Quando deixamos de agir contra uma empresa de telefonia que presta mal e porcamente seus serviços, estamos permitindo a continuidade de uma situação que não mudará, portanto a nossa omissão está permitindo a continuidade de uma situação conservadora, de não mudança. O mesmo ocorre quando nos propomos distanciar da participação na política propriamente dita, ou seja, aqueles que pregam votar nulo ou em branco ou em qualquer um, sem pesar prós e contras, estarão garantindo a continuidade de tudo isso que aí está, um Congresso desmoralizado e indecente e, conseqüentemente, um país com fartos problemas em todas as áreas.
Um dos objetivos deste blog e nos fazer parar, por três minutos talvez, mesmo porque o dia a dia não nos permite muito mais do que isso, para fazermos um MOMENTO DE REFLEXÃO. E a reflexão sobre nossa posição diante da política no Brasil de hoje é das mais necessárias, é urgente. Precisamos enxergar com um olhar mais crítico e pensarmos em que sentido contribuir para mudarmos nossa realidade. Fernando Pessoa em “O Guardador de Rebanhos” disse:
"Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais".
Mais adiante ele diz:
“Porque eu sou do tamanho do que vejo,
E não, do tamanho de minha altura...
”Por fim Bertolt Brecht resume de maneira magistral qual é o pior tipo de analfabeto:
O Analfabeto Político
Bertolt Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
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