Uma das características mais atraentes de um grande ser humano é a sobriedade. É aquela qualidade de nunca deixar-se arrastar por nenhum excesso, ou desequilíbrio. É como se existisse uma harmonia interior que a faz encontrar o momento certo de expressar suas idéias e sentimentos e com palavras e modos apropriados. Viver sobriamente é ter segurança nas suas qualidades e capacidades sendo uma pessoa que se baseia em seus valores e não nos ímpetos internos ou apelos externos descontroladamente.
A virtude humana da sobriedade nos faz saber ter um uso equilibrado do dinheiro, do descanso, da diversão, da bebida e da comida. Nos faz ter cuidado e parcimonia no gosto na forma de se vestir e portar-se na vida em sociedade.
A virtude humana da sobriedade nos faz saber ter um uso equilibrado do dinheiro, do descanso, da diversão, da bebida e da comida. Nos faz ter cuidado e parcimonia no gosto na forma de se vestir e portar-se na vida em sociedade.
A sobriedade é a virtude humana que nos faz nos controlarmos e saber guiar-nos também no que se refere as festas, cuidado no consumo, e na língua.
A sobriedade nos faz viver sempre de acordo com nossas possibilidades reais sem deixar -nos arrastar por fantasias ou complexos imaginários, vaidosos, ou opiniões sem fundamento e gastos e desenvolvimento de falsas necessidades promovidas pela moda ou pela mídia.
A sobriedade nos faz gastar o que podemos, cuidar das nossas coisas e do meio ambiente conservando-as para evitar o consumo de novos produtos só porque sairam versões mais modernas, etc.
A sobriedade é também doar o que não utilizamos e que possa servir a outras pessoas ampliando a utilidade das coisas ao invés de guardá-las indefinidamente. A sobriedade também nos fará cumprir com uma obrigação pontualmente jamais deixando de cumprí-la porque nos dá preguiça ou nos dá trabalho.
A sobriedade nos fará não querer ser o centro das atenções seja nas rodas da vida em sociedade sejam em família onde nos lamentamos ou anunciamos o que fazemos a todos instante.
A sobriedade nos fará evitar interromper as conversas, apelar para brincadeiras o tempo todo ou de mau gosto, nos fará também evitar os desmandos, as ordens brutas e sem delicadeza mal justificadas, o falar demais nos próprios interesses e as formas impositivas e rudes. Também pode haver falta sobriedade quando começamos a competir para parecermos mais importantes, ou mail cultos ou mais ilustres, mais simpáticos, etc.
Pela força da sobriedade compramos menos guloseimas, evitamos o cafezinho que funciona como uma fuga ou adiamento das nossas obrigações, estabelecemos um horário para dormir, acordar, cumprir as tarefas, começar e terminar o trabalho e a diversão, seja a televisão seja o programa de sábado à noite.
Enfim, a virtude humana da sobriedade nos vai impedir a queda nos vícios da gula, dependência de drogas, da preguiça, de prazeres luxuriosos, etc que decorrem de um modo inmoderado de ser e que tende sempre a progridir em mais disregramento.
Por isso é importante sempre controlar os desejos, às vezes até reducindo uma vez ou outra algo mesmo necessário como forma de manter o controle sobre a ânsia de progressivos desejos.
Passar o final de semana todo deitado a pretexto de descansar não descansa. Devemos realizar outras atividades que exijam diferentes níveis de habilidade e de concentração e esforço do que aquela que realizamos habitualmente. Assim se programarmos um descanso, um passeio, um momento com a família, uma leitura, uma visita a uma pessoa necessitada talvez nos vejamos mais descansados e desestressados que se simplesmente ficássemos deitado todo o fim de semana. Para saber descansar é preciso também sobriedade para que façamos o que nos descansa e não fiquemos o fim de semana todo na cama ou sem ter feito nada realmente bom.
A sobriedade habitual na vida cotidiana nos leva a administrar nosso dinheiro gastando primeiro com o essencial e se sobra alguma coisa fazendo uma poupança, deixando o consumo de grandes luxos para ocasiões especiais. Veja se você não faz regularmente gastos superficiais como compra de objetos pessoais não prioritários como colares, bolsas, etc. ou se não gasta demais em diversão como cinemas, restaurantes, festas, bebidas em vez de num bom livro, ou de juntar para comprar um bem maior ou quem sabe pagar os estudos de um sobrinho carente.
A nossa virtude humana da sobriedade, inspirada no amor a Deus, vai além do mero regulamento para evitar os excessos chegando a nos ajudar a cumprir melhor o preceito da caridade pela justiça que coloca nas eleições que fazemos.
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