domingo, 28 de fevereiro de 2010

PROCEDIMENTO DO MAÇOM

Muitos Irmãos deixam de freqüentar sua Loja alegando motivos muitas vezes inconsistentes. E muitas vezes, quando comparecem, acham que a reunião está chata e demorada.
A Maçonaria visa a mudança do homem em seu interior. O seu objetivo é que o homem evolua interiormente, e em fazendo isso estará contribuindo para a evolução não só dos Maçons de forma particular, como de toda a sociedade.
O homem que deseja sinceramente evoluir em seu íntimo deve fazê-lo mudando inicialmente a sua maneira de pensar. Deverá direcionar seus pensamentos para atitudes nobres. Quando nos propomos a realizar alguma coisa ou participar de qualquer evento, sociedade ou o que for, devemos inicialmente perguntar-nos se realmente é aquilo que queremos. Após a decisão tomada, devemos dar o melhor de nós na realização daquilo a que nos propusemos. Em outras palavras: devemos colocar amor naquilo que fazemos.
A maçonaria é uma sociedade iniciática. Os seus membros devem passar por uma Cerimônia de Iniciação. Mas será que a Iniciação consiste somente nessa Cerimônia do primeiro dia? Com certeza, a resposta é NÃO. A Iniciação envolve todo um processo que se vai galgando degrau por degrau durante toda a vida maçônica.
O verdadeiro Maçom é aquele que busca extrair dos postulados da Ordem, os ensinamentos de que carece para sua evolução. A forma de fazê-lo é através da leitura, do estudo persistente, da freqüência às sessões. O verdadeiro Maçom é aquele que busca conhecer a Ordem a que pertence sem esperar que os outros o façam por ele.
Por outro lado, devemos compreender que se queremos ser verdadeiramente Maçons. não podemos ficar somente observando as falhas dos outros. Se ingressamos na Ordem e deparamos com um ambiente que não corresponde à expectativa que tínhamos, certamente que o caminho mais correto não é o de abandoná-la, ou pior ainda, continuar fazendo parte da mesma, porém de forma indiferente.
O procedimento correto do verdadeiro Maçom é procurar se evoluir e tentar, através de seus conhecimentos, buscar iluminar aqueles menos interessados. Se cada um de nós procurar agir dessa maneira, estaremos construindo uma Maçonaria muito melhor, formando melhores maçons e, por conseqüência, contribuindo para a melhoria da sociedade como um todo. É fácil reconhecer um Maçom desinteressado: ele está sempre reclamando que a Sessão está demorando e que precisa ir embora por um motivo ou outro; ele sempre encontra razões em não colaborar com os afazeres da Loja.
Assim, um dos preceitos básicos que devemos observar é o da tolerância. Sem a tolerância não haverá companheirismo. Para haver tolerância e companheirismo, é necessário muita humildade e respeito. Talvez resida aí o primeiro passo que devemos dar para a nossa mudança interior, da qual falamos linhas acima. Tolerância não significa conivência. Devemos sim, ser tolerantes com as falhas dos irmãos, com todos os seus defeitos e fraquezas, jamais com a preguiça e a indolência. Então, quando participamos de uma Sessão Maçônica, devemos fazê-lo com a maior boa vontade possível.
Ao nos dirigirmos para a Loja a fim de assistirmos os trabalhos, devemos procurar ter pensamentos nobres e sublimes. Só assim estaremos contribuindo para a formação de uma corrente positiva dentro do Templo, e por conseqüência, auferindo os benefícios que dela advêm. Essa corrente de pensamento positivo é a chamada egrégora maçônica. Os irmãos certamente já experimentaram a sensação de paz que existe em determinados locais, principalmente em Templos religiosos ou outros lugares onde não exista a presença de energias negativas. É justamente esse ambiente de paz e serenidade que devemos procurar proporcionar em nossas reuniões.
Conforme prevê a nossa Constituição: “A Maçonaria pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever”.
A Maçonaria propaga e defende a verdade como simples verdade. Assim, se o maçom busca sua mudança interior, o primeiro preceito que ele deve procurar desenvolver é o da verdade. Verdade sobre si mesmo e para consigo mesmo. Será que o motivo alegado por faltar a uma Sessão é o verdadeiro? Será que estamos doando de nós tudo o que podemos em benefício de nossa Loja, em benefício do grupo a que pertencemos, ou seja, em benefício de nós mesmos?
Vale a pena meditar sobre isso!
“Vivemos tão empenhados em esconder o que sentimos que acabamos escondidos de nós mesmos.” (La Rochefoucauld)

COMPARTILHAR

Nossa convivência no meio maçônico há de ser pautada sempre no mais perfeito compartilhar.
O homem, ainda profano, sendo proposto em uma Loja Maçônica, participa indiretamente do nosso compartilhar. Afinal, circulado seu nome, temos que dar vazão aos nossos sentimentos pessoais e compartilhar com ele a nossa visão e o nosso sentimento maçônico, de maneira que prevaleçam as suas virtudes.
Ainda assim, passamos por uma outra prova do compartilhar, quando aprovamos seu nome. Quando do escrutínio, despojados dos nossos sentimentos profanos, subjugando paixões e submetendo nossas vontades, damos a mais importante prova do verdadeiro compartilhar.
Uma das maiores provas da eficácia do compartilhar está na aceitação de irmãos em nosso Quadro, ainda que por filiação ou regularização. Esses irmãos, já portadores de insígnias maçônicas, e devidamente qualificados para pertencerem a quaisquer Lojas, independentemente dos galardões alcançados e dos títulos recebidos ou dos cargos que ocuparam ou ocupam, como prova de igualdade, dando espaço à liberdade, buscam a fraternidade dos demais irmãos da Loja na qual desejam ser filiados ou regularizados, submetendo seu nome à apreciação da Assembléia, que culmina com o compartilhar para a aceitação ou não do requerente. E isto é um processo indispensável a qualquer Loja Maçônica que receba requerimento neste sentido.
Infelizmente, este compartilhar não se faz presente na mente de muitos dos irmãos. Exemplificando, usaremos o Regulamento, quando o irmão solicita o quite-placet em caráter irrevogável.
Aí está o amparo àqueles irmãos que faltam com a delicadeza para com todos os irmãos de uma Loja à qual pertence e que deseja desligar-se do seu quadro.
Solicitando o quite em caráter simples, a Loja terá que apreciar, e, costumeiramente os Veneráveis de Loja, usando do compartilhar, nomeiam Comissão para dirimir possíveis dúvidas e manter o irmão no Quadro. Além do mais, da mesma maneira que a Loja foi consultada para receber ou não dito irmão, o faz agora quanto ao seu pedido de retirada.
O pedido do quite em caráter irrevogável pode significar que o irmão esteja dizendo: “Quero meu quite e pronto. Pouco me importa o que vocês pensam. Afinal, não quero sequer ouvir suas opiniões a respeito do meu pedido”
A explicação para esse entendimento reside no fato de que para entrar, o irmão teve a humildade de submeter seu nome à apreciação da Loja. Acolhido da melhor forma possível e compartilhando deste eterno compartilhar, entendemos que o irmão não tem o direito de menosprezar as idéias da maioria, sob pena de se quebrar a eficácia do compartilhar.
O quite, quando pedido justamente e embasado em motivos reais, toda e qualquer Loja será sábia o suficiente para entender e atender.
Mas, os irmãos poderão dizer: “Não está contido na lei?” Sim. Está na lei. E temos o livre arbítrio para escolhermos a forma que melhor se adequar ao nosso perfil maçônico, o qual cada um conhece melhor que ninguém. É através das alternativas da vida que expressamos o que somos, o que queremos, o que sentimos e o que pensamos.
Sem querer ir longe, o pedido de quite em caráter irrevogável é, no mínimo, uma incoerência, pois para aqui chegarmos, independentemente da forma que chegamos, se por iniciação, filiação ou regularização, passamos pelo crivo das opiniões de toda a Assembléia, a qual tecemos agradecimentos pela decisão. Se a palavra de cada irmão pesou para o meu ingresso a ponto de merecer agradecimentos e julgar importante, como pode perder toda a importância?
Isto porque, conforme o Regulamento, obrigatoriamente o pedido terá que ser atendido. E será atendido pela Administração da Loja, não pela Assembléia. Simplesmente, o Venerável bate o malhete. E pronto.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

ESCANDALO DA MAÇONARIA


O Escândalo da Maçonaria, que levou 10 magistrados de Mato Grosso a serem processados pelo Conselho Nacional de Justiça, repercurte no site da Folha de S. Paulo:

Procuradoria pede pena máxima a juízes suspeitos de desviar verba do TJ-MT
Por RODRIGO VARGAS da Agência Folha, em Cuiabá

Parecer do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu a pena máxima prevista em processos administrativos abertos pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) --aposentadoria compulsória, com manutenção de rendimentos-- para três desembargadores e sete juízes de Mato Grosso.

Os magistrados são suspeitos de envolvimento em uma operação financeira que teria desviado R$ 1,5 milhão do cofres do Tribunal de Justiça para beneficiar a entidade maçônica Grande Oriente de Mato Grosso, uma das maiores do Estado.
"Comprovou-se a existência de um verdadeiro esquema de desvio de recursos [...] arquitetado por membros do Poder Judiciário [...] ligados direta ou indiretamente à maçonaria", escreveu Gurgel no parecer.

Entre os citados no documento, estão os desembargadores Mariano Travassos (atual presidente do TJ), José Ferreira Leite (presidente do TJ e grão-mestre da entidade maçônica na ocasião dos fatos investigados) e José Tadeu Cury (então o vice-presidente). O julgamento está marcado para a próxima terça-feira, em Brasília.

A denúncia do suposto esquema partiu da corregedoria do próprio TJ. Um relatório produzido em 2007 pelo desembargador Orlando Perri, então corregedor-geral, concluiu que havia "fortes indícios" de que verbas do TJ haviam sido usadas para cobrir o rombo deixado pela quebra de uma cooperativa de crédito ligada à entidade maçônica.

Dos sete juízes investigados, quatro também ocupavam cargos na maçonaria à ocasião. Um deles, o juiz Antônio Horácio da Silva Neto, disse ontem que aguarda "com tranquilidade" o resultado do julgamento.

"Se for um julgamento técnico, eu tenho a absoluta certeza de que serei absolvido. Nunca houve esquema algum de desvio", disse Silva Neto.

No STJ (Superior Tribunal de Justiça), a mesma denúncia motivou a abertura de inquérito criminal, ainda inconcluso.

