quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Secção Saúde VI

Largue o cigarro e melhore sua saúde


Baixa imunidade, tosse, resfriados, febre e outros são sinais de que a saúde está sendo prejudicada pelo fumo...

O cigarro aumenta o risco de desenvolver câncer, hepatite, cirrose, gastrite, úlcera, problemas cardíacos, hipertensão arterial e danos cerebrais. É responsável por 75% dos casos de enfizema e por 25% dos infartos. É causa importante de doença aterosclerótica e um dos principais fatores de risco para doença arterial coronária.

As conseqüências do vício do fumo nas mulheres são mais devastadoras do que nos homens. A fertilidade das mulheres fumantes pode diminuir em até 40% com relação às não fumantes. Na fumante, a atividade do ovário cessa de dois a quatro anos antes da não fumante, antecipando a menopausa. Uma mulher fumante tem quatro vezes mais chances de sofrer um infarto do que uma não fumante. Fumantes que fazem uso concomitante de anticoncepcionais correm dez vezes mais risco de ter um infarto e quatro vezes mais chances de ter um derrame.

Para parar de fumar, a maioria dos dependentes do tabaco precisam da ajuda de um médico e de um psicólogo, que, nestes casos, tem papel fundamental, pois sabe se que os programas multidisciplinares, ou seja, que envolvem profissionais da saúde de várias áreas, são os mais eficientes. O primeiro passo para o sucesso do tratamento é o profissional da saúde não criticar o fumante, nem desaprovar sua atitude. A melhor forma de abordar o problema é com compreensão, motivação e sensibilização para os malefícios do cigarro.

Para o tratamento, os psicólogos usam a terapia Cognitiva-comportamental, são realizadas de seis a oito sessões, com grupos de cinco a dez pacientes e o sucesso, em um ano, tem sido de 60%. Basicamente associa-se o atendimento médico ao psicológico, incluindo avaliação do perfil do fumante, detecção dos gatilhos que levam ao cigarro, medicação a base de bupropiona associada ou não ao adesivo de nicotina, acompanhamento do paciente, preparação para alta e prevenção de recaída.

Por Suzi Castanheira

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