"A vaidade é nosso maior inimigo, pense sobre isso... o que nos enfraquece é nos sentirmos ofendidos pelos feitos e desfeitas de nossos semelhantes. Nossa vaidade faz com que passemos a maior parte de nossas vidas ofendidos por alguém. Os novos videntes recomendavam que todo esforço devia ser feito para erradicar a vaidade da vida dos guerreiros. Eu segui aquela recomendação, e muitos dos meus esforços com você têm sido dirigidos a mostrar-lhe que, sem vaidade, somos invulneráveis." - Don Juan Matos. (Carlos Castañeda - O fogo interior)
Essa sábia frase me trouxe uma reflexão sobre a fragilidade do nosso ego... como a busca pelo reconhecimento e pelo ‘amor’/olhar do outro pode tomar grande parte de nossa energia e pautar a maior parte de nossas escolhas.
Passamos grande parte do tempo buscando preservar nosso espaço, ou buscando espaços onde temos presença, onde somos vistos, amados, reconhecidos... e ao menor sinal da ameaça da rejeição, nos recolhemos, ou nos defendemos.
A vaidade pode ser uma ‘trampa’, a ilusão do poder, do reconhecimento, do amor... mas, sem amor-próprio e humildade não há torre que se sustente, pois quanto mais alta a torre, maior tem que ser sua base de sustentação, pois mais frágil ela se torna.
Lembremos do Advogado do Diabo e do mito de narciso... A ferida narcísica dói! Que dor é essa? A que ela serve?
Pensemos sobre isso...
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