domingo, 4 de outubro de 2009

O Verdadeiro Companheirismo na Maçonaria


Os dicionários definem companheirismo como convívio cordial e afetu-oso, camaradagem, coleguismo e amigo como quem ampara ou defen­de; protetor.
Amigo, é definido como aquele que nutre uma afeição profunda, a ponto de levá-lo ao sacrifício pelo outro, e isto em Maçonaria chamamos de irmandade, e faz parte do nosso Juramento quando iniciamos na Ordem.
Portanto, se juntarmos Companheirismo com amizade desinteressa­da, formaremos uma verdadeira irmandade.
As sessões maçônicas são oportunidades para sedimentar relações pessoais entre os maçons e exercer o companheirismo, através da fraternida­de, da tolerância e da igualdade, o que nos levará sem dúvida alguma a uma grande amizade.
É muito disseminada e enaltecida em nossa ordem a prática do companheirismo. Um bom maçom companheiro, age com cordialidade, respeito, atenção e outros predicados próprios da boa convivência. Sobretudo, o primado da boa observância da ética. Os maçons são profissionais liberais empresários, e outras profissões que alcançaram sucesso em suas atividades. Ser vitorioso nos negócios ou profissões pressupõe possuir círculo de conhecimentos cordiais. Após as sessões semanais realizadas em nossa Loja, nos é oferecida a oportunidade de praticar o companheirismo, em nossos jantares, mas nem todos aproveitam essas ocasiões, pois, como não há interesse comercial em jogo, nem todos se interessam em estabelecer vínculos de companheirismo duradouro. Daí, a formação de "grupinhos" que se identificam segundo seus interesses comuns. E o que falar, então, daqueles que nem sequer ficam para este convívio. Muitas vezes um irmão ao servir-se do jantar, procura um lugar para sentar-se, mas os lugares em muitos casos estão reservados para os de sempre, o que causa sem dúvida alguma uma frustração muito grande no irmão.
Notamos, as vezes, que principalmente alguns irmãos mais novos, começam a faltar, evadem-se da Loja, sentem dificuldades de adaptação em nosso meio para a prática do companheirismo.
A culpa, sem dúvida é dos irmãos mais antigos, os quais não se esforçam para a integração do novo irmão e não dispensam a atenção devida a um novo membro da ordem. Esta desatenção também ocorre muitas vezes com irmãos visitantes, que ao chegarem no salão de refei­ções, ficam na fila esperando que os irmãos do quadro sirvam-se, sendo que a boa educação manda que deixemos nossos visitantes se servirem primeiro, e após serem obrigados muitas vezes a ficarem em mesas isoladas.
Lembremos também, dos eventos programados para a participa­ção familiar, a exemplo dos jantares promovidos pelo Clube das Acácias. Nestas ocasiões, propícias para o bom companheirismo, a freqüência dos irmãos do quadro com suas famílias é muito pequena, sendo tais eventos prestigiados em sua grande maioria por famílias de não maçons.
Companheirismo e Fraternidade entre os irmãos e familiares, é um binômio indispensável para o sucesso de uma Loja Maçônica. Se não entendermos que cordialidade, atenção, respeito, tolerância e integra­ção, são fatores indispensáveis e principais para uma relação harmônica e sincera entre os maçons, jamais teremos uma Loja eficiente e atuante.
Se composta por "panelinhas" e "grupinhos" fatalmente a Loja estagnará e será levada ao marasmo, e, aí teremos uma evasão maior de irmãos.
Portanto, convoco a todos para que refutamos sobre nossas ações, e, se necessário nos adaptemos ao verdadeiro Companheirismo Maçônico.

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