expressão: "Vai trabalhar, vagabundo", pelo menos, na Maçonaria, já que a indolência, hoje, é marca registrada nacional (basta ver os tais "feriados prolongados").

Ir.'. José Castellani

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Fazer Feliz a Humanidade

Esta é a tarefa proposta ao iniciado. É repetida a cada sessão de cada loja maçônica. Grandes homens já lustraram os assentos nas oficinas e, por meio de seu legado político, científico ou artístico, cumpriram nobremente sua parte na notável tarefa a que todos deveriam se dedicar.
Cada maçom deveria, pelo menos, se questionar sobre o que tem feito para contribuir para essa obra. Os políticos poderiam ser patriotas e atentos às graves questões sociais. Os cientistas, além de sua contribuição acadêmica, poderiam levantar suas vozes bem alto em benefício da educação de qualidade. Os artistas poderiam ser mais socialmente engajados e conscientes. Os grandes empresários poderiam cumprir uma função social digna, não somente buscar a maximização de seus lucros a qualquer custo.
Cada um pode encontrar uma maneira de contribuir, nem que seja tornando-se uma pessoa menos preconceituosa e mais socialmente consciente. Cada novo dia apresenta uma oportunidade. Basta começar.

INGRESSO NA MAÇONARIA

Carta a um Convidado

Caro Amigo:

Imagino tua perplexidade ao convite que te fiz. Afinal, não dispor de nenhuma informação sobre o grupo a que estás convidado a ingressar deve causar um desconforto e muita curiosidade. Pensando nisto é que me animo a te escrever algumas linhas. Elas não irão desvendar mistérios que existam ou que imaginas, até porque em aceitando o convite é que irás, pelo teu esforço, trabalho e estudo, pessoalmente desvendá-los.

Para facilitar teu entendimento, abordarei em tópicos o que pretendo, e posso, te anunciar.

PERFIL DO GRUPO

Historicamente a sociedade humana tem se organizado por grupos de interesse: religiosos, políticos, econômicos, etc ... Ao mesmo tempo em que um ou mais de um determinado interesse caracteriza um grupo, origina também antagonismo entre um grupo e outro.

A História é densa em exemplos de conflitos deste tipo. O próprio caráter religioso protagonizou embates e incoerências cruéis "em nome de Deus".

Ora, que pensas de poder reunir homens que professam as mais variadas religiões mas que aceitam "por acordo" denominar o Ente Supremo como sendo o Grande Arquiteto do Universo e que aceitem a partir deste ponto comum praticar a tolerância e nunca tentar impor a outrem sua religião e seus ritos? Já teremos aí dirimido um fator histórico de divisão entre os homens! Concordas?

Outro aspecto que te apresento para análise é a própria composição de um grupo. Normalmente eles são compostos por uma característica de afinidade entre seus componentes. Este de que te falo tem a proposta de multidisciplinaridade.

Sem que haja predominância de um matiz sobre outros se busca médicos, dentistas, engenheiros, professores, advogados, empresários, comerciários, operários. Enfim a tônica é que a possibilidade de troca entre seus componentes sejam propulsoras do aprimoramento individual e coletivo. No entanto, cuidado, não imagines que haja uma forma ou receita para este aprimoramento. Já no início desta te alertei de que dependerá de cada um estar atento às situações de aprendizado e crescimento delas maximizar seus resultados.

Este aprendizado deverá chegar aos limites do Livre Arbítrio, portanto de uma maturidade instalada e instrumentalizada para estar permanentemente "à disposição" de atuar em prol de avanços, de progresso, de combate ao obscurantismo, de combate ao autoritarismo, em prol de direitos universais individuais e coletivos, em busca incessante de justiça. Deves estar pensando quão difícil é compor um grupo de homens que busquem estes princípios e que não estejam diferenciados e divididos na forma de buscá-los.

Pois bem, é necessário aí novo acordo! Já ouviste alguma citação do tipo"...sou totalmente contrário ao que pensas mas defenderei com minha própria vida o direito que tens de pensar assim"? Pois este é o acordo ! Independente da concepção política, econômica ou filosófica de um membro do grupo este respeita o direito do outro pensar diferente.

Este respeito é originado pela convicção do outro. Posso imaginar que meu irmão esteja enganado mas parto sempre do pressuposto de que ele está convicto e ao defender o que pensa o faz honestamente. Portanto só posso pretender uma mudança pelo convencimento e para tanto deverei buscar a forma e os argumentos adequados.