A assessoria de imprensa do TJ disse ontem que o presidente Mariano Travassos não fará declarações até o dia do julgamento. O desembargador José Tadeu Cury se recusou a comentar o caso. A Folha deixou recado no gabinete do desembargador José Ferreira Leite, mas ninguém ligou de volta.

fonte Folha on line

Sessão Maçônica Gaúcha








Lei Estadual da Pilcha

No Rio Grande do Sul, a bombacha, juntamente com toda a indumentária característica do gaúcho, é considerada traje oficial desde 1989, quando foi aprovada a Lei Estadual da Pilcha pela Assembléia Legislativa. De acordo com a lei, a pilcha gaúcha pode substituir trajes sociais- ex. terno e gravata para homens e vestidos de tecidos mais nobres para as mulheres- em qualquer ocasião formal que ocorra no Rio Grande do Sul, inclusive reuniões das Assembléias Legislativas estadual e municipais, desde que se observe as recomendações ditadas pelo Movimento Tradiocionalista Gaúcho (MTG).

Pilcha masculina

De acordo com as recomendações do MTG, a pilcha masculina tem por características:

Bombachas:
 São largas na região da Fronteira, médias no Planalto e estreitas na Serra;
 Necessariamente de cós largo;
 Sem alças para a cinta e com dois bolsos grandes nas laterais;
 Em ocasiões festivas tem cores claras, sóbrias;
 Escuras para viagens ou trabalho.

Camisa :
 Cores sóbrias ou claras, com padrão liso ou riscado discreto com gola esporte ou social;
 Mangas curtas para ocasiões informais ou de lazer e longas para eventos sociais-formais;

Lenço:
 Atado ao pescoço, de uma ou duas cores ou xadrez miúdo e mesclado;
 Existem diversos tipos diferentes de nó:
 Comum: Simples e ximango
 Farroupilha: Três-galhos, amizade, saco-de-touro
 Pachola: 2 posições - destro e canhoto
 Republicano: Borboleta e dois-topes
 Quadrado: Quatro-cantos, rapadura e maragato
 Namorado: 3 posições - Livre, querendão e apaixonado
 Crucifixo: Religioso

Pala:
 Diferentemente do poncho, cuja origem é gauchesca e que serve para proteger apenas do frio e da chuva, o pala tem origem indígena e serve para proteger contra o frio, sendo de lã ou algodão, e de seda para proteger contra o calor.

Bota:
 O uso de botas brancas é vedado.

Esporas:
 "Chilenas" ou "nazarenas" de prata ou de metal.

Tirador :
 Para lida campeira, sem enfeites.

Colete :
 Sempre da mesma cor que a bombacha, e o uso é opcional.

Chapéu e barbicacho:
 Usados como proteção contra o sol. Não é recomendado o uso do chapéu em lugares fechados, como no interior de um galpão.

Faixa :
 Tira de pano, preferencialmente de seda, usada na cintura com o propósito de prender a bombacha.

Faca:
 Presa na guaiaca pode ser usada ao lado ou nas costas. Atualmente não é permitido o uso de armas nas passeatas e em qualquer tipo de festividades.
COMENTÁRIOS:
  • Recebi e remeto para ciência. Como influencia cultural pode ser incorporado aos costumes de ordens iniciáticas rígidas modernas. Ir.'. Romayres
  • Como curiosidade para nós que somos do Nordeste e do Sudeste e não estamos habituados a ver os trajes típicos dos pampas usados por nossos irmãos gaúchos nas sessões de Loja. Ir.'. William Pedro
  • Acho que isso transmite uma idéia, ainda reinante, de separação do "Rio Grande" do resto do país. Não gosto disso. TFA. Ir.'. Antonio Paulo.
  • NOTA DO BLOG - A Maçonaria em un de seus enunciados diz obedecer às leis democráticas do País. Se o traje típico gaúcho foi aprovado em Lei, tornando-se traje oficial de gala naquele Estado, nada mais correto do que ser usado em ocasiões especiais, como já aconteceu em posses de Governadores, Prefeitos, Deputados e Magistrados. Além do que este procedimento é uma maneira de cultuarem e difundirem a sua História, a sua formação social, seu folclore, enfim, sua Tradição, como substância basilar de um povo. É zelar pela pureza e fidelidade dos seus costumes autênticos, combatendo todas as manifestações individuais ou coletivas, que artificializem ou descaracterizem as suas coisas tradicionais. Na verdade eles revalidam e reafirmam os valores fundamentais da sua formação, apontando às novas gerações rumos definidos de cultura, civismo e nacionalidade. Essas manifestações culturais, mesmo de origens diversas, criaram suas características próprias, sendo um exemplo de cultura e tradição, que, ainda que tenha sofrido diferentes influências, se manteve forte durante todos esses anos. Com uma identidade só, o Estado do Rio Grande se diferencia de todo resto do país, sendo este independente em termos culturais e conservador em todo seu tradicionalismo.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Pai Nosso - Acompanhado no Violino


Click no link: http://www.youtube.com/watch?v=HwBE8rZV0Jk

Pai Nosso No Violino

Pai Nosso que estais no céu, na terra, em todos os mundos espirituais.
Santificado e Bendito seja sempre o Vosso Nome, mesmo quando a dor e a desilusão ferirem nosso coração. Bendito Sejas.
O pão nosso de cada dia, dai-nos hoje. Pai, dai-nos o pão que revigora as forças físicas, mas dai-nos também o pão para o espírito.
Perdoai as nossas ofensas, mas ensinai-nos antes a merecer o Vosso perdão, perdoando aqueles que tripudiam sobre nossas dores, espezinham nossos corações e destroem nossas ilusões. Que possamos perdoá-los, não com os lábios e sim com o coração.
Afastai de nosso caminho todo sentimento contrário a caridade. .
Que este Pai Nosso seja dadivoso para todos aqueles que sofrem como espíritos encarnados ou desencarnados.
Que uma partícula deste Pai Nosso vá até os cárceres onde alguns sofrem merecidamente, mas outros pelo erro judiciário.
Que vá até os hospícios iluminando os cérebros conturbados que ali se encontram.
Que vá até os hospitais, onde muitos choram e sofrem sem o consolo da palavra amiga.
Que vá a todos aqueles que neste momento transpõem o pórtico da vida terrena para a espiritual, para que tenham um guia e o Vosso perdão.
Que este Pai Nosso vá até os lupanaranes e erga as pobres e infelizes criaturas que para ali foram tangidas pela fome, dando-lhes apoio e fé.
Que vá até o seio da Terra onde o mineiro está exposto ao fogo do grizu e que ele, findo o dia, possa voltar ao seio de sua família.
Que este Pai Nosso vá até os dirigentes das nações para que evitem a guerra e cultivem a paz.
Tende piedade dos órfãos e viúvas.
Daqueles que até esta hora n ão tiveram uma côdea de pão
Tende compaixão dos navegadores dos ares.
Dos que lutam com os vendavais no meio do mar bravio.
Tende piedade da mulher que abre os olhos do ser à vida.
E que a Paz e a Harmonia do Bem fiquem entre nós e estejam com todos.

Assim seja.

Autoria: “ Um Ser de Luz ” Formatação: Dudu Jr.
“ Que todos os seres deste mundo sejam felizes ”

TUTANKHAMON

Click no linc abaixo:

