terça-feira, 13 de outubro de 2009

O Véu de Maya

Véu que impede as pessoas de enxergarem a verdade, as pessoas vivem em um mundo de ilusões, ou seja, maneiras diferentes de interpretar a realidade do que ela pode ser. (Chopenhauer)
Não há nada sobrenatural, há coisas naturais que a ciência não alcança. Nossos cinco sentidos não dão conta de toda a realidade, seria pretensão pensar assim.
A linguagem e o intelecto não bastam para apreender a instância superior. Pode haver aspectos diferentes, mas uma só verdade. Brigar por religião é a maior estupidez de todas.
Não há coincidências ou acidentes, é tudo orquestrado. É a Dança de Lila. Tire o Véu de Maya da frente dos olhos. Todos representamos papéis, o mundo é um eterno vir-a-ser, tudo flui. Olhe através do espelho.
Abaixo a dialética, viva a quadrilética, viva o quadril e o jogo de cintura. Drible a adversidade, evite o choque.
A História não acabou, a Ciência não acabou. Ciência e religião podem vir a se fundir numa Era da Razão. Precisamos de um novo Século das Luzes, de uma mudança radical de paradigma. Esta estrutura está falida e fadada à débacle
O Universo é uma estrutura dentro de outra, dentro de outra, ad infinitum. Já alcançamos até partículas subatômicas, que não são exatamente sólidas, e sim processos e interações; e até galáxias distantes, mas nada garante que não haja algo acima.
O espaço é uma projeção do universo quadridimensional, que por sua vez é uma projeção do universo pentadimensional. Em cinco dimensões, todos os nós se desatam. Espaço-tempo-amor. O Amor (Eros Original) é o princípio de tudo: imortal, incriado e perfeito (esférico para os gregos obcecados por geometria).
Lógica abstrata nos ajuda com todo o resto pois todas faculdades humanas são unas e indissociáveis. A Razão prevalecerá desta vez.
Não há escolhidos (chosen ones), somos todos um. A alma de cada um é uma manifestação de uma alma coletiva, o somatório de todas as energias, mensuráveis ou não.
Por que trocar seis por meia dúzia se dá pra virar tudo de ponta-cabeça e ter nove, novo, nova era?
Os gregos se referiam ao tempo em que os homens eram sábios, a Bíblia ao paraíso perdido; a árvore proibida era a do conhecimento, nada a ver com sexo. Virgindade não está no hímen, está na mente. O Paraíso Reencontrado é a volta à origem. Somos todos nômades, ninguém pertence a ninguém!

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