Vês, assim é possível funcionar com harmonia um grupo formado de homens que pertençam: a partidos políticos diferentes, a times de futebol diferentes, a igrejas diferentes, a escolas de samba diferentes, etc...

Outra característica que deves conhecer é a de que estes homens tratam-se com fraternidade e buscam apoiarem-se mutuamente para atingirem seus objetivos. Nada mais natural já que a luta de um é a luta de todos e em prol da sociedade.

Cuidado novamente, é preciso deixar claro que este auxílio mútuo não se aplica a outros objetivos que não sejam comuns. Está aí uma diferenciação transparente e definitiva de grupos escusos e corporativos.

Através de caracteres próprios estes homens identificam-se em qualquer parte do mundo, reconhecem-se como irmãos e se tratam como tal.

IMAGEM EXTERNA DO GRUPO

Pelo que já conversamos até aqui podes imaginar quanto de superstição, de incorreções, de invencionices e de distorções são propagadas à respeito deste grupo.

Imagina quantos interesses foram desestabilizados pela ação de homens livres. Libertação de nações, lutas libertárias, movimentos abolicionistas, campanhas etc...

A ação de homens livres carreou a ira e a reação de monarcas, governantes, igrejas e outros...

Portanto, a partir da ótica dos ameaçados de perder o poder discricionário era preciso combater, difamar e expor ao ridículo com informações que, incorretas mas assustadoras, pudessem convencer a opinião pública mantendo-a atrelada ao discurso dos difamadores.

Convenhamos, aos que dominam por crendice e engodo um grupo de homens livres, corajosos, libertários e coesos representava, realmente, um sério risco.

CARÁTER SECRETO DO GRUPO

Penso que quase seria desnecessário comentar que por tudo o que já conversamos é evidente que este grupo de homens não poderia andar circulando com crachá no peito em meio a tantos obstáculos que hoje ainda perduram e que em outros tempos foram muito mais perigosos.

Portanto, o grupo é fechado e não secreto. Suas ações e a identificação pública de alguns de seus componentes acontece, quando acontece, vários anos ou décadas após os fatos. Até porque o anonimato é cultuado mais como uma virtude que uma omissão ou fuga.

Assim a entrada de um novo membro é por decisão dos demais que observando alguém e suas ações na sociedade convidam-no. Nunca alguém bate a porta e pede entrada. Isto funciona como um mecanismo de manutenção da qualidade de recrutamento e portanto manutenção da homogeneidade do grupo.

FATOS ATRIBUÍDOS AO GRUPO E PERSONAGENS PÚBLICOS

Para que analises as parcerias a que estarás submetido e conheças algumas ações que nos são atribuídos posso citar: Revolução Francesa, Inconfidência, Independência do Brasil, República, Movimento Abolicionista no Brasil e no Mundo.

Entre personagens públicos posso citar:
SIMON BOLÍVAR, BENJAMIN FRANKLIN, GARIBALDI, GOETHE, THOMAS JEFFERSON, ABRAHAM LINCOLN, FRANZ LISZT, MOZART, SAN MARTIM, MARK TWAIN, GEORGE WASHINGTON, SALVADOR ALLENDE, NEILL ARMSTRONG, LORD BADEN POWELL, WISTON CHURCHILL, ALEXANDRE FLEMING, FRANKLIN D. ROOSEVELT, JOSÉPHINE BAKER, PROUDHON, JEAN MOULIN, FREDZELLER, MARIA DERAISMES, ESQUIROL, MARAT, MONTESQUIEU, VOLTAIRE, JOSÉ BONIFÁCIO, JOAQUIM GONÇALVES LEDO, TIRADENTES, BENTO GONÇALVES, RUY BARBOSA, ...

Estes são apenas alguns, dos quais me recordo sem lançar mão de bibliografia.

AÇÃO PÚBLICA DO GRUPO

Diferentemente do que pensam muitos o grupo não age institucionalmente na sociedade. Com exceção de ações filantrópicas e educativas, sempre anônimas, todas as demais ações são individuais e reflexo da postura consciente e cidadã de cada membro, mesmo que outros membros do grupo estejam a apoiá-lo.

Lê-se que a independência do Brasil foi anunciada entre o grupo antes mesmo de D. Pedro dar o grito. Isto não significa, no entanto, que fosse uma ação institucional do grupo. Significa apenas que muitos de seus membros defendiam esta causa, tinham muitos outros a apoiá-los e estavam em posições estratégicas para levar adiante sua consecução.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Bem, após toda caracterização, possível, é preciso que tenhas claro uma condição definitiva e importante. Este grupo é uma sociedade de HOMENS, especiais mas HOMENS. Não é uma sociedade de SEMI-DEUSES como muitos se imaginam e outros acreditam.