Slide 1
TUTANKHAMON
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Slide 2
Nascido com o nome de Tutankhaton – a imagem viva do Deus Aton - as origens de Tutankhamon são ainda misteriosas, mesmo que numerosos especialistas pensem que ele é filho de Amenhotep IV e da raínha Nefertiti. Convertido ao culto de Amon, torna-se, por isso,Tutankhamon, e manda erguer um templo a oeste de Tebas. Sucessor deAkhenaton, o jovem faraó sobe ao trono com 9 anos e reina até à morte, com 18 anos, de1335 a 1327 a.C. Foi inumado no Vale dos Reis, em Tebas. O seu túmulo, descoberto em 1922 por Howard Carter, é a maior descoberta arqueológica do século XX pois é uma das poucas sepulturas quase intactas. Todos os maravilhosos objectos encontrados no túmulo e que constituem o Tesouro, foram produzidos 14 séculos a. C. por artistas egípcios no máximo expoente da sua arte.
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Slide 3
Vale dos Reis, entrada do túmulo de Tutankhamon
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Slide 5
Primeira Câmara Funerária
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Slide 6
Segunda Câmara Funerária
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Slide 7
Primeiro Sarcófago
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Slide 8
Pormenor do 1.º Sarcófago
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Slide 9
Perfil do 1.º Sarcófago
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Slide 10
Segundo Sarcófago
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Slide 11
Pormenor do 2.º Sarcófago
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Slide 12
Vista Superior do 2.º Sarcófago
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Slide 13
A Máscara Mortuária
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Slide 14
11 kg de Ouro
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Slide 15
Vasos canopos de alabastro contendo as vísceras
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Slide 16
Amset e Isis protegem o fígado, Hapi e Nephtys os pulmões, Douamoutef e Neith o estomago e Kebehsenouef et Selket os intestinos. Cada órgão, envolvido em linho, era colocado num sarcófago miniatura – com a forma do defuntoTutankhamon – que era colocado no vaso canopo correspondente. Sarcófagos Miniaturas 2 de 4
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Slide 17
A capela dos canopos está rodeada de 4 deusas, Selket, Nephthys, Isis et Neith que a protegiam de braços abertos. Estão vestidas com hábitos de raínha.
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Slide 18
Cofre em forma de capela encimado por Anubis
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Slide 19
Reconstituição da 1.ª Cãmara Funerária
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Slide 20
Carro real de madeira dourada, marfim, madeira e junco
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Slide 21
Leito Funerário
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Slide 22
Leito Real
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Slide 23
Trono Real
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Slide 24
Os braços do trono representam duas serpentes aladas portadoras da coroa dupla e guardiãs do « cartucho » de Tutankhamon. Os pés anteriores estão ornamentados com duas cabeças de leão terminadas por patas. Uma decoração da época, simbolisando a União das Duas Terras, liga os dois pés. Tutankhamon e a sua esposa Ankhsenamon, estão de frente um para o outro, na decoração do encosto. O faraó, sentado, tem uma cabeleira ornamentada com uma coroa compósita. Os pés repousam numa almofada instalada numa banqueta. A rainha, em pé, pousa uma mão no ombro do faraó e tem na outra uma taça com unguentos. Está ornada com um diadema de Uraeusle que suportam o disco, duas plumas e dois chifres alongados. Os elementos incrustados são de vidro azul, as roupas de prata e incrustações de pedras semi-preciosas. Os raios do Sol do deus Aton recordam a época da heresia do período de Amarna. A traseira do encosto tem também o nome inicial do soberano e da sua esposa: Toutankhaton et Ankhsenpaton.
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Slide 25
Pormenor do Trono
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Slide 26
Vista lateral do Trono Real
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Slide 27
Parte traseira do Trono
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Slide 28
Cadeira Cerimonial
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Slide 29
Esta cadeira, resultante da transformação de uma cadeira articulanda em cadeira de encosto, tem as costas revestidas de folha de ouro e está totalmente ornamentada com incrustações de marfim, ébano, pedras semi-preciosas e porcelana.
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Slide 30
Descanso de Cabeça, de marfim
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Slide 31
Chicote e Ceptro sagrados
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Slide 32
A deusa cobra Netjerankh O deus mocho Hórus
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Slide 33
Estatuetas representando o faraó
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Slide 34
O compartimento subterrâneo encerrava 32 estatuetas, em que 7 representavam o faraó. A série, que constitui um panteão de divindades egípcias, evoca o ciclo dos mitos e lendas deste período, da Enneade dos grandes deuses (Pesedjet – as 9 divindades) até aos filhos de Hórus.
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Slide 35
Estatuetas de madeira dourada
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Slide 36
Punhais do faraó
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Slide 37
As ligaduras da múmia de Tutankhamon encerravam 143 objectos ao nível das partes do corpo que deviam ser protegidas pelos seus poderes específicos. Objectos dourados ou de ouro maciço, finamente trabalhados, incrustados de pedras semi preciosas com motivos de caracteres religiosos ou divinos.
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Slide 38
Os escaravelhos Estas figurinhas de pedra deviam impedir que a alma do defunto fosse devorada por Ammit. Ammit era a deusa que, após a pesagem do coração, devorava as almas dos humanos julgados indignos de continuar a sua vida no além. Parece que, quanto mais o defunto havia sido um personagem importante, em vida, mais amuletos de escaravelho ele levava consigo para o túmulo. Encontramos escaravelhos em numerosas joias.
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Slide 42
Os Amuletos
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Slide 47
Os Anéis
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Slide 52
Os Braceletes
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Slide 57
Braceletes direito e esquerdo com o olho de Hórus
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Slide 58
Idem
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Slide 62
Colares, Pendentes e Peitorais
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Slide 65
Oujdat Oujdat ( ou olho de Hórus) protegia da morte, da doença e do mau olhado.
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Slide 66
Colar peitoral com escaravelhos e babuínos O escaravelho, na barca divina, representa o deus Sol na aurora.
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Slide 67
Com serpentes
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Slide 68
Com divindades
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Slide 70
Outros objectos
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Slide 71
Diadema Real
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Slide 72
Caneta Real
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Slide 73
Estatuetas (Chaouabti)
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Slide 74
O túmulo do faraó continha 413. O Chaouabti substituia o defunto em todas as tarefas agrícolas ligadas à lida da casa real. O trabalho doméstico era considerado obrigatório para todos os mortos. As figurinhas humanas colocadas no túmulo, inicialmente de madeira de abacateiro, eram consideradas como os criados do defunto no além.
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Slide 75
Busto de Tutankhamon
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Slide 76
Ornamento de Arreio
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Slide 77
Papiro mostrando o Faraó e a Rainha
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Slide 78
Caixilhos de Espelhos
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Slide 82
Barca de alabastro incrustada de ouro
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Slide 83
O Faraó sentado numa cadeira. Ouro maciço.
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Slide 84
Queimador de perfume. Alabastro incrustado de ouro e marfim.
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Slide 85
Tampa de arca, incrustada de marfim
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Slide 86
Arca com cena bélica. O Faraó, como esfinge, destruindo os seus inimogos.
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Slide 87
Arca decorada com cena de batalha
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Slide 88
Estatueta do Ka – duplo espiritual – de Tutankhamon
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Slide 89
Cartucho de Tutankhamon, contendo o seu nome
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Slide 90
Fim da viagem por algumas peças do Tesouro de Tutankhamon Todos estes objectos e os outros 3 400 encontrados no se túmulo, podem ser vistos no Museu do Cairo. Imagens da net Realisado por RP @ + Traduzido por JP

“Vídeo da Semana: Receita para Crise”

Esse vídeo é muito bom! Já conhecia, mas vale a pena ver de novo. É uma excelente mensagem!
Click no link abaixo:

http://30ealguns.com.br/2009/07/video-da-semana-receita-para-crise/

OS ERROS PODEM NOS TORNAR PESSOAS MELHORES


“Venho para dizer que há vida após a dita morte e que ela é resultado do que fizemos enquanto encarnados.

Morri ou deixei esta vida de forma tranqüila, meu coração sucumbiu ao tempo, ao desgaste. Enfim, parou serenamente para que eu nascesse de novo.

Fui um bom homem, penso eu, pois logo após ter deixado a Terra, encontrei pessoas amadas e que há muito tinham partido. Fui bem acolhido e naturalmente passei para este outro lado com a sensação de dever cumprido.

Sinto apenas, quando observo a Terra em meu tempo livre, o rumo que as pessoas tem tomado, achando que não há consequências aos atos praticados. Sentem-se livres e desacreditam que um dia terão de prestar contas. Se coubessem a dor, o mal estar provocado quando somos colocados diante dos nossos feitos, talvez agissem com maior responsabilidade.

Sinto por eles mas, ao mesmo tempo, me vem a certeza de que somente enfrentando nossos erros e medos possamos nos tornar pessoas melhores. Deixo meu abraço afetuoso e meu desejo de que todos encontrem a felicidade, sabendo sempre que a felicidade e a paz só serão encontradas quando encontrarmos Deus. E ele está tão próximo, tão dentro dos nossos corações, enquanto as pessoas o procuram em religião, em ter, em ser...

Um dia o ser humano cairá em si e verá que não há outro caminho para a felicidade, a não ser através do verdadeiro encontro com Deus.”

Assinado : Otacílio Vivaldi ou Aldivino Vivaldi, 82 anos
Data : 28 de outubro de 2009
Local : Sorocaba (SP)
Médium ; S.A.O.G.

SIMPLEMENTE PASSEI PELA VIDA. NÃO DEIXEI NADA DE BOM


“Meu nome é Tânia, Tânia Fonseca.

Desencarnei há pouco tempo. Para mim parece pouco, mas quando vejo meus pais bem mais velhos, também percebo que no tempo terreno, alguns anos se passaram.

Me deixei morrer.

Fiz tudo o que não devia enquanto vivi. É certo que ainda estou viva, mas deixei esta vida, esta possibilidade que me foi bondosamente concedida por negligência. Não cuidei do meu corpo físico.

Eu, com a desculpa de ter de cuidar dos meus pais, fui me escondendo atrás desta desculpa e me anulando, dizendo ser por eles. Mas de que serviu isto? Eu os deixei cedo e, como eu assumia o controle da casa, deixei-os ainda mais frágeis. Eles se deixaram ser cuidados por mim e quando parti ficaram sem chão.

Eu fumava muito e nunca achei que isso acabaria com a minha vida. Tive indícios, doenças relacionadas e diagnosticadas, tudo como conseqüência do fumo. Afetou-me o pulmão, mas eu nunca achava que morreria por causa do cigarro, Me sentia, de certa forma, imortal. Quando percebi que uma doença mais grave tomou meu corpo e quando fui ficando cada vez mais debilitada, pude perceber o quanto somos frágeis, o quanto para morrermos, bastam certos exageros...

Estou aqui para pedir perdão aos meus pais queridos, para dar o meu testemunho do quão sério é entregar-se a um vício qualquer. Já melhorei muito, mas ainda sinto alguns sintomas, algumas conseqüências por ter fumado por tanto tempo. Acabei com meu pulmão. Ele ainda apresenta aspecto triste.

Sei que posso e vou me libertar destes sentimentos e dores causados por meu descaso. Já percebi que falhei e sinto um peso muito grande por ter, de certa forma, dado cabo de minha vida. Ninguém imagina como é triste e penoso ser acusada e tratada como suicida. Nunca me acostumei ou suportei ser vista assim, mas estudando as leis de Deus e tentando entender pelo ponto de vista dos irmãos mais instruídos, chego a me sentir mesmo assim (uma suicida). Sei que não me matei conscientemente, mas no fundo e no final das contas, realmente me matei, realmente cometi suicídio, antecipando minha volta para o mundo espiritual.

Agradeço a oportunidade de aprender. Sei que o caminho é longo e árduo, mas sei que vou conseguir me limpar e, melhor ainda, sei que terei mais uma oportunidade de voltar e acertar. Desprezei uma vida. Não dei valor a um bem tão precioso. Não fui útil, não formei família, não tive filhos, me esquivei de todas as grandes responsabilidades normais a qualquer ser humano. Simplesmente passei pela vida. Não deixei nada de bom.

Peço perdão a Deus, aos meus pais e a todos os que de alguma forma acreditaram em mim e foram por mim decepcionados. Peço perdão e deixo aqui a promessa de que serei melhor e que voltarei e realizarei o trabalho que nem mesmo comecei.

Orem por mim e cuidem daqueles que erram tão gravemente quanto eu errei, Pode parecer besteira, pode parecer impossível mudar o mundo, mas uma única alma, um único ser que se liberte do vício, já terá valido o esforço.”


Assinado : Tânia Fonseca
Data : 28 de outubro de 2009
Local : Sorocaba (SP)
Médium ; S.A.O.G.

Ao Longo da Vida Percebemos


Ao longo da vida você percebe algumas lições:

Percebe que criar expectativas é o mesmo que criar frustrações!

Que falar de seus sucessos, corre o risco de levar um balde de água fria!

Que para confiar em algumas pessoas é preciso ter discernimento, o melhor, é calar.

Percebe que discussões, acusações, julgamentos, só roubam a vitalidade, e nada resolvem!Também percebe os equívocos ao longo da vida, que você faz, e as pessoas a seu respeito!

As más interpretações, as falsas convicções, só para poderem mostrar o próprio valor, que na verdade, não tem fundamento algum, é só papo furado!

Que palavras, são apenas palavras! Mas que elas podem ferir, machucar, e marcas indeléveis deixar! Por outro lado, podem não ter efeito algum! É relativo!

Que se você não é você mesmo de verdade, as pessoas abusam de sua bondade, então, um belo dia, você se encara, encara os outros e enfim aprende a dizer: Não! Não quero! Não posso... E tudo muda!

Percebe o quanto é valioso o silêncio, a observação! Que é bem melhor guardar um segredo para si, do que dividir! Mesmo porque, um segredo dividido, já não é mais segredo!

Percebe que o dinheiro é importante sim, e aquele que diz que não é, é hipócrita, ele abre caminhos, ajuda a dar mais conforto, e realizar alguns possíveis sonhos!

E por fim, percebe que tudo na vida passa, que realmente, tudo é efêmero... Que a única coisa que permanece no coração das pessoas é a maneira que você as fez sentir, seja bom ou ruim!

