Morte Civil (É o desprezo total que os Maçons votam a um Irmão perjuro). – É o que devemos fazer a quem trai a Maçonaria, a quem traiu seu Juramento, feito em Loja Maçônica, com a mão sobre o Livro da Lei . Um Mestre Instalado - um irmão transviado. Que vergonha!
Meus irmãos! Cavemos masmorras ao vício. Cavemos masmorras afetiva ao coveiro de avental. A estes, os perjuros, que receba o castigo de natureza moral, o desprezo, e nunca mais do que isso. O irmão perjuro não pode cingir seu avental, porque ele está enlameado.
A humanidade sempre foi repleta de desencontros. A vaidade exarcebada do Ser Humano sempre levou e ainda tem levado homens e mulheres a buscarem, em primeiro lugar, as conquistas pessoais, em detrimento do bem comum, pois a estes o que verdadeiramente importa são as honrarias e o poder, custe o que custar - perderíamos horas citando exemplos. Quantas divisões, quantas separações, quantas dispersões em nome de um poder sem limites. Infelizmente poucos são aqueles que se dispõem a somar. Preferem, sempre, dividir em prol de um espúrio e nefasto projeto de dominação pessoal.
Em nosso meio não tem sido muito diferente. Quantos que da boca para fora se dizem Irmãos fraternos, mas, agindo na obscuridade, articulam a divisão e o enfraquecimento de sonhos, de idéias, de projetos e de realizações. Quantos se oferecem, antecipando fatos, para a ocupação de cargos, seja em Loja, seja na própria Potência a que pertencem.
Meus caros, é muito fácil dividir, dispersar esforços e desagregar pessoas, tirando do foco uma Instituição, mesmo sendo ela tão consolidada como a nossa Sublime Ordem. A ânsia pelo poder, a obsessão por cargos e o desejo de aparecer fazem com que Irmãos deixem-se levar pela vaidade e pela soberba, passando por cima de princípios e colocando em risco projetos bem embasados e estruturados - é o eterno recomeço das coisas, como acontece frequentemente no mundo da política profana. Como acontece todos os dias em nosso amado Brasil.
A Maçonaria espera que tenhamos a vontade e a disposição para somarmos forças em prol de um projeto maior e que agregue valor à vida e ao caminhar maçônico, possibilitando o crescimento e o fortalecimento de nossas bases, de nossas relações internas e externas e, sobretudo, de nossa estrutura humana e social. É por isso que vejo com muita tristeza, fatos que apontam para um rumo diferente, na medida em que falta paciência, prudência, serenidade e, em especial, discernimento acerca do que venha ser o papel de um Maçom na busca da construção e fortalecimento de relações sinceras, leais e éticas.
Não podemos agir pautados no interesse pessoal. Isso é jogar na vala comum os Sãos Princípios que norteiam a vida maçônica. Não é isso que a Maçonaria espera de nós, muito pelo contrário, ela espera que sejamos leais a um Jur.'. Sagr.'. e Solene que um dia livremente prestamos diante de nós mesmos, de outros homens e sob a Vigilância Divina do Grande Arquiteto do Universo - a consciência de quem for perjuro será o juiz que atormentará a sua mente, o seu coração e a sua alma, até que o tempo que lhe foi concedido para refletir e crescer, esteja esgotado.
A Maçonaria chora quando um filho seu, em nome da vaidade e do poder, tenta desagregar um trabalho que vem sendo realizados com dedicação e zelo. Em especial quando esse trabalho começa a agregar valor às atividades das Lojas e de todos os entes que as cercam, inclusive os familiares dos Obreiros que delas fazem parte. Precisamos atender a todos com presteza, carinho e consideração, não medindo esforços para darmos o melhor de nós, em prol de causas justas e perfeitas.
Meus Estimados e Amados Irmãos, a Maçonaria espera que sejamos MAÇONS. E, Maçom é aquele que procura, sempre, somar em prol do bem comum, de forma serena, prudente e harmoniosa. É nessa Maçonaria que esse Irmão que vós escreve acredita, e essa a Maçonaria que eu pratico, defendo e prego.
Um Tríplice e Fraternal Abraço,
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