terça-feira, 29 de setembro de 2009

O “Past Master” sob a ótica da Kabbalah

Em mais uma magnífica figura obtida no artigo “Rituais Desestruturados”, de Otmanu (ver artigo na integra em<http://www.ordotrimegistus.net/portugues/portugues_page10/portugues_page10.html>), mostramos o templo maçônico enquadrado sob a ótica da “Árvore da Vida – KABBALAH).



Identificamos no topo o Ven:. M:. (Leão), ocupando a posição da Sephirot KETHER, o 1º Vigilante na coluna do NORTE (Sephira HOD) e o 2º Vigilante na coluna do Sul(Sephira CHESED). À direita do V:. M;. o 1º Diácono, acima do Orador (Sephira Binah). Rodeando a loja, com o Painél de Mosaicos ao centro, a Roda de Samsara com suas inúmeras imagens e simbolismos, que comentaremos aos poucos. Finalmente, destaca-se o Triângulo Pitagórico, com seus vértices no 1º diácono, 1º e 2º Vigilantes. Simbolismo forte que irá explicar o “caminho” percorrido pelo 1º e 2º Diáconos na abertura da loja, levando especial “mensagem”. Os irmãos já se questionaram o POR QUE de ser este o caminho percorrido pelos diáconos?
Ao lado do V:.M:. usualmente senta-se o ir:. Past Máster. Seria ai o melhor lugar para um ir:. na função do P:.M:.?
Na interpretação de Otmanu, ao deixar o cargo de V:.M:., o ir:. P:.M:. deveria deixar o Oriente, caminhando no sentido anti-horário (parte superior do símbolo ‘∞’), e rodeando o trono do LEÂO, retornar ao Ocidente, onde caminhando no sentido horário ocuparia uma posição na coluna do 2º Vigilante.
Como os ‘anjos’, que no sonho da “Escada de Jacó”, subiam (e também desciam) a escada, simbolizado a humildade conquistada pelo sucesso da ascendência, e compreendendo que é necessário retornar (descer a escada) para auxiliar os irmãos em sua ânsia em progredir (ascensão da escada jacobiana). Permanecer no trono de Salomão, ainda que ladeando o V:.M;. significaria a perda da humildade, típica da maioria dos humanos que crescem “na vida”, e se esquecem dos necessitados que ficaram para trás. Está e uma interpretação de Otmanu, que nos desperta a curiosidade do buscador, na ânsia do conhecer.
E você, meu caro irmão, já questionou esta situação? Qual é o seu ponto de vista? Afinal, como ‘livre pensador maçom’, não é interessante buscarmos (com liberdade de pensamento) nosso próprio entendimento do ‘por que’ e “de onde” as coisas tem origem?

E tem muito para buscarmos!

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