quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Brasileira recebe prêmio da UNESCO; mas o governo brasileiro NÃO gostou. 'A verdade dói'!


Na foto ao acima está a CLARICE ZEITEL VIANNA SILVA, graduada em Direito pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que, com 26 anos, ganhou um Prêmio da UNESCO (Organizações das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) ao participar de um concurso de redação com mais 50 mil inscritos, e viajou a Paris para receber o importante galardão. Obedecendo ao tema "COMO VENCER A POBREZA E A DESIGUALDADE", e com o título do texto sendo "PÁTRIA MADRASTA VIL", a Bacharel em Direito conseguiu se destacar pela boa composição do texto, que, fez um texto simples, porém, inteligente, utilizando a forma paradoxal na narrativa, transformando a sua indignação em um "tapa com luvas" em muitos POLÍTICOS INCOMPETENTES, CORRUPTOS, INTERESSEIROS; os VERDADEIROS PICARETAS. Com a contribuição de uma ilustre CIDADÃ BRASILEIRA, a Professora Universitária ABIGAIL FONSECA, da Bahia, a quem agradeço pelo envio da sugestão para publicação neste blog, vamos à leitura do texto da igualmente ilustre CIDADÃ BRASILEIRA que está ao microfone na foto abaixo, lendo a sua própria redação:



PÁTRIA MADRASTA VIL

"Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios?? Então aí está! O novo do nosso país! Não pode haver sinônimo melhorpara BRASIL.

Porque o Brasil nada mais é do que excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.

O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.

Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o BRASIL está mais para madrasta vil.

A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.

E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade; e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!

É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!

A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.

Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?

Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro para fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.

Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um homem que não se posiciona?

Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos...

Algumas perguntas, quando auto-indignadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madastra vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?"



Com o texto acima, o que diria o "dublê" de filósofo e ex-presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, que não completou os estudos, mas quando teve a oportunidade, preferiu se enriquecer na política e até hoje ajuda a seus "amiguinhos" que tentam se livrar de fatos escandalosos? Qual seria o comentário da atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que continua a política do presidente POPULISTA, e que "aumentou" a GORJETA para os CIDADÃOS que não têm instrução para combater o "voto de cabresto" como política PORCA e MISERÁVEL? Na "aba" desses FAJUTOS administradores, bem como de seus antecessores, estão todos aqueles que utilizam a política ou cargo público para ajudar seus "amiguinhos", seus "companheiros" ou supostos "colaboradores", fazendo com que o Brasil seja o país com MAIOR número de "QUADRILHAS" no Planeta Terra. Todos eles, evidentemente, não gostaram do texto da estudante e cidadã Clarice. UMA VERGONHA!!!

"A EDUCAÇÃO É A ARMA MAIS PODEROSA QUE VOCÊ PODE USAR PARA MUDAR O MUNDO" (Nelson Mandela; advogado, ex-líder rebelde, e ex-presidente da África do Sul de 1994/99)

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