sábado, 31 de outubro de 2009

Virtudes Humanas x Orgulho e Preconceito

A educação de família não dever restringir-se a algumas normas de etiqueta ou mesmo a algumas simples admoestações quando faltam os bons modos. Mas a educação recebida em família deve contribuir para o florescimento de toda a personalidade e caráter da criança. Para isso é preciso aprender a conhecer nossas reais motivações e modos de agir mais cotidianos.

No mesmo dia, com intervalo de alguns minutos duas pessoas "conversavam" comigo criticando o local onde estávamos, as pessoas, as opções. Ao mesmo tempo explicavam-se por motivos que elas criam "nobres". Todas as pessoas que distribuem críticas gratuitas e que procuram elitizar-se com suas razões estão envolvidas em orgulho e preconceito. Mas como nossos defeitos não andam sozinhos - assim como nossas virtudes - essas pessoas em especial causaram escândalo em quem as ouvia e dano à imagem da instituição ao criticar por motivo fútil os esforços da vítima de sua malediência. A omissão também vem junto porque apesar de estarem ali se beneficiando do que a instituição lhes oferecia, não faziam nada pela instituição apesar de crerem-se autorizados a julgá-la e condená-la previa e publicamente, já que ninguém da instituição estava lá para defender-se das especulações maledicentes. Como só tem a si mesmas como assunto primordial de suas vidas é inevitável que o único que possam oferecer são suas críticas, tidas por eles como entendimentos superiores, seja por que motivo for.

Deve-se fazer crítica construtiva. Mas não critíca gratuita ou destrutiva. Provocar nos outros dúvida, ressalva por motivo fútil é um escândalo que leva no mínimo ao desânimo e à suspeita sobre os outros, sejam pessoas ou instituições. Todos tem direito à sua boa fama e não se pode abalá-la para exaltar-se, ou para simplesmente "conversar". Pessoas que "conversam" com críticas, malediências, raivas e ressentimentos, piadas e vulgaridades, como temas compulsivos e sistemáticos, não estão de posse de si mesma e movem-se por outros móveis menos nobres que um coração humano e cristão. O melhor remédio para isto é - sem sombra de dúvida - uma boa Confissão.
Ser humilde, amar, servir, ter a Deus como presença constante e amorosa conosco nos ajuda a viver da melhor forma e com prudência. E, sem omitir-se nos bons conselhos que possamos e devamos oferecer, procuremos não ser destrutivos com críticas ácidas, mas aconselhar visando o bem da pessoa ou instituição. Preferencialmente nos dirijamos diretamente ao encarregado e de preferência tendo algum crédito para "meter-se", e sempre pelo bem de quem socorremos com nossa observação e não para nos exaltarmos. Jamais fazendo uma rodinha de amigos no qual propomos um tema maledicente e sensacionalista que só visa dizer como os outros " são inferiores" à mim.
As razões que nos motivam e as justificativas racionais de nossas críticas falam mais do que somos, das virtudes humanas que realmente possuímos, do que daquilo ou daqueles que falamos. Todo elistismo pelo qual procuramos nos distinguir não nos dará o valor da posse real da virtude da humildade ou da caridade para com os demais. Pratique o amor e não a maledicência.


Cuide e regue seu coração de oração. Mas que cuidado com as boas maneiras um coração unido a Deus por oração tem melhores sentimentos e palavras para oferecer na vida em sociedade.

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