A condição humana, por mais que haja seleção, carrega contradições, imperfeições e isto se reflete nas ação individual dentro do grupo. A humildade está em reconhecer estas deficiências e buscar um constante aprimoramento capaz de superá-las e atingir os objetivos a que o grupo se propõe.

Então? Estás mais seguro para tomar tua decisão? Espero que sim, pois até onde me é possível te explicitei minha visão à respeito e minhas convicções.

Deves ter entendido porque te faço o convite e o quanto espero ter-te como parceiro nesta proposta.

** Texto de autoria do Ir .·. TOMAZ WONGHON - Past Master da A.·.R.·.L.·.S.·. SÃO JOÃO DA ESCÓCIA ao OR.·. de Santa Rosa/RS e da A.·.R.·.L.·.S.·. AMOR E CARIDADE IV ao OR.·. Porto Alegre/RS.

domingo, 27 de setembro de 2009

CAMPANHA FUMO ZERO I



A fumaça do cigarro esconde uma história nebulosa, desde seu início, nos idos de 1500 até as primeiras comprovações científicas do mal que causava, já nos anos 50. Muitos anos se passaram sem que esta face oculta fosse mostrada e para preservar a imagem e os lucros da indústria do tabaco.
Campanhas de propaganda dos anos 30 até os anos 50 exaltavam os poderes do cigarro e tinham até médicos fumando, como prova de saúde e bem estar. A mais conhecida é a dos cigarros Camel, que estampava a figura de um simpático senhor vestido de jaleco branco e uma frase que hoje soaria assustadora: “Médicos fumam mais Camel do que outros cigarros”.

Os primeiros relatos de mudança desta atitude datam de 1950, quando alguns autores citaram em trabalhos científicos uma maior incidência de câncer de pulmão nos fumantes, quando comparado aos não fumantes. Estes dados não foram valorizados e, ao contrário, foram escondidos pelos poderosos empresários do tabaco, com a ajuda de Hollywood, onde as melhores cenas eram sempre rodadas sob nuvens de fumaça. Cawboys corajosos, homens audaciosos e mulheres irresistíveis eram as mensagens subliminares enviadas da capital do cinema. Poder , saúde, sedução, glamour e aventura eram mensagens que acompanhavam as imagens exaltando o fumo. Até mesmo os filmes dirigidos às crianças e desenhos animados tinham no cigarro um importante coadjuvante.

Mas, pouco a pouco, este cenário foi se modificando, com o aumento de relatos científicos relacionando o tabaco não apenas ao câncer mas a outros inúmeros malefícios à saúde. A indústria não tardou a reagir, veiculando de forma massiva na mídia, mensagens positivas que exploravam o prazer embutido no ato de fumar.Na década de 90, a luta anti-tabágica conquistou mais adeptos e obteve uma grande vitória quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o tabagismo como doença e alvo de atenção de médicos e profissionais de saúde. Ao mesmo tempo, houve efetivamente uma a tomada de consciência da sociedade em relação aos malefícios do fumo.

Desde então, as evidências do contra ataque ao fumo se acumulam:- Tabagismo é doença.- Fumar não agride apenas ao fumante, mas todos que convivem ao seu lado, ou seja, configurando os malefícios do tabagismo passivo.- Fumar é causa de morte: dados do INCA apontam para cerca de 2000 mortes anuais no Brasil em conseqüência do cigarro.- O tabaco provoca doenças de forma direta (enfisema, bronquite crônica, câncer, infarto do miocárdio, derrames cerebrais) assim como agrava doenças (asma, doenças respiratórias, alergias), prejudica a gestação, aumenta o risco de úlceras e gastrites, doenças vasculares, catarata, altera fertilidade e potência sexual, entre outras situações nada agradáveis. No Brasil, 90% dos casos de câncer de pulmão estão associados ao tabagismo.

No entanto, mesmo com tudo isso, calcula-se hoje que cerca de 1/3 da população mundial adulta é fumante, o que chega a um número impressionante que ultrapassa 1 bilhão de pessoas. O cigarro ainda é a maior causa de morte evitável

CAMPANHA FUMO ZERO II


Veja estes dados e decida se vale a pena fumar:

O cigarro contém cerca de 5.000 elementos diferentes e não apenas o alcatrão e a nicotina como indica a propaganda. E, mesmo que assim fosse, já seria suficiente para causar problemas, já que o alcatrão é composto por substâncias capazes de provocar câncer (como o arsênico e o níquel) e que a nicotina é a responsável pelo vício e pela vontade de fumar.