Percebe que: A vida é sua! O caminho é seu! A escolha é sua! A vontade é sua! O pensamento é seu! A dor é sua, assim como o prazer!

E que você não deve absolutamente nada a ninguém, e nem precisa agir só para agradar, mas que o fundamental, o principal, é agir de acordo com o que diz seu coração, o seu sentir... Tudo o mais, faz parte da caminhada!

Então... Porque não colocar estas lições realmente em prática?”
Gênice Suavi

Envelhcer Já Foi Uma Sentença Cruel

Envelhecer já foi um milagre, um sonho e também uma sentença cruel. Nossos poetas românticos, por exemplo, almejavam a vida curta, cravejada de muita tosse, e olhos fundos, aureolados de acentuadas olheiras. E, quando a vida se estendia, sentiam-se traídos pelo Destino, envergonhados diante da posteridade. Consta mesmo que um deles, aos 22 anos, preocupado com a hora final que tardava a soar, declarava-se com 20 anos – a fim de ampliar a chance de ser colhido ainda na juventude. Acabou não desapontando ninguém, nem a si próprio. Foi ceifado aos 23 anos.
Não fosse o fim precoce de seus autores, a maior parte da poesia romântica não teria sido escrita. A maior e a melhor, porque em toda a obra de Álvares de Azevedo poucos poemas se comparam à beleza de Se Eu Morresse Amanhã. O poeta deu o último suspiro aos 20 anos.

Assim também se foram para sempre Castro Alves, com 24, Casimiro de Abreu, com 21, e Junqueira Freire, com 22. Já Fagundes Varela, contrariando a tendência da época, partiu aos 33. E Gonçalves Dias, já um ancião: aos 41.

Mas isso são histórias do século XIX, quando viver não estava na moda. Hoje, mais do que viver simplesmente, está na moda a alegria de viver. De viver bem e largamente.

Sim, a ciência tem feito grandes progressos, ampliando o nosso tempo no mundo, pondo ao nosso alcance novos recursos para uma existência mais saudável. A vida ganhou em qualidade, prorrogando a juventude, sem com isso perder os benefícios da longevidade benvinda, que nos encontra com a cabeça boa e os cinco sentidos bem conservados. E tem sido isso o que vemos todos os dias: as pessoas se sentirem, se não cada vez mais jovens, cada vez menos velhas.

Como sinais exteriores, o jeans, a bermuda, a camiseta e o tênis deixaram de ser de uso exclusivo dos jovens e foram incorporados por gente de todas as idades, homens e mulheres, numa democratização dos costumes. E até as tatuagens podem ser vistas em muitos senhores e senhoras, os mesmos que não gostam de ser chamados de tios e tias pelos amigos dos filhos e dos netos.

Tenho 76 anos. O mais velho dos meus filhos está com 56 e o mais novo, 17. Me lembro que, quando nasceu o primeiro, me senti repentinamente envelhecido aos 19 anos. Quando o mais novo veio ao mundo, um sopro de juventude me alcançou e reforçou minha esperança e minha vontade de viver: eu tinha 58 anos. Meu pai, antes dos 60, apesar de saudável, já não sonhava nem fazia planos. Quando se aposentou, mandou também para a aposentadoria a esperança e o futuro. Futuro? Que futuro? Se aos 50 anos um chefe de família, bem de vida, não tivesse feito um bom seguro de vida e lavrado em cartório um testamento, passava por irresponsável. Era, portanto, no futuro dos descendentes que ele tinha de pensar. O dele já era.

Pertence também ao passado o estigma de solteirona que alcançava a mulher aos 25 anos. Imortalizada por Balzac, a mulher de 30 anos vivia, nessa idade, a plenitude de sua beleza e feminilidade. Precisava desfrutar rapidamente esse período, que durava, com muita sorte, até os 35 anos. Daí em diante começava a descer a escada da vida, como se dizia, ou – mais cruelmente falando – a entrar em declínio. Hoje não se cobra casamento de mulher em idade nenhuma e as de 50 e até 60 anos vivem momentos de glória. São elas as balzaquianas dos tempos atuais. Usam os recursos da ciência, é certo.

A cosmética expande-se, a nutrição é uma especialização universitária, proliferam as academias de ginástica e há cada vez mais adeptos das caminhadas e da ioga. Mas, ao lado disso, as mulheres conquistaram também uma infraestrutura hormonal e emocional. São elas que vivem, hoje, com mais intensidade e que desfrutam maior prestígio social e profissional. São principalmente as que amam com mais entrega e desprendimento, generosas na oferta do prazer, mas que também não abrem mão de uma reciprocidade que lhes dê a mesma satisfação. Não dão, trocam. Não se oferecem, conquistam.

Vivemos hoje esse tempo solar, que ilumina os nossos dias e enche de luar as nossas noites. A ideia do amor à vida e à felicidade em qualquer idade não é nova, mas por muito tempo esteve camuflada por outra ideia: a de que o prazer é patrimônio da juventude. Não é. Vale lembrar, para terminar, uma reflexão de Sófocles, feita 400 anos antes de Cristo: "Ninguém ama tanto a vida como a pessoa que envelhece".Vida longa e feliz para todos!

A partir da revista Veja.

E Depois da Morte


“Ora, Deus não é de mortos, mas de vivos, por que para ele, todos são vivos.”“ Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vo-lo teria dito”(Jesus Cristo)
* * *
“Entre aqueles que se amam / A morte aparece em vão / Pode plantar saudade, / Mas nunca a separação." (Meimei)
* * *
"O que a vida começou, a morte continua..." (André Luiz)
* * *
“Depois da morte, a diferença entre a alma do sábio e do ignorante, do selvagem e do homem civilizado, é a mesma diferença, aproximadamente, que existe entre eles durante a vida, porque a entrada no mundo dos Espíritos não dá à alma todos os conhecimentos que lhe faltavam sobre a Terra". (Allan Kardec)
* * *
“Sobre a Terra, tudo é ilusão, tudo passa, tudo se transforma de um instante para outro. O que conta é o que guardamos dentro de nós, tudo mais há de ficar com o corpo, que se desfará em pó.”“Devemos aceitar a chegada da chamada morte, assim como o dia aceita a chegada da noite – tendo confiança que, em breve, de novo há de raiar o Sol !...” (Chico Xavier)
* * *
“Para os que permanecem na carne, a morte significa o fim do corpo denso; para os que vivem na esfera espiritual, representa o reinício da experiência.” (Emmanuel)
* * *
“A morte é a única certeza da vida. Todos morremos um dia. O medo da morte, basicamente, é o medo do desconhecido. Por isso o Espiritismo elimina nossos temores “matando” a morte, na medida em que demonstra que ela é apenas um retorno à vida espiritual, nossa pátria verdadeira.” (Richard Simonetti)
* * *
Não tema a morte. Ela faz parte do processo evolutivo. Viva de maneira prudente, faça o bem que puder e quando soar seu momento, vá sem medo.Mas nunca a busque ou a precipite. Tudo tem seu momento na vida e todos temos algo a fazer num tempo programado. Para aqueles que foram antes, guarde a convicção de breve reencontro e ore pela felicidade deles.Eles receberão a mensagem de seu coração.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Essa é Boa!!!


Um médico estava fazendo sua caminhada matinal quando viu esta velhinha sentada no degrau da sua varanda fumando um cigarro.

Curioso, ele foi até ela e perguntou:

"Não pude deixar de notar como a senhora parece feliz!

Qual é o seu segredo?"

"Eu fumo 20 cigarros por dia" respondeu.

"Antes de ir pra cama eu fumo um grande charro, bebo uma garrafa de Jack Daniels por semana e só como porcarias.

No fim de semana, tomo pílulas, faço sexo e não faço nenhum exercício fisico"

O médico espantando:

"Isso é extraordinário!

Quantos anos a senhora tem?"

"Trinta e quatro" respondeu.

FIO DE ARIADNE


Na mitologia grega, o Fio de Ariadne refere-se a um novelo que Ariadne, filha do rei Minos, deu a Teseu e com o qual ele conseguiu sair do labirinto. É símbolo proverbial do princípio que leva ao conhecimento.

"Ao iniciado moderno cumpre tornar a formar a cadeia que lhe servirá de Fio de Ariadne para guiá-lo no labirinto dos caminhos iniciáticos."

O Caminho Seguro - Rei Minos declara guerra a Atenas, porque seu filho Andrógeo fora morto por orde do Rei Egeu. Para poder celebrar a paz, Atenas submetera-se a pagar a Creta um terrível tributo anual, qual fose o de mandar sete adolescentes do sexo feminino e sete do sexo masculino, que lá seriam expostos à ferocidade do Minotauro, um monstro meio homem, meio touro, que se nutri de carne humana. Chegando o tempo da remessa dessas vítimas, Teseu, filho de Egeu, fez questão de acompanhá-las.

O Minotauro vivia no labirinto, construção engenhosa, feita para desnortear quem lá penetrasse, pois, nunca acertaria a saída. Aconteceu, porém, que Ariadne, filha do Rei Minos, se apaixonou por Teseu e lhe deu um novelo de fio de lã que marcaria o caminho na ida e o orientava para a volta. Graças a isso pode ele mover-se com segurança dentro do labirinto, onde encontrou e matou o Minotauro, livrando, assim Creta daquela difícil conjuntura.

Por esta lenda surgiu a expressão: Fio de Ariadne, com que os escritores indicam uma orientação segura para resolver dificuldades, tema da instrução em epígrafe.

“DECÁLOGO DAS (IN) COMPETÊNCIAS”

1.Não compete ao Maçom buscar honrarias; compete-lhe merecê-las e abrir mão delas reconhecendo que mais vale ser lembrado do que agraciado. A lembrança é eterna, a honraria é temporária.
2.Não compete ao Maçom escolher cargos; compete-lhe exercê-los com zelo e responsabilidade, reconhecendo que no cargo torna-se naturalmente Mestre dos que dirige e sabendo que, um dia, será por eles dirigido.
3.Não compete ao Maçom habitar palácios; compete-lhe fazer de sua habitação um templo à Glória do GADU, reconhecendo que no Templo do Senhor do Mundo não há pompa, luxo, futilidade, arrogância, vaidade, orgulho. Perante o GADU temos todos a mesma estatura!
4.Não compete ao Maçom criticar o Irmão; compete-lhe carinhosamente mostrar-lhe o caminho que o leva ao coração da Ordem, ou o caminho de retorno ao mundo profano, caso este lhe seja mais apropriado.
5.Não compete ao Maçom criticar a Loja que o abriga; compete-lhe lutar incansavelmente até convencer seus Irmãos ou ser convencido por eles.
6.Não compete ao Maçom construir e manter obras assistenciais; compete-lhe garantir o funcionamento da maquina do Estado, responsável pelo cumprimento dessa obrigação.
7.Não compete ao Maçom construir e manter hospitais; compete-lhe assegurar que todos tenham acesso à saúde.
8.Não compete ao Maçom construir e manter escolas; compete-lhe assegurar que as existentes formem adequadamente os homens de amanhã.
9.Não compete ao Maçom imobilizar-se e omitir-se frente à injustiça; compete-lhe mobilizar todas as forças de que dispõe para erradicá-la definitivamente.
10. Não compete ao Maçom ser conduzido; compete-lhe conduzir a humanidade. Isto tudo porque não compete ao Maçom fazer caridade; compete-lhe agir para que ela não seja mais necessária. A caridade humilha quem a recebe e corrompe quem a faz.

“O DECÁLOGO DA IDENTIDADE MAÇÔNICA”

1. O lar do Maçom é a Terra; sua Pátria o Mundo; sua família a humanidade; seu Deus o Grande Arquiteto do Universo.
2. O Maçom reconhece que é o elo definitivo entre o finito da materialidade e o infinito da espiritualidade.
3. O Maçom está pronto a abandonar sua natureza animal e abraçar definitivamente sua natureza humana.
4. O Maçom sabe que desbastar e polir a pedra que lhe foi entregue pelo GADU é compartilhar do Processo de Criação.
5. O Maçom sabe que depois de aparada e polida essa pedra, pode ela ainda não ser útil à construção de um Templo de Verdade e Justiça; mas, se chamado, estará pronto a exercer seu papel conforme a vontade do GADU.
6. O Maçom sabe que a interação com a vida danifica e deforma sua estrutura e por isso acorre à Ordem para retificá-la contínua e repetidamente.
7. O Maçom sabe que em suas atitudes revela as qualidades/defeitos que nem sempre está pronto a considerar em si mesmo. Observa-as refletidas no semblante de seus Irmãos.
8. O Maçom sabe que não presta contas a ninguém, a não ser ao mais impiedoso dos juizes: “Ele próprio”!
9. O Maçom é reto por formação e coloca-se sempre a prumo para balizar o comportamento dos que o rodeiam.
10. O Maçom sabe que não lhe basta ser bom; há de ser sempre o melhor sem que isto lhe conceda qualquer mérito adicional.

O MAL QUE NOS DESTRÓI

Não somos mais irmãos, quando muito amigos de alguns, inimigos de poucos e indiferentes à grande maioria. As Lojas Simbólicas não produzem Mestres, quando muito pretensos iluminados, que ansiosamente aguardam sua vez para serem instalados e poderem, a partir daí, envergar um título que nem mesmo compreendem: Mestre Instalado. Instalado aonde, para que e por que? Se ao menos soubessem que lhes cabe criar Maçons!

Logo depois dá-se inicio à perseguição dos tão almejados graus superiores. Alcançados estes graus, o pretenso maçom recebe um pomposo título: Inspetor Geral. Inspetor do quê, para que e por quê? Se ao menos soubesse que apenas se transformou numa semente que deve ainda germinar para fazer frutificar o fruto maçônico e que para isso tem de se submeter à difícil tarefa de continuar servindo os ideais da Ordem destilando e purificando a todos que encontrar pelo caminho!

Pois é, não sabemos mais criar Maçons; não sabemos mais exaltar Mestres Maçons; não sabemos mais levar Mestres à sublimação dos graus filosóficos.

O resultado? O resultado é revelado pelos sintomas que assolam a Ordem Maçônica, como um todo e em todo mundo. Desinteresse, evasão, descaso, desilusão, impotência. Uma instituição outrora inspiradora de movimentos humanos libertários, reformistas e progressistas, assumiu e aceita impassível e omissa uma posição subalterna. Uma quase vítima de um sistema que ajudou a criar e que não tem mais forças de afrontar. Acovardou-se, ou acomodou-se? Seriam as questões oportunas para o momento. Infelizmente, nem uma nem outra. Não se acovardou, pois que não foge de nada; não se acomodou, pois que ainda encontra forças para promover atividades sociais, mesmo que inconseqüentes dada a pequena proporção que atingem. A energia ainda se apresenta em estado potencial no coração dos maçons que insistem desesperadamente em perseguir o ideal pelo qual se apresentaram às portas das Lojas.
Qual é então o problema? O problema tem nome, sobrenome e apelido. Chama-se Compromisso Maçônico, e seu apelido é ‘Zé Ninguém’ (que me perdoe Wilhelm Reich por ter plagiado o título de seu extraordinário livro ‘Escute, Zé Ninguém’).

Permitimos que a máquina social nos afogasse; iludimo-nos com as promessas vãs da mídia; inebriamo-nos com sonhos de consumo; quisemos trazer para a Ordem Maçônica valores que jamais nortearam nossos princípios filosóficos; perdemo-nos no emaranhado de interesses que desviaram nossa atenção do verdadeiro objetivo: O HOMEM LIVRE E DE BONS COSTUMES.
Abdicamos do nosso poder verdadeiro e intrínseco, a identidade de propósito de uma coletividade comprometida com valores éticos, morais e reformadores. Mencionamos acima o que denominamos o caminho da derrocada: não há identidade de propósitos, não há a tal coletividade comprometida e em conseqüência o poder desvaneceu-se.
Hoje não passamos de um ‘bando’ de Zé Ninguens, negociando cargos, exigindo o cumprimento de uma escala de promoções (a bola da vez), e articulando projetos insípidos com as forças (poucas) que nos restam. Somos ainda reconhecidos (pouco) por um passado de atuação decidida e objetiva que já vai muito longe. As realizações de um passado remoto ainda envernizam nossa Instituição, mas essa capa de verniz perde a cor, torna-se opaca, já se desprende deixando à mostra um grupo de homens de ‘boa intenção’ totalmente desarticulado e por isso desconexo.

Padecemos de falta de identidade e de identificação. Somos maçons sim, pois que ‘alguns irmãos como tal (ainda) nos reconhecem’, mas já não sabemos exatamente ‘para que!’. A julgar pelo que observamos nas Lojas e Potencias do Mundo, quisemos ficar a meio caminho entre o mundo profano e o mundo maçônico e não estamos nem num nem noutro. Portanto, perdidos... os ‘Zé Ninguém'!!!!

A CALÚNIA


1º - A calúnia consiste em atribuir a alguém fato definido como crime, atingindo a honra alheia; na maioria das vezes tem raízes na falsidade.
2º - Constitui no Brasil um crime previsto no Código Penal.
3º - Os regulamentos maçônicos são rígidos a respeito do caluniador.
4º - O maçom deve pensar várias vezes antes de, num ímpeto nervoso, chamar alguém de criminoso.
5º - Quem cultiva o amor fraterno jamais cometerá a leviandade de caluniar o seu próprio irmão.
Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

ELEGÂNCIA


1º - Como é gratificante constatarmos a elegância de um irmão; verificar em seu comportamento a expressão de uma educação fina e irrepreensível. 2º - É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. 3º - A elegância deve nos acompanhar ao acordarmos até a hora de dormir, devemos manifestar sempre nos mais simples relacionamentos, onde não existam fotógrafos nem câmera de televisão. 4º - Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se atende. 5º - Se os amigos, os irmãos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la. Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe, não é frescura. É A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO...

Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

O PERDÃO

1º - Perdoar é esquecer a agressão. Não concordo com essa colocação. Eu não sofro de amnésia! Perdoar é antes de mais nada: a Não valorização da ofensa ou agressão.
2º - Perdoar, na maçonaria substitui-se essa virtude pela tolerância, é um estado de compreensão elevada, superioridade expressa pelos nobres sentimentos daquele que a possui.
3º - Não se confunda tolerância ou perdão com covardia, ao contrário, é necessário muita coragem para enfrentar o agressor com armas tão frágeis e diferentes.
4º - As posturas maçônicas disciplinam esse controle e por esse motivo torna-se viável para o maçom a prática da tolerância.
5º - O impulso de perdoar revela um caráter bem formado. Bem-aventurado o tolerante porque ele semeia a Paz.

Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

QUE TIPO DE PEDRA SOU NA CONSTRUÇÃO?

1º - Pedra bruta é o símbolo do aprendiz maçom como o é de todo homem. Diz-se quando um homem é rústico, ignorante e mal educado que não passa de uma pedra bruta.
2º - Na maçonaria a pedra bruta é aquela que terá que ser desbastada, suas arestas devidamente eliminadas afim de que possa ser polida e usada na grande construção.
3º - Queiramos ou não, freqüentemente temos a necessidade de retirar de nós alguma aresta que permaneceu oculta. A procura, a busca pelo aprimoramento é uma obrigação do maçom consciente.
4º - Vivemos em perigo constante, já como pedra polida seremos chamados para servir de alicerce, ou ornamento da grande construção, e não raro, constatamos ainda algumas arestas.
5º - Irmãos, mantenhamo-nos alertas para que todos nos vejam como pedra burilada, interna e externamente.

Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

COMO ME APRESENTAR NO DIA DE LOJA?

1º - O Templo é o lugar onde tem a reunião dos irmãos imbuídos do desejo de evoluir e contribuir para a evolução dos demais.
2º - Valorizar a reunião, apresentar-se com sua melhor roupa, ou seja: despido de toda maldade, manter os pensamentos nobres e altruísticos, valorizando a cada irmão e cumprindo com todas as regras existentes.
3º - Traje limpo, com bom aspecto revela a personalidade de quem o usa, e influenciará diretamente no relacionamento entre os participantes daquela reunião. Tomemos cuidado pois! 4º - Aquele que é fiel no pouco será fiel no muito, aquele que infiel no pequeno será igualmente infiel no grande. Cuidado com os relapsos, eles não respeitam nem a si mesmo!
5º - Bom seria que todos fossem responsáveis, cabe a cada um de nós criticar construtivamente visando sempre o progresso do irmão imaturo cujo comportamento nos causa constrangimento.
Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

DIA DE REUNIÃO! VOCÊ JÁ SABE O QUE TEM A FAZER?


1º - Hoje é dia de reunião, vou dar uma lida no meu ritual para não esquecer dos detalhes!
2º - Mesmo que eu já saiba de-cor o ritual, não devo negligenciar com o meu cargo ou função em Loja.
3º - Se o irmão cometer alguma falha, corrija se possível com discrição sem fazer disso motivo de chacota e gozação.
4º - Quando a Cerimônia é desenvolvida por todos de forma consciente e com amor, todo o ambiente reflete a atmosfera de Paz e tranqüilidade entre todos.
5º - O ritual, deve ser cumprido em todos os seus detalhes. Quando participado com boa vontade, tudo fica mais belo, sem falhas, sem erros, proporcionando um bem-estar geral.
Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

VOCÊ PRETENDE IR A LOJA HOJE?



1º - Sua participação será sempre mais positiva quando seus pensamentos forem mais altruísticos.
2º - Participação positiva será daquele que com poucas palavras consegue contribuir muito para as grandes realizações.
3º - Ao falar passe pelo crivo das "peneiras", seja sempre objetivo e verdadeiro o seu propósito.
Peneira:
1ª - Verdade;
2ª - Bondade;
3ª - A Altruística
4º - As vezes um irmão precisa ser escutado, dê oportunidade a ele para manifestar-se.
5º - Falar muito, quase sempre cansa aos ouvintes, e pouco se aproveita. Fale pouco para que todos possam absorver algo de importante e útil que tenhas a proferir.
Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Atrito


Quando lembramos da palavra “atrito”, parece que é algo que deveríamos e queremos sempre evitar. Ocorre que o atrito é decorrente do relacionar-se com o outro e o que mais precisamos é estar em contato, nos encontrando com outrem. Abaixo um texto dusbons de Roberto Crema, que nos leva a compreender o que podemos aprender quando nos atritarmos com alguém.

Atritos
Ninguém muda ninguém. Ninguém muda sozinho. Nós mudamos no encontro.
Simples, mas profundo, preciso. É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos encontros desde que estejamos abertos e livres para sermos impactados pela idéia e o sentimento do outro. Você já viu a diferença que existe entre as pedras que estão na nascente de um rio e as pedras que estão em sua foz?
As pedras na nascente são toscas, pontiagudas, cheias de arestas. À medida que elas vão sendo carregadas pelo rio, sofrendo a ação da água e se atritando com as outras pedras ao longo de muitos anos, elas vão sendo polidas, desgastadas. Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles a vida seria monótona, árida. Observação mais importante é constatar que não existem sentimentos bons ou ruins sem a existência do outro, sem o seu contato.
Passar pela Vida sem se permitir um relacionamento próximo com o outro é não crescer, não evoluir, não se transformar.
É começar e terminar a existência com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.
Quando olho para trás vejo que hoje carrego em meu ser várias marcas de pessoas extremamente importantes. Pessoas que, no contato com elas me permitiram ir dando forma ao que sou, eliminando arestas, transformando-me em alguém melhor, mais suave, mais harmônico, mais integrado.
Outras, sem dúvida, com suas ações e palavras me criaram novas arestas que precisam ser desbastadas.
Faz parte... Revezes momentâneos servem para o crescimento.
A isso chamamos experiência.
Penso que existe algo mais profundo ainda, nessa análise.
Começamos a jornada da vida como grandes pedras cheias de excessos.
Os seres de grande valor percebem que ao final da vida foram perdendo todos os excessos que formavam suas arestas, se aproximando cada vez mais de sua essência e ficando cada vez menores, menores, menores...
Quando finalmente aceitamos que somos pequenos, ínfimos, dada a compreensão da existência e importância do outro, e principalmente da grandeza de Deus, é que nos tornamos grandes em valor.
Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tira de excesso para chegar no seu âmago.
É lá que está o verdadeiro valor... Pois Deus fez a cada um de nós com um âmago muito forte e muito parecido com o diamante bruto, constituído de muitos elementos, mas essencialmente de Amor.
Deus deu, a cada um de nós, a capacidade de amar... Mas temos que aprender como. Para chegarmos a esse âmago, temos que nos permitir, através dos relacionamentos, ir lapidando todos os excessos que nos impedem de usá-lo, de fazê-lo brilhar.
Por muito tempo em minha vida acreditei que amar significava evitar sentimentos ruins.
Não entendia que ser ferir e ser ferido, ter e provocar raiva, ignorar e ser ignorado faz parte da construção do aprendizado do amor.
Não compreendia que se aprende a amar sentindo todos estes sentimentos contraditórios e ... os superando.
Ora, esses sentimentos simplesmente não ocorrem se não houver envolvimento... E envolvimento gera atrito.
Minha palavra final:
Atrite-se! Não existe outra forma de descobrir o Amor. E sem ele a Vida não tem significado!

Mandar Alguém Pro Inferno

Mandar alguém para o inferno... e nem saber como é lá, é demais. Tenha medo... e espere que ele não vá !

Ei ! Psiu !!! Não seja obediente dessa vez !

Aspectos de um Primitivo Ritual de Iniciação Cristão

William J. Hamblin
Brigham Young University, Provo, Utah


Joseph Smith e outros líderes do início da Igreja estavam convencidos de que a investidura templária era uma autêntica restauração de antigas cerimônias de iniciação Cristãs e Judaicas, um conceito que ainda é sustentado entre a maioria dos Santos do Últimos Dias.[1] Em décadas recentes, eruditos Santos dos Últimos Dias, mais destacadamente entre eles, Hugh Nibley, vêm apontando para numerosos e interessantes paralelos entre alguns aspectos da investidura templária dos Santos dos Últimos Dias e diferentes formas de antigos rituais de iniciação do Oriente Médio.[2]
Mas o fato de que similaridades possam existir entre idéias e motivos de rituais antigos com os dos Santos dos Últimos Dias[3] não responde a questão mais significativa concernente a precisa natureza e interdependência entre os textos ou sistemas rituais manisfestados com os paralelos. Genericamente falando, há cinco possíveis explicações para estes paralelos. Sendo que os três primeiros são explicações naturalísticas.

1. Os paralelos são coincidentes ou então sob um exame mais rigoroso provam ser baseados em falsas comparações e forçadas interpretações
2. Quaisquer válidos paralelos que possam existir são devido ao fato de que seres humanos freqüentemente expressam sua religiosidade e solidariedade social através de atos ritualísticos. Santos dos Últimos Dias e antigos rituais podem ser vastamente similares mas são fundamentalmente distintos em todos detalhes mais significantes. A existência de paralelos é algo geral e universal antes de ser específico e histórico.
3. Joseph Smith criou a investidura baseado em fontes do século dezenove que lhe estavam à mão, tais como a Bíblia assim como práticas e rituais Maçônicos ou mágicos. Alguns destas fontes do século dezenove podem ser tenuamente ligadas até a mais antigos rituais e tradições, o que poderia ser responsável por algumas das aparentes semelhanças.

Estas três explicações não são de nenhuma maneira mutualmente exclusivas. Algumas combinações ou variações das mesmas são geralmente aceitas pela maioria dos não-mórmons assim como por uma pequena porção de Santos dos Últimos Dias.
As outras duas possíveis explicações são supernaturalísticas:

4. A investidura (“endowment”) dos Santos dos Últimos Dias representa uma restauração inspirada de autênticos e rituais de iniciação antigos revelados. Os paralelos entre rituais antigos e modernos existem porque estes antigos rituais foram revelados ou então são cópias ou corrupções de rituais revelados. Alguma variação desta expliacação é aceito pela maioria dos Santos dos Últimos Dias praticantes os quais levaram a questão em consideração. Esta é uma posição que eu pessoalmente acredito melhor possa responder a todas as evidências disponíveis.
5. Joseph Smith recebeu a investidura de uma outra fonte supernatural mas não de Deus, tal como o Demônio. Alguns evangélicos Cristãos e outros grupos podem aceitar alguma variação desta proposição.[4]

Dado que algum nível de paralelismo existe entre motivos ritualísticos antigos e aqueles dos Santos dos Últimos Dias, a questão agora se torna, quais destas cinco explicações, ou combinações e variantes delas melhor explicam os paralelos? É impossível tratar adequadamente com todas as ramificações destas questões no curto espaço aqui disponível. Eu me limitarei portanto a discussão de apenas um aspecto, de um problema histórico mais amplo: do possível método de transmissão e transformação de alguns ritos Cristãos do fim do primeiro e início do segundo século em rituais e escritos Gnósticos.[5] Especificamente examinarei algumas das evidências para as seguintes sete proposições:

1. O próprio Jesus estabeleceu um secreto e hierárquico ritual de iniciação.
2. Este sitema ritualístico foi transmitido através de Pedro para Marcos o evangelista, o qual trouxe o sistema ritual para Alexandria no Egito algum tempo depois de 65 AD.
3. Estes rituais eram secretamente praticados por pelo menos alguns ramos da Cristandade Alexandriana “ortodoxa” até pelo menos o fim do segundo século AD.
4. Durante o início do segundo século AD, Carpócrates, um antigo Cristão Gnóstico, ganhou acesso a pelo menos parte deste sistema ritual através de um élder apóstata de Alexandria.
5. Carpócrates e outros Gnósticos transformaram e transmitiram várias formas modificadas destas idéias e rituais para alguns ramos da Cristandade Gnóstica.
6. Possíveis manifestações deste transformado sistema de ritual podem ser encontrados em várias obras antigas Cristãs escritas pelos e sobre os Gnósticos.
7. Os paralelos entre a investidura do templo dos Santos dos Últimos Dias e alguns rituais e escritos Gnósticos podem ser vistas como reflexões de paralelos com os rituais originais estabelecidos por Jesus.

Deixe-me agora brevemene examinar a evidência de cada uma destas sete proposições.

1. O próprio Jesus estabeleceu um secreto e hierárquico ritual de iniciação.
Acaso alguns dos antigos Cristãos acreditavam que Jesus durante o seu tempo de vida terreno estabeleceu rituais de salvaão secretos e hierárquicos? A resposta para esta questão é mais certamente um SIM [6]! A antiga eucaristia Cristã (ou sacramento) é o exemplo mais claro disto. Embora hoje os rituais eucarísticos da maioria dos ramos do Cristianismo são ritos públicos, o oposto era verdadeiro do primeiro ao terceiro séculos AD. Como o erudito Católico Jean Daniélou escreve, “Pode parecer assombroso de que não há nada como [as antigas descrições de batismo] a ser encontrado em relacão à Eucaristia, mas a razão é que a disciplina do “arcana”, ou segredo, proibia a revelação dos Mistérios. O único ensinamenteo dado sobre este assunto, portanto, não podia ser preservado para uso em livros escritos”[7] A idéia de que a Eucaristia e outros sacramentos deveriam ser rituais secretos é expressa em numerosos e antigos escritos Cristãos. Por exemplo, as Constituições Apóstolicas (Didaché) aconselha que “as portas sejam observadas [durante a eucaristia], para que nenhum descrente ou pessoa não iniciada possam entrar.”[8] Então, de acordo com aproximadamente todos os ramos do Cristianismo primitivo, Jesus instituiu um ritual de salvação, conhecido como eucaristia (ou sacramento), que era para ser realizado em segredo.
Seria a Eucaristia o único ritual secreto estabecido por Jesus? Aqui a evidência é muito mais controversa, mas um ampla variedade de documentos descobertos e estudados nas últimas recentes décadas claramente mostram que muitas ramificações do antigo Cristianismo mantinham que Jesus realmente instituira outros rituais secretos, conhecidos de uma forma mais variada como os “Mistérios da Redenção”, os “Grandes Mistérios”, ou como os “Mistérios do Reino de Deus”.
Um dos mais interessantes destes novos documentos foi descoberto algumas décadas atrás pelo professor Morton Smith [9]. O documento é um fragmento de uma epístola de Clemente de Alexandria que viveu por volta de 150-213 AD e a quem geralmente se é considerado como um Cristão “ortodoxo”. Nesta epístola Clemente cita uma fascinante passagem a partir de uma obra previamente desconhecida a que ele chama “Secreto Evangelho de Marcos”. Embora nada seja sabido com certeza sobre a data, autoria ou proveniência deste Secreto Evangelho de Marcos, o seguinte é um sumário das atuais evidências e hipóteses dos eruditos:
Autor: Clemente alega que o documento foi escrito por Marcos, o Evangelista. A maioria dos eruditos acham que o documento é um evangelho pseudo-epígrafo do início do segundo século.[10]
Data: Para que o Secreto Evangelho de Marcos tenha sido citado por Clemente, deve ter vindo à luz pelo menos antes de 150 AD. Morton Smith providencia evidências convicentes de que ele seja provavelmente datado do fim do primeiro ou início do segundo século, uma hipótese que é geralmente aceita hoje.[11] Se foi realmente escrito por Marcos, não poderia ter sido escrito muito mais tarde do que 80 AD. É importante perceber que muitos eruditos acreditam que possam estabelecer que o Evangelho Canônico de Marcos fora literalmente dependente deste, e portanto escrito após o Secreto Evangelho de Marcos.[12] Hans-Martin Schenke acredita que “esta versão apócrifa de Marcos de Alexandria não seria de nenhuma maneira uma extensão de nosso Segundo Evangelho; ao invés disso, nosso Evangelho (de Marcos) deveria ter sido um resumo sanitizado do Apócrifo Alexandrino,” e pode representar uma antiga tradição que “reflete um evento histórico.”[13] John Crossan concorda que o Secreto Evangelho de Marcos “ é independente dos [Evangelhos] de João…[e] de Marcos…. Dependência, de fato, ocorre na direção oposta, a apartir do Secreto Marcos em direção a João e Marcos.”[14] Em outras palavras, há ampla evidência que o material no Secreto Evangelho de Marcos representa idéias Cristãs do primeiro século A.D..
Proveniência: Clemente diz que o documento foi escrito no Egito, cuja localidade é geralmente aceita hoje como acurada.
Em suma, o Secreto Evangelho de Marcos é um documento Cristão Egípcio de autoria incerta, escrito algum tempo entre a segunda metade do primeiro e início do segundo séculos A.D..
A seguinte passagem é parte do único e disponível fragmento do Secreto Evangelho de Marcos, o qual nos conta a história do que aconteceu com Lázaro após ter sido ele ressuscitado dos mortos por Jesus:

E eles [Jesus e os Apóstolos] vieram até Betânia, e uma certa mulher, cujo irmão havia morrido, estava lá. E vindo ela, prostou-se diante de Jesus e lhe disse, “Filho de Davi, tende misericórdia de mim.” Mas os discípulos a repreendiam. E Jesus, ficando zangado com isto, foi junto com ela até o jardim onde o túmulo estava, e imediatamente um grande grito foi ouvido do túmulo. E aproximando-se, Jesus rolou da frente a pedra da porta do túmulo. E imediatamente, indo até onde estava o jovem, estendeu a sua mão e o levantou, tomando-o pela sua mão. Mas o jovem, olhando para ele, o amou e começou a implorar-lhe para que ele pudesse permanecer com o Senhor. E saindo do túmulo vieram eles até a casa do jovem, pois era rico. E após seis dias Jesus Jesus lhe disse o que deveria ser feito e no fim da tarde o jovem veio até Ele, vestindo uma roupa de linho [branca] sobre seu [corpo] nu. E ele [o jovem] permaneceu com ele [Jesus] durante aquela noite, pois Jesus lhe ensinou os mistérios do reino de Deus.[15]

Esta passagem nos providencia uma descrição muito clara de Jesus realizando um ritual de iniciação secreto chamado os “Mistérios do Reino de Deus”. A partir desta passagem podemos isolar quatro motivos ritualísticos os quais faziam parte deste “Mistérios do Reino de Deus” de acordo com o evangelho de Marcos:
A. Havia um período de seis dias de preparação, com a iniciatória tomando lugar no sétimo dia. Este período de espera pode ser coincidência, mas neste antigo escopo provavelmente represente um período de preparação para alguns tipos de rituais de purificação.[16]
B. Os “Mistérios do Reino de Deus” começam com o jovem (que é chamado Lázaro na versão Joanina da história) vestindo uma “roupa de linho sobre seu corpo nu”, o que novamente neste antigo contexto claramente implica um ritual iniciatório.[17]
C. Instruções sobre os “Mistérios do Reino de Deus” duravam toda a noite. Em outras palavras, participação completa em todo o completo ritual requereria muitas horas.
D. Os “Mistérios do Reino de Deus” eram alguma coisa que foi ensinada ou estabelecida pelo próprio Jesus.

2. Este sistema de ritual foi transmitido para Marcos Evangelista através de Pedro, o qual trouxe o sistema de ritual para Alexandria no Egito algum tempo depois por volta de 65 A.D., 3. Estes rituais eram secretamente praticados por pelo menos algumas ramificações da Cristandade Alexandrina “ortodoxa” até pelo menos o fim do segundo século A.D. A recém descoberta epístola de Clemente também nos providencia uma história literária do Evangelho Secreto de Marcos conforme compreendido pela ramificação do Cristianismo a que pertencia o bispo Clemente de Alexandria.

Concernente a Marcos, durante a estadia de Pedro em Roma ele escreveu [um relato] dos feitos do Senhor, não, entretanto, declarando tudo [de seus feitos], nem mesmo se referindo indiretamente aos segredos, mas selecionando aqueles que ele achava de maior utilidade para o desenvolvimento da fé daqueles que estavam sendo instruídos. Mas quando Pedro morreu como um mártir, Marcos voltou para Alexandria, trazendo tanto as suas anotações como aquelas de Pedro, das quais ele transferiu para seu livro anterior informações adequadas para qualquer coisa que levasse o progresso em direção ao conhecimento [gnosis]. [Então] Ele compôs um evangelho mais espiritual para aqueles que estavam sendo aperfeiçoados, não obstante, ele não divulgou ainda as coisas que não deveriam ser divulgadas, nem escreveu ele os “Ensinamentos Hierofânticos do Senhor”, mas àquelas histórias já escritas [no canônico Marcos] ele acrescentou ainda outras e, além do mais, trouxe alguns certos ditos, os quais ele conhecia a interpretação, e que poderiam, como um pronunciamento místico, guiar os ouvintes às mais internas partes do santuário até àquela verdade escondida pelos sete [véus]….(Quando ele morreu) ele deixou sua composição na Igreja de Alexandria, onde é ainda hoje cuidadosamente guardada, sendo lida apenas para aqueles que estão sendo iniciados nos “Grandes Mistérios”[18]

Desta fascinante passagem temos as seguintes implicações:
A. Clemente acreditava que Jesus falara de ensinamentos secretos os quais não foram registrado no Novo Testamento.[19]
B. Havia um documento em Alexandria o qual não estava disponível aos Cristão comuns, mas apenas a um grupo seleto a quem Clemente descreve como aqueles que procuravam o verdadeiro conhecimento e aqueles que estavam sendo aperfeiçoados. Este livro é conhecido hoje como o Evangelho Secreto de Marcos.
C. Em adição aos ensinamentos escritos no Evangelho Secreto de Marcos, havia outros ensinamentos orais secretos conhecidos por Clemente como os “Ensinamentos Hierofânticos do Senhor” e rituais de iniciação secretos conhecidos como “Os Grandes Mistérios”. Os Ensinamentos Hierofânticos e os Grandes Mistérios não são baseados no Evangelho Secreto de Marcos, nem estavam contidos em qualquer outro documento de possessão de Clemente. Clemente especificamente afirma que estas “coisas não eram para ser divulgadas,” e Marcos não as escreveu. Os Ensinamentos Hierofânticos e os Grandes Mistérios precisavam ser portanto transmitidos através de uma tradição oral secreta. De fato, a importância de manter o segredo destes ensinamentos eram tão grandes que Clemente insistia em sua epístola que “ninguém não iniciado" nunca nem mesmo deixar transparecer que o Secreto Evangelho foi escrito por Marcos, mas deveria mesmo negá-lo em juramento”[20] Mesmo antes da descoberta do Evangelho Secreto de Marcos, havia boa evidência que Clemente de Alexandria via a iniciação aos mistérios de Deus como uma fundamental parte do Cristianismo. Conforme descrito por G. Bornkamm, Clemente via:

"As verdades da religião Cristã como mistérios. Guiados pelo Cristo, o Mistagogo (Stromata IV, 162, 3ff.). O Gnóstico [neste sentido, simplesmente “conhecedor”] recebia iniciação e perfeição (Protepticon XII, 120, 1) passando através dos estágios desde os pequenos mistérios (e.g., a doutrina da criação) até os grandes mistérios, onde a iniciação mística acontecia (Stromata IV, 3, 1; Protepticon XII). Os mistérios supremos, para serem protegidos contra profanação, precisavam ser passados apenas na presença do véu (Stromata V, 57, 2)[21].

A descoberta desta nova epístola de Clemente vem agora claramente mostrar que Clemente não via estes mistérios num sentido alegórico como havia sido freqüentemente antes assumido, mas tinha em mente verdadeiros ritos de iniciação secretos nos quais acreditava terem sido instituídos pelo próprio Cristo.
Schenke também ver a importância desta nova evidência sobre os antigos e sagrados ritos de iniciação Cristã:

Como pode ser explicado que em Alexandria o Evangelho Secreto ganhou tamanha importância e funcionava como texto ritual utilizado na Iniciação do Perfeito? Na verdade, o rito conectado ao Evangelho Secreto de Marcos é tão estranho que muitos eruditos recusaram-se a reconhecê-lo como real….O rito deve ter sido alguma coisa que nunca foi introduzido [em Alexandria] mas antes alguma coisa que simplesmente lá já estava. Aplicando ao Evangelho Secreto de Marcos, isto significaria que ele também nunca veio até Alexandria, mas lá estava durante todo esse tempo. Ele é mesmo o próprio evangelho da Cristandade ortodoxa em Alexandria e está conectado de uma maneira fundamental à origem daquele [ramo do] Cristianismo.[22]


4. Durante o começo do segundo século A.D., Carpócrates, um antigo Gnóstico Cristão, ganhou acesso a pelo menos parte deste sistema de ritual por meio de um élder apóstata em Alexandria e, 5. Carpócrates e outros Gnósticos transmitiram formas modificadas destas idéias e rituais para alguns ramos do Cristianismo Gnóstico. Mais uma vez a partir da recém descoberta epístola de Clemente aprendemos que o ramo Gnóstico Carpocratiano do antigo Cristianismo[23] adquiriu conhecimento de alguns dos Ensinamentos Hierofânticos e dos Grandes Mistérios. Clemente alega que:

Carpócrates [um dos originais mestres Gnósticos que floresceram ca. 117-138 A.D.]…usando artes enganosas, de forma tal que escravizou um certo élder da igreja em Alexandria para que ele [Carpócrates] pudesse dele obter [do élder] uma cópia do Evangelho Secreto ao qual ele não só o interpretou de acordo com suas doutrinas blasfemas e carnais como também, além disso, o poluiu, misturando com as imaculadas e santas palavras mentiras adicionais e impudicas. Desta mistura foi extraído o ensinamento dos Carpocratianos.[24]

Se a declaração de Clemente está acurada, isto mplica que:
A. O Evangelho Secreto de Marcos deve ter ficado disponível por alguns anos antes de 125 A.D., quando Carpócrates uma cópia dele obteve .
B. Um anônimo élder Alexandrino deixou a Igreja de Alexandria para unir-se a Carpócrates, dando-lhe uma cópia do Evangelho Secreto de Marcos e talvez tenha transmitido partes orais dos Ensinamentos Hierofânticos e dos Grandes Mistérios.
C. Antes da recente descoberta da carta de Clemente, havia sido usualmente mantido pelos eruditos modernos que os teólogos do Cristianismo Alexandrino foram influenciados pelos conceitos Gnósticos e Helênicos.[25] A nova carta de Clemente demonstra que os Grandes Mistérios e os Ensinamentos Hierofânticos não foram copiados pelos Alexandrinos dos Gnósticos e Gregos Pagãos, mas conforme mantido por Schenke, era parte das mais antigas idéias e práticas do Cristianismo Alexandrino.[26]
D. As idéias e rituais de pelo menos algumas ramificações do Cristianismo Gnóstico podem então ser vistos como variações e modificações dos ensinamentos e rituais sagrados dos antigos Cristãos Alexandrinos.



6. Possíveis manifestações deste transformado sistema ritual podem ser encontradas em várias obras antigas Cristãs escritas pelos ou sobre os Gnósticos. É possível determinar quaisquer detalhes dos Ensinamentos Hierofânticos ou dos Grandes Mistérios? Clemente recusava-se a discutir este assunto abertamente, embora houvesse muitas interessantes alusões a tais problemas em seus escritos sobreviventes, conforme já temos visto.[27] Entretanto, explícitas discussões de supostas secretas doutrinas e rituais sobreviveram nos ensinamentos dos Gnósticos, os quais, de acordo com Clemente, foram pelo menos derivadas parcialmente a partir do acesso de Carpócrates aos sagrados ensinamentos dos Cristãos Alexandrinos.

Eruditos modernos estão agora começando a reconhecer que, em adição as doutrinas esotéricas dos Gnósticos, existia também um corpo de rituais esotéricos, os quais recebiam freqüentemente alusões nos escritos Gnósticos.[28] Na verdade, J.J. Buckley mantém que o Evangelho de Felipe de Nag Hammadi é essencialmente um manual preparatório para um ritual secreto de iniciação.[29]
O ‘pano de fundo’ do ritual no Evangelho de Felipe é bastante explícito. Por exemplo, aprendemos que o “Senhor [fez] todas as coisas por meio de um Mistério : batismo, crisma, eucaristia, resgate , e a câmara nupcial.”[30] De acordo com o Evangelho de Felipe, estes rituais formavam a então essência dos ensinamentos de Cristo. Os Grandes Mistérios são também alegoricamente relacionados com o templo em Jerusalém.

“O santo edifício é o batismo, o lugar santo é o resgate , e o Santo dos Santos (ou lugar Santíssimo) é a câmara nupcial.”[31]

7. Os paralelos entre a investidura do templo dos Santos dos Últimos Dias e alguns rituais e escritos Gnósticos podem ser vistos como possíveis reflexões de paralelos com os rituais originais estabelecidos por Jesus. É precisamente nos escritos Gnósticos que encontramos alguns dos mais fascinantes paralelos com alguns motivos rituais da investidura templária dos Santos dos Últimos Dias. Entre os muitos motivos rituais e doutrinas mencionadas nos escritos Gnósticos que fazem um paralelo com o ritual da investidura templária dos Santos dos Últimos Dias, notaremos aqui apenas os seguintes doze aspectos gerais:[32]
A. A tradição secreta originou-se com Jesus. Irineu relata: “Jesus, [o Gnóstico] dizia, falando em um mistério aos seus discípulos e apóstolos privativamente, e exigindo deles para passarem estas coisas aos dignos e para aqueles que consentissem.”[33]
B. Os rituais secretos iniciatórios são o centro do evangelho de Cristo. O Evangelho de Felipe diz: “O Senhor [fez] todas as coisas por meio de um mistério : batismo, crisma , eucaristia, resgate , e câmara nupcial.”[34]
C. Rituais de batismo e de unção com óleo. “A crisma é superior ao batismo, pois é da palavra ‘crisma’ que somos chamados ‘Cristãos’ {Nota: Cristo = “o ungido”}, certamente não por causa da palavra ‘batismo’. E é por causa da crisma que “o Cristo” tem o seu nome. Pois o pai ungiu o filho, e o filho ungiu os apóstolos, e os apóstolos nos ungiram. Aquele que foi ungido possui todas as coisas. Este possui a ressurreição, a luz, a cruz, e o santo espírito. O pai deu-lhe isto na câmara nupcial; este meramente aceita (o dom). O pai estava no filho e o filho no pai. Este é [o] reino dos céus.”[35]
D. Rituais de círculos de oração (descritos de maneira extensiva por Hugh Nibley).[36]
E. Uso de vestimentas ritualísticas. “Os poderes (demoníacos) não vêem aqueles que estão vestidos na perfeita luz, e consequentemente não são capazes de os deter. Vestir-se-á sacramentalmente nesta luz durante a união.”[37]
F. Apertos de mão como sinais de reconhecimento. Epifâneo explica: “A mão é apertada, em saudação, é claro, e um pequeno toque é feito na palma da mão, desta forma para indicar secretamente que o visitante é da mesma religião deles.”[38]
G. Conhecimento do sagrado nome de Deus é necessário para a exaltação. “Um nome singular não é divulgado no mundo, o nome que o Pai deu ao Filho, o nome sobre todas as coisas: o nome do Pai. Pois o Filho não se tornaria Pai a menos que vestisse o nome do Pai. Aqueles que tiveram este nome sabe-o, mas não o falam. Mas aqueles que não o tem não o sabem.”[39]
H. Existência pré-Mortal da Humanidade. “[Os Gnósticos alegam que] Eu derivo minha existência a partir daquele que foi pré-existente, e voltarei novamente para aquilo que me é pertencido, de onde eu provim.”[40]
I. Casamento secreto é necessário para completar a ordenança. “Se qualquer um torna-se filho da câmara nupcial, este receberá luz. Se qualquer um não a receber enquanto aqui estiver aqui, não será capaz de a receber em outro lugar.”[41] “Aqueles que se uniram na câmara nupcial não serão mais separados.”[42] “Alguns [dos Gnósticos] preparam uma câmara nupcial e realizam um ritual místico, com certa invocações, por aqueles que estão sendo consagrados, e estes alegam que o que estão efetivando é um casamento espiritual, segundo a imagem das conjuções do alto.”[43]
J. Os rituais de iniciação simbolizam uma ascensão celestial. Orígenes providencia uma detalhada descrição de tal ascensão, a qual é muito extensa para uma completa citação aqui.[44]
K. Um véu separa o iniciado de Deus. “Portanto as coisas perfeitas nos foram abertas [através do véu], junto com as verdades ocultas. Os Santos dos Santos (Lugares Santíssimos) foram revelados, e a câmara nupcial nos convida a entrar.”[45]
L. Humanidade pode se tornar como Deus. “Você viu o espírito, você tornou-se espírito. Você viu Cristo, você torna-se Cristo. Você viu [o Pai, você] deverá tornar-se pai.”[46]

Acredito que podemos fazer as seguintes conclusões baseados na evidência da epístola de Clemente e no fragmento do Evangelho Secreto de Marcos. O antigo ramo de Clemente do Cristianismo em Alexandria acreditava que existia três níveis de conhecimento Cristão: Primeiro, os evangelhos canônicos, os quais foram escritos com a intenção de trazer novos conversos para o Cristianismo. Segundo, uma secreta tradição escrita, exemplificada pelo Evangelho Secreto de Marcos, a qual era apenas para ser lida por Cristãos mais maduros ou Cristãos que buscavam conhecimentos maiores, mais esotéricos. Terceiro, uma ainda mais secreta tradição oral conhecida como os “Ensinamentos Hierofânticos,” e rituais conhecidos como os “Grandes Mistérios,” ou “Mistérios do Reino de Deus.” Os “Mistérios do Reino de Deus” incluíam ensinamentos secretos e alguns tipos de cerimônias de iniciação ritualísticas as quais duravam toda a noite. Os conhecidos elementos destas cerimônias iniciatórias consistiam em ser vestido em uma roupa ritualística ou túnica de linho, e a passagem pelos sete véus (ou talvez doutrinas, portas, anjos, etc.) que ocultavam um santuário interno. Algum tempo por volta de 125 A.D., Carpócrates adquiriu conhecimento de alguns ou todos destes ensinamentos secretos e rituais a partir de um élder apóstata em Alexandria. Uma parte dos ensinamentos Gnósticos Carpocratianos foi então derivada a partir de uma modificada forma dos ensinamentos secretos e rituais dos Cristãos Alexandrinos. Escritos e rituais Gnósticos, os quais manisfestavam muitos paralelos com os motivos ritualísticos do templo dos Santos dos Últimos Dias, poderiam em parte representar um versão Gnostificada dos Ensinamentos Hierofânticos e dos Grandes Mistérios mencionados por Clemente.
Desta forma, por intermédio da recém descoberta epístola de Clemente de Alexandria, é possível reconstruir um detalhado cenário da origem, natureza, transmissão e transformação de um antigo e secreto sistema de iniciação Cristão, alegadamente estabelecido pelo próprio Cristo.