Temos em mente que os grandes problemas ambientais surgem de políticas equivocadas e de estabelecimento de priodidades que nem sempre são "prioritárias".
Nós, simples mortais, não podemos mesmo fazer muita coisa, a não ser abraçar uma causa ecológica, participar do trabalho de alguma ONG, campanhas, votar em representantes que defendam nossas idéias, protestar.
Mas quando a coisa assume ares de gestão, de políticas públicas, de governo, a omissão é tão grave quanto a ação.
Uruguai e Argentina, no nosso quintal, estão se digladiando sobre a questão da instalação de indústrias de celulose junto a um rio que banha os dois países. A questão toma contornos dramáticos de "desastre ambiental".
O Brasil, tradicionalmente um bom moderador de questões bilaterais, omitiu-se...
Perguntou-se na recente cúpula americana:
- Onde está Lulla ?
Comodamente o governo brasileiro procura não se intrometer em questão tão séria, mas admite ajudar o Paraguay em assuntos de defesa (juntamente com o EUA), como contraponto aos tratados de ajuda militar celebrados entre Venezuela e Bolívia.
Ou seja: quando o assunto é armamento e beligerância, tudo é prioritário....quando se fala de desastres ambientais, é somente uma "prioridade secundária, companheiro!".
O que é lamentável, sob todos os aspectos !
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