Um cigarro aceso tem “uma brasa numa ponta e um escravo na outra!”.
Como se não bastasse, a fumaça ainda contém resíduos de agrotóxicos, substâncias radioativas (carbono 14 e polônio), metais pesados (cádmio, cromo). Segundo pesquisas do Departamento de Radioproteção Ambiental do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), as marcas de cigarro mais vendidas no Brasil contêm chumbo e polônio radioativos.

Citam-se ainda um número significativo de elementos irritantes aos olhos, nariz, garganta e aparelho respiratório, responsáveis por quadros de alergia e infecções respiratórias, tanto em fumadores como nos fumantes passivos.

TRONO OU SÓLIO?

O Venerável assenta-se no Trono ou no Sólio ?

Se você respondeu no Trono, acertou; no Sólio, também acertou.
Mas se respondeu no Trono que está no Sólio cometeu uma enorme redundância; o mesmo que, subir para cima e descer para baixo.
Certamente foi lhe instruído que, o Primeiro Diácono fica abaixo do sólio, e o sólio é onde fica a cadeira do Venerável, do Past-Venerável e da maior autoridade maçônica presente.
Devo abrir um parêntese para explicar que esta informação é passada principalmente no Rito Escocês, mas há alguns ritos que não fazem menção do sólio e às vezes, nem dos diáconos e da divisão entre ocidente e oriente.
O uso do palavra SÓLIO, como mobiliário de uma Loja Maçônica é corretíssimo, pois quer disser “assento do Rei”, “Trono” se levarmos em consideração que fazemos analogia entre a Loja Maçônica e o Templo de Salomão, nada mais plausível que chamemos a cadeira do Venerável Mestre de Trono de Salomão ou se quiserem Sólio de Salomão.
Eu, particularmente, prefiro a palavra Sólio, Trono, dá-nos idéia de Realeza, Poder Temporal, Luxo, já, Sólio está mais ligado aos aspectos espirituais.
Palavra de origem latina que designa assento elevado, por metonímia: poder ou autoridade real.
O mais famoso dos sólios é o sólio estelífero que enfeita o teto de nossas Lojas e talvez o mais poderoso seja o Sólio Pontifício que é a Cadeira de São Pedro (não se usa o termo Trono de São Pedro).
Tendo a oportunidade de ir ao Vaticano, visite a Igreja de São Pedro.
Conte os degraus que elevam o Sólio Pontifício, de onde o Papa celebra as missas, irá encontrar 7 degraus. Não são 4 mais 3, são 7 degraus diretos, mesmo assim lembram alguma coisa!
Fico à pensar, em quanta Força é necessária para um homem alcançar o sólio, não força bruta, mas, Força de Vontade, Determinação. É possível que usará a Força do Bom Propósito. Dotado dessa força, cabe estão o Trabalho. Um trabalho social e moral, onde o enquadramento do indivíduo, resultará num ganho para a sociedade, para o tanto ele deverá recorrer a Ciência para transpor um nível e favorecer a disposição da alma para a pratica do Bem, que é realmente a Virtude. Virtuoso alcançará um grau de Pureza, pois somente os puros, podem ser um foco de Luz, e fazer prevalecer a Verdade em nossa Sublime Ordem.
Apenas como curiosidade: O Trono de Salomão era grande, todo em marfim finamente trabalhado e coberto de ouro puríssimo, o espaldar do trono ao alto era redondo; de ambos os lados tinha braços junto ao assento, e dois leões junto aos braços. Também havia doze leões um em cada extremidade lateral dos degraus. Nunca houve um trono tão bonito em nenhum outro reino. O Trono ficava sobre um estrado de seis degraus (Liv. dos Reis).
O objetivo deste pequeno artigo é aguçar a curiosidade dos Irmãos, aos estudos. Qual a sua resposta para essa pergunta:
- Se o Sólio de Salomão ficava no alto de 6 degraus, por que o do Venerável fica no alto de 7 degraus?
Faça uma pesquisa e quando ela estiver pronta, leve para sua Loja enriquecendo em muito a sessão de sua Loja.
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Lembre-se independente do Grau ou de Cargos somos responsáveis pela qualidade das Sessões Maçônicas.