terça-feira, 29 de setembro de 2009

Oração aos Maçons - Uma Farsa

Senhor e Grande Arquiteto

Nós nos humilhamos à Teus pés e invocamos o Teu perdão, pela heresia que, no curso dos séculos, nos impediu de reconhecer em nossos irmãos maçons os teus seguidores prediletos.

Lutamos sempre contra o livre pensamento, porque não havíamos compreendido que o primeiro dever de uma religião, como afirma o Concílio, consiste em reconhecer o direito de não se acreditar em Deus.

Havíamos impensadamente acreditado que um sinal da cruz pudesse ser superior a três pontos formando uma pirâmide.

Por tudo isso nos penitenciamos, Senhor e, com o Teu perdão, Te rogamos que nos faça sentir que um compasso sobre um novo altar pode significar tanto quanto velhos crucifixos.

Amém!

- Oração escrita por Sua Santidade o Papa João XXIII (Cardeal Ângelo Maria Guiuseppe Roncalli) e publicado no Journal de Géneve, em 08 de Setembro de 1966.

De: Jose Castellani <jcastellani@uol.com.br>
Data: Quarta-feira, 4 de Novembro de 1998 10:00Assunto: Re: UFG - Publicações e mais

É preciso esclarecer que, em 1966, por publicação em jornal italiano, surgiram três "orações" de João XXIII : aos judeus, aos protestantes e aos maçons. Na época --- eu já era iniciado --- houve o maior oba-oba , entre os maçons, como se aquilo fosse um enorme galardão. Mas a ducha de água fria veio , em 1967, quando se descobriu que as três orações ERAM APÓCRIFAS , ou seja , FALSAS , escritas por outra pessoa , em nome do papa , que já havia falecido em 1963 , três anos antes da publicação. Isso foi PROVADO, mas ainda habitou as publicações maçônicas por mais uns três ou quatro anos , desaparecendo no início da década dos 70. Lamento, apenas, que essa farsa tenha sido revivida, há pouco, por um Grão-Mestre do Grande Oriente Paulista, o qual influenciou um obreiro do G.O. de São Paulo, fazendo com que este publicasse a patranha no Boletim Oficial, sem qualquer pesquisa e sem procurar se inteirar da verdade dos fatos. Quando será que os maçons vão aprender a não acreditar em histórias da carochinha, sem um mínimo de pesquisa?
José Castellani.

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