Quando somos pessoas afáveis somos mais disponíveis no trato com os outros. Ou seja, lutamos para não nos deixarmos levar pelo mau humor, pela pressa, pela ligeireza, ou pela rigidez de entendimento no trato cotidiano com as outras pessoas. Devemos ser afáveis sempre e amavelmente.
Compreendendo a Afabilidade
Quando somos afáveis nosso interesse se curva de modo interessado e solícito ao que nos dizem ou interessa às pessoas com as quais lidamos no dia a dia. Seremos afáveis com o vizinho, nosso porteiro, o entregador de compras, um importante cliente ou nosso chefe e principalmente com nossa família.
Pela virtude da afabilidade, sempre responderemos com benevolência às diferentes formas de ser e de ver das pessoas. Mas esta benevolência não deve se tornar tão formal e mecânica que pudesse nos tornar pessoas indiferentes. Ser afável também não quer dizer compactuar com o que está errado. A virtude da afabilidade não nos obriga a fazer ou concordar com o mal, muito pelo contrário. A regra de ouro é sempre fazer o bem e evitar o mal. Ao buscarmos ser afáveis desenvolveremos uma simpatia natural de quem sabe mortificar o próprio egoísmo de querer tudo ao seu modo.
Aspectos práticos da afabilidade
Interessarmo-nos pelo que nos dizem com toda a atenção, ouvindo realmente o que nos estão dizendo e respondendo com amabilidade e interesse.
Sorria amavelmente;
Cumprimente sempre;
Ofereça-se para pequenos auxílios como carregar uma bolsa; abrir uma porta; em casa recolher o lixo, secar a louça. Mas atenção sem se anunciar ou querer os créditos.
Ceda a vez ou a passagem, no supermercado, no Banco, etc.;
Atenda amavelmente ao telefone;
Não demonstre por caretas e desdém o desagrado com temas ou pessoas enfadonhas;
Ter diálogo com diferentes tipos de pessoas.
Em resumo, a afabilidade está relacionada com a disponibilidade para ouvir e atender o outro. Há quem advogue que, porque o ser humano se interessa mesmo é pelos seus próprios assuntos e, uma vez que a tendência humana é, naturalmente, falar sobre si mesmo, o que deveríamos fazer é incentivar o outro a dizer o que lhe interessa e, desse modo, ao agradá-los por "fingir" interesse em seus assuntos seríamos capazes de manipulá-los, logo conquistando amigos e influenciando as pessoas.
Isto está errado porque se não há esforço real para compreender o outro o diálogo é uma falsidade e só nos exercitamos, ao proceder dessa maneira em sermos superficiais ou falsos. Esses pequenos encontros cotidianos são ocasião de desenvolvermos nossas virtudes